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:: 19/nov/2024 . 21:01

O PRIMEIRO HOMEM BOMBA TUPINIQUIM

Na história da humanidade não sei qual foi o primeiro homem bomba, mas foi coisa do sapiens há 30 mil anos. Pode ter iniciado a partir dos chineses, os inventores da pólvora. De qualquer forma, é uma ação de fanatismo suicida, bem como uma forma “corajosa” de protesto, como do vietnamita nos anos 60 contra a invasão norte-americana.

Os primeiros suicidas que explodiam o próprio corpo apareceram entre os séculos XIV e XVI. Mais recente, na Segunda Guerra Mundial, tivemos os soldados kamikazes japoneses bem treinados que explodiam seus aviões cheios de bombas em terra para destruir seus inimigos, sem promessa de ganhar um lugar no reino dos céus com várias donzelas. O prêmio era se eternizar como heróis pelo imperador.

Existe também o japona que se suicida com sua espada quando se sente envergonhado ao cometer uma ofensa social ou um ato de corrupção. Ele se sente destruído por dentro pelo que fez de errado e prefere tirar a própria vida. Imaginou se os brasileiros topassem fazer isso? A maioria se suicidaria. Não sobraria quase ninguém em Brasília.

No entanto, foram os fanáticos islâmicos do grupo Al-Qaeda, de Osama Bin Laden, que botaram para quebrar, com direito a um harém nos céus. Depois vieram os islâmicos radicais que tentaram criar um califado entre o Iraque e a Síria.

Todos os escolhidos passam por uma lavagem cerebral, são instruídos em escolas e bem treinados para a missão. Tem que ser cabra macho, ou cabra da peste! O assunto aqui é sério, gente, mas vamos tornar mais leve deixando a questão política de lado.

Bem, vamos parar de ôba-ôba e falar do primeiro homem bomba brasileiro tupiniquim, um extremista trapalhão que não conseguiu nem acertar a estátua da Justiça em frente ao Superior Tribunal Federal. Não me importa aqui sua ideologia ou propósito político, mas o cara era uma besta fera mesmo com seus fogos de artifício que nem sabia manejá-los.

Na fuga, o catarinense Francisco Wanderley Luiz, dizem que ele era um chaveiro, depois de várias tentativas, tropeçou e as bombas explodiram em seu corpo. Primeiro foi para Ceilândia, depois alugou um trailer em Brasília e lá foi ele com seus fogos de São João antes do tempo. Um péssimo fogueteiro fazedor de chaves.

Acho que nem tinha intenção de se suicidar. Se ele queria mesmo fazer essa loucura, primeiro tinha que passar por um campo de treinamento no Iêmen, no Afeganistão ou no Paquistão, mas não falou com os caras antes e nem tinha grana para receber uma consultoria profissional! Coisa de doido amador!

Francisco não passava de um marinheiro de primeira viagem que enjoou no mar. Trágico e cômico, não passa de uma história cheia de trapalhadas. Já reparou que o Brasil gosta de imitar as outras civilizações desde os tempos coloniais!  Pois é, copia atrasado e também acaba com a imitação tempos depois. Veja o caso dos celulares nas escolas.

Um “terrorista” falso, como a nossa Black Friday (“sexta-feira negra”), um invento comercial dos ianques no século XIX, ligado ao Dia de Ação de Graças. No Brasil começou a aparecer nas lojas em 2010 e virou um mês de enganação ao consumidor. Como tudo aqui se leva na gozação e na piada, passaram a chamar de Black Fraude.

O “Chico” se deu mal em sua intentona revoltosa e levou uma lapada de fogos. Sei que não devemos debochar da miséria dos outros, mas o moço era um tonto perturbado da cabeça. Bem que o Zorro avisou que não ia dar certo e os islâmicos radicais fanáticos devem ter rido das cenas. O super-homem e o Batman não gostaram do que viram, nem o Homem Aranha.

Foi um “auê” de soldados no Planalto, correndo pra lá e pra cá. Nunca tinham visto aquilo de homem bomba no Brasil! Se a moda pega, na próxima vão chamar um instrutor islâmico, mas antes vai ter que decorar o alcorão para ter a recompensa de um pedaço no reino celestial com belas mulheres, de preferência brasileiras.

 

 

 





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