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NA ESTRADA COM A LITERATURA

“ANÉSIA CAUAÇU”

CIDADE E UESB 003 - Cópia

O gênero literário tem um celeiro de talentos espalhados na região sudoeste do estado, mas ainda pouco reconhecido por nossa gente e pelos poderes públicos. Entre outros podemos citar o escritor e professor de Literatura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Uesb, Domingos Ailton, de Jequié, que recentemente lançou o livro “Anésia Cauaçu”.

Numa viagem pelo sertão de Jequié, através de pesquisas em jornais baianos e documentos do passado (período do final do século XIX ao ano de 1930), o autor apresenta a primeira mulher cangaceira e seu bando. A obra, em forma de romance, é uma ficção regional misturada à realidade.

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CURTA AS CURTAS

VÁ ENTENDER!

Num dia o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, autor de “O Abuso de Poder do Estado”, manda soltar todos os acusados da operação “Lava-Jato” da polícia federal, no outro decide retorná-los à cadeia. Vá entender o humor dos poderes neste país! Explica-se que o motivo da libertação foi porque o ministro recebeu as informações adicionais dos processos do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, no Paraná. Em plena era da informática e da tecnologia, eles (juízes) não conseguem se entender e se comunicar. Parece que estamos vivendo em outro planeta!

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NINGUÉM LIGA MAIS PRA ELES

CIDADE E UESB 004 - Cópia

Antes eram as fichas telefônicas e depois vieram os disputados cartões. Fazia-se filas para se conseguir uma ligação. Estou me referindo aos chamados “orelhões” (haviam também as gabines) que hoje estão abandonados nas ruas da cidade. Com o telefone móvel, o celular, ninguém liga mais pra eles.

Num percurso por todo centro da cidade de Vitória da Conquista nesta semana, não vi nenhuma pessoa procurar o velho “orelhão” para dar uma ligada, e nem adiantaria porque a maioria não funciona mais. Os aparelhos agora fazem parte do patrimônio decorativo das ruas e avenidas.

Há pouco mais de dez anos as reclamações eram direcionadas ao não funcionamento dos orelhões, e os cartões telefônicos eram negociados no mercado como moeda de troca. Hoje, ninguém liga mais se eles estão quebrados. 

A tecnologia avançou e atualmente a grande maioria dos brasileiros tem mais de um celular na mão. Segundo última pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil fechou o mês de abril com 273,6 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, mais que a população do país.

O que não deixou de existir foi o mau serviço prestado pelas operadoras telefônicas. As ligações estão sempre caindo e em determinados locais nem adianta tentar falar com alguém. É isso aí: do velho sistema para o novo e, mesmo assim, o consumidor é sempre o penalizado e ludibriado.  

RACISMO NO ESPORTE (II) – jornalista Carlos Gonzalez

Fruto proibido desde os tempos de  Adão e Eva, a maçã, nos últimos anos, passou a bola para a banana, “arma” dos que praticam o hediondo crime de racismo, embora, para muitos atletas, principalmente os tenistas, a fruta, cultivada em 130 países, rica em potássio e fibras, seja uma fonte de energia, eliminando o cansaço físico e mental e mantendo os altos níveis de açúcar no sangue, proporcionando maior disposição durante as competições.

  Provavelmente, pelo alto preço, a banana não tem sido usada por torcedores preconceituosos nos estádios brasileiros. Nos campos da Europa é mais comum e os arremessos das arquibancadas são acompanhados de sons e gestos, imitando os gorilas. Jogadores africanos são os mais agredidos, mas, recentemente, ganharam destaque na imprensa episódios envolvendo o lateral Roberto Carlos, na Turquia, e o também lateral, o baiano Daniel Alves, na Espanha, além do árbitro Márcio Chagas da Silva.

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SEMANA DA COMUNICAÇÃO

CIDADE E UESB 010 - Cópia

Comentei outras vezes que a universidade, no caso local da nossa Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Uesb, deve estar sempre  interagindo com a comunidade que foi a responsável pela sua criação. Não entendo, por exemplo, porque a Semana da Comunicação, uma iniciativa do Colegiado do Curso de Jornalismo, não poderia ser realizado no centro da cidade e aberto aos interessados da sociedade. Conhecimento deve ser compartilhado.

Bem, mas isso não é o caso específico da discussão. Mais uma vez, a Semana da Comunicação está na sua IX edição e foi aberta terça-feira (dia 20) recebendo o professor da Universidade Federal do Recôncavo, Sérgio Matos com quem tive a honra de trabalhar ao seu lado por muitos anos no jornal A Tarde.

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FORRÓ DE CANTORIA

FORRÓ DE CANTORIA 007

Êta, moço! Boa música de raízes da terra, misturadas ao melaço de cana, esse projeto “Forró de Cantoria” montado pelos compositores e cantores Mano Di Souza, Papalo Monteiro, Dorinho Chaves e sua ritmada banda de triângulo, zabumba e saxofone. Pode pegar a estrada que vai ser um sucesso por onde passar!

Pena que não tinha ainda uma multidão para aplaudir estes grandes artistas, mas os cabras fizeram um show e tanto na quinta-feira à noite (dia 15 de maio) no espaço do Theatro Carlos Jheovah. Numa mistura final de forró e cordel, o Forró de Cantoria encantou o público presente.

Foi um show imperdível de Mano Di Souza e Papalo Monteiro no violão, e Dorinho cantando e contando suas belas histórias.  O projeto está pronto, bonito e pode se espalhar neste mundão para propagar suas criações.

Temos aqui na terra de Elomar e Glauber Rocha grandes talentos musicais, pena que contam com pouco apoio dos poderes públicos e do setor privado. A população também precisa chegar junto e prestigiar a iniciativa.

Na ocasião foram apresentado os novos  CDs de Mano Di Souza e Dorinho Chaves, este em parceria com Alisson Menezes, que também estava lá acompanhando. Lídia Rodrigues estava empolgada e não parava de filmar o show. Precisamos despertar Vitória da Conquista para a cultura e reviver aqueles tempos das décadas de 50 e 60. Parabéns ao grupo!

QUE LEGADO?

Melhor seria que o governo Dilma do PT fizesse mea culpar e reconhecesse que a briga há sete anos para que o Brasil sediasse a Copa do Mundo foi um erro do que tentar convencer o povo que o evento vai deixar um legado de grande importância para a população. Que legado?

Isso é puro engodo e não dá pra colar diante dos fatos. O marqueteiro do governo bem que poderia mudar o discurso e encarar a realidade, pois o povo não está mais nessa. Grande legado para a Fifa que vai embolsar tudo em dólares e euros e deixar aqui estádios vazios. A esta altura muita gente esqueceu do estádio João Avelange que está lá todo enferrujado no Rio de Janeiro.

A verdade é que é lamentável dizer, mas estamos na boca de uma convulsão social de proporções não previsíveis. Nas ruas, as categorias de trabalhadores pedem aumentos salariais de 30%. Assim vai quebrar a banca, ou a economia que já está descendo pela ladeira, com a inflação subindo a outra.

Grupos mascarados quebram estabelecimentos comerciais e até a polícia militar, com suas greves inconstitucionais, abre espaço para os aventureiros de plantão fazerem saques e arrastões. O povo levanta bandeiras reivindicando melhorias na educação, na saúde e mais segurança.

Em 1970, em plena ditadura militar, o presidente Médici esguia estádios de  futebol em todos os estados, mas ninguém ousava contrariar ou contestar porque seria levado para os porões das torturas e lá sumia.

Estamos numa democracia (não é a ideal) e a presidente precisa aprumar o prumo para acalmar os ânimos e não ficar enganando que a Copa vai deixar um grande legado. A esta altura “Inês já é morta” e não dá mais para tapiar com pontuações que só fazem mais irritar e revoltar a população.

SOBRE NOSSAS FERROVIAS (III)

A LUTA PELA VOLTA DOS PASSAGEIROS

E O TREM SE FOI - Cópia

De Mapele para Camaçari já existem trilhos para o transporte de cargas. Em 2006, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) chegou a aprovar projeto de restauração das linhas para 15 regiões do Brasil entre municípios com mais de 100 mil habitantes dentro de uma extensão de 200 quilômetros das capitais.

A Bahia chegou a ser contemplada com os trechos Salvador – Alagoinhas (128 km) e Salvador Cachoeira (138 km). Os trens passariam por Camaçari (210 mil habitantes), Simões Filho (140 mil) e Alagoinhas (190 mil). Enquanto nada acontece, vários movimentos de Ongs, como o Movimento “Trem Ferro”, “Ver de Trem” (criado em 1991) lutam para a volta dos trens passageiros.

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NA ESTRADA COM A LITERATURA

Nosso blog “aestrada” não tem o propósito de ser noticioso, voltado ao factual, nem tem o caráter comercial, embora aceitamos qualquer colaboração e apoio para o seu sustento. Tudo isso já foi dito aqui na sua abertura. Nossa intenção é com o fazer pensar dialético, discutir e divergir através de textos críticos e opinativos, sem perder a atualidade midiática.

Aos poucos vamos criando espaços de discussão que serão permanentes, como colunas sobre literatura, cinema, teatro, música e demais linguagens artísticas. Agora mesmo estamos montando o espaço “Na Estrada com a Literatura”, para postagens de poesias, crônicas, contos, lançamentos de livros e autores (especialmente regionais) e críticas literárias.

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HUMILHAÇÃO!

Até que enfim alguém explicou porque baianos e brasileiros em geral tomam medicamentos sem prescrição médica. Na edição do dia 11 de maio (domingo) o jornal a Tarde publicou uma matéria esclarecedora do repórter Franco Adailton onde a maioria dos entrevistados diz que se automedica porque tem dificuldade de marcar uma consulta.

Está aí a explicação mais convincente e realista possível. Todos sabem que o SUS no Brasil é uma humilhação e uma vergonha. Basta ver as pessoas estiradas nos corredores dos hospitais e se contorcendo de dor no aguardo de uma vaga. Não precisa ir longe, é só visitar o Hospital Regional de Vitória da Conquista.

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