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:: ‘Notícias’

ELES DERAM SIGNIFICADO ÀS NOSSAS VIDAS

Não aos fúteis e mercantilistas das palavras vazias que se vão ao vento e se perdem em pouco tempo. Temos que fitar o olhar naqueles que ao longo dos anos se eternizaram, deram significados às nossas vidas e sentidos às nossas existências. Lembremos dos grandes mestres, por exemplo, da época em que ainda se tinha um ensino público de qualidade.

Tivemos no Brasil, no início do século passado e entre as décadas de 50 ao final dos 70, um período esplendoroso do saber cultural, da escrita, da poesia, da composição musical, das letras, do teatro e até da política, nomes que nos valorizaram e deixaram suas marcas na história. Depois fomos entrando na era das trevas, despedaçada em recortes cinzentos e sombrios.

Nesse emaranhado de mentiras e engodos em que vivemos hoje, tempos insustentáveis e efêmeros porque são desprovidos de base intelectual, moral e ética, devemos mirar no cabedal de um Érico Veríssimo, de um Guimarães Rosa, de um Carlos Drummond, Manoel Bandeira, José Lins do Rego, Jorge Amado, Ariano Suassuna, João Cabral de Mello Neto, João Ubaldo, Adonias Filho, Euclides Neto e tantos outros do naipe literário.

Com sua voz inconfundível, melodiosa e de lamento, o “Apenas um Rapaz Latino Americano”, na pessoa de Belchior, partiu do nosso convívio para outra dimensão, mas nos deixou significado, como as composições de “Ouro de Tolo”, “Guitã”, “Sociedade Alternativa” e “A Solução é Alugar o Brasil”, na sonoridade rebelde e contestatória do baiano Raul Seixas.

“Cálice”, “Roda Viva”, de Chico Buarque, “Travessia” e “Canção da América”, de Milton Nascimento e todo seu grupo do Clube da Esquina, Tom Jobim e o poeta Vinícius de Moraes, “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso, “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, “Ponteio”, de Edu Lobo, “Pra Não Dizer Que não Falei das Flores” e “Canção Nordestina”, de Geraldo Vandré e mais uma extensa lista de clássicos do samba, da Bossa Nova e de autores-compositores da música popular brasileira nos dão e vão sempre nos dar significado às nossas vidas.

Não a esses pagodeiros, arrochas, axés e duplas sertanejas que brotam como cogumelos aos montes, de sons barulhentos, bizarros e desafinados, com letras melosas comerciais de baixo nível que contaminam e emporcalham as cabeças dos nossos jovens que freneticamente pulam e gritam nas plateias, fazendo tudo que os marombados ordenam lá do alto de seus palcos de rebolados e de bumbuns. Não aos intrusos desconhecidos bárbaros de outras plagas que descaracterizaram nosso autêntico forró, hoje cheio de oportunistas e aventureiros.

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SEM AS FESTAS DAS ROMARIAS

Bom Jesus da Lapa nas épocas das festas do Divino Espírito Santo, de Nossa Senhora da Soledade, do Bom Jesus e do Sagrado Coração recebe multidões de todas as partes do Brasil e até do exterior. O movimento é intenso, do final de maio a outubro, mas um paradeiro nos outros meses, especialmente com a crise econômica em que o país atravessa. Conforme constatei em viagem, veja as imagens da Lapa sob outro ângulo. As ruas ficam vazias e a reclamação dos lojistas e de pessoas que prestam serviços, como fotógrafos, por exemplo, é geral. São fotos diferentes.

 

V

Vazio na esplanda da Gruta de Bom Jesus da Lapa indica como fica a cidade fora das romarias (fotos Jeremias Macário)

A subida ingrime ao alto do Cruzeiro, um percurso que todos romeiros fazem para pagar promessas. É muito puxado e difícil de fazer, exigindo bom preparo físico, mas vale a pena.

A entrada da Lapa para quem vem de Vitória da Conquista, de outras regiões do sul da Bahia e do Brasil.

A LAPA DA BELEZA E DA TRISTEZA

Por muito tempo o Rio São Francisco, o popular Velo Chico, que atravessa cinco estados do Nordeste, foi só alegria, fartura, abundância e muito prazer, com seus barcos e vapores deslizando no seu leito, pescadores com redes cheias de peixes, ribeirinhos tomando banho e dele tirando seus sustentos.

O tempo passou e o homem perverso, cruel e egoísta foi destruindo suas margens, suas matas, nascentes, afluentes e nada repôs para manter o Velho Chico exuberante, sadio e forte. Hoje ele está decadente, solitário, fraco e dá dor e tristeza ver seu semblante enrugado, doente numa enfermaria de UTI.

Foi com essa aparência macabra que, mais uma vez, vi o Velho Chico na semana passada em Bom Jesus da Lapa, cuja beleza da sua gruta contrasta com a feiura do rio, um anêmico que ainda está doando sangue, como diagnosticou o senador Otto Alencar.

É isso mesmo, todos os governos, desde Collor, simplesmente fecharam os olhos para a morte lenta e gradual do rio. De Juazeiro até o mar todos os afluentes morreram. A vazão do Logo do Sobradinho caiu de 700 para menos de 600 metros cúbicos por segundo. Fizeram uma transposição sem revitalização. A continuar assim, dentro de dez ou 20 anos o Velho Chico dará seus últimos suspiros.

Mais uma vez, o governo federal, através da Codevasf, divulgou, na semana passada, o Plano de Preservação e Recuperação de Nascentes da Bacia do São Francisco. Aliás, o plano foi lançado em dezembro do ano passado como projeto-piloto no município de Santana onde existem 33 nascentes. Agora, é mais uma vez esperar, já que os grandes afluentes Corrente e Rio Grande estão com suas mortes também previstas para pouco tempo.

Da tristeza para a beleza, a Gruta da Lapa que a visitei por várias vezes por dever do ofício jornalístico, continua linda de encher os olhos de romeiros e turistas. Confesso que desta vez, a passeio, vi a Gruta e a cidade por outro ângulo, caprichando nos detalhes, conforme as imagens captadas pela minha lente, inclusive lá do alto do cruzeiro depois escalar 322 metros íngremes de muitas pedras.

Sempre superlotada de romeiros e turistas do Brasil inteiro, desta vez vi a Lapa vazia e sonolenta, ainda muito carente de estrutura e organização, tanto do poder público como empresarial. Veio à minha mente a Lapa dos 300 anos de romarias, data que tive o privilégio de registrar nas páginas do jornal A Tarde como repórter.

Desta vez tive a honra e a graça de rever as grutas (Santa Luzia) praticamente sozinhas, na bela e prazerosa companhia da minha esposa que ficou encantada com a visita. A religiosidade e a fé ali são profundas, misteriosas e estão presentes nas promessas e nas imagens. Coube à construtora natureza fazer tudo perfeito durante milhões e bilhões de anos.

Fora a estrutura hoteleira, bares e restaurantes ainda deixam muito a deseja, principalmente em termos de higiene. Frequentei um desses restaurantes e confesso que fiquei horrorizado com o péssimo atendimento e as condições sanitárias, bem abaixo do nível. A coisa mais difícil, numa cidade às margens do rio, é encontrar uma comida de peixe, sinal da morte anunciada do Velho Chico.

As vias no centro continuam entupidas de ambulantes e vendedores de todas as partes. O trânsito é complicado em meio a pedestres, motos e bicicletas.  O mercado da cidade, cuja obra de três anos ainda não foi concluída, continua a funcionar num sujo barracão, sem a mínima estrutura. Bom Jesus da Lapa precisa de um visual mais decente em todos os aspectos, que seja à altura da beleza da Gruta do Bom Jesus.

 

AS TORRES NA PAISAGEM DO SERTÃO

De uma paisagem árida sertaneja de mata rala e baixa brotam do chão torres aerogeradoras de energia eólica, cortando os municípios de Caetité, Igaporã e Guanambi, lembrando os moinhos de vento de D. Quixote, de Miguel de Cervantes.

Quem passa de carro tem mais um visual para apreciar num horizonte a perder de vista bem além da Serra Geral. De Caetité para Igaporã, as torres eólicas cruzam a pista entre altos cortes abertos nas rochas de pedras como se fossem tuneis. Por ser estreita, sem acostamento, a estrada é muito perigosa e requer cuidado dos motoristas.

Depois de tanto tempo, somente agora o estado e o setor privado, principalmente, descobriram a abundante riqueza dos ventos no sertão do Nordeste, que podem ser aproveitados para produzir energia limpa como alternativa ao combustível fóssil e mesmo da derivada das usinas hidrelétricas que impactam o meio ambiente.

Com a complementação das linhas de transmissão da Chesf, que, infelizmente, demoraram de chegar (coisas do nosso Brasil atrasado), e  mais a implantação de outros projetos nas regiões de Morro de Chapéu e municípios do norte do estado (Juazeiro), a Bahia passa a ser o maior produtor de energia eólica do Brasil.

O certo é que os moinhos de vento estão avançando e cobrindo boa parte da paisagem do semiárido da Bahia, como aqui no sudoeste, com seu charme majestoso e imponente fruto da engenharia do homem. Suas hélices giram entre morros e serras ao sabor dos fortes ventos do sertão.

Guanambi – fotos Jeremias Macário

Do sol escaldante do sertão também brota a energia solar através de placas fotovoltaicas, como o maior parque do país que acaba de entrar em operação em Bom Jesus da Lapa, na Bahia, a terra das romarias. A área tem altos níveis de radiação solar, atendendo as necessidades do Brasil na geração de energia nova e limpa. O novo parque da Enel Brasil Participações tem capacidade para atender a demanda anual de mais de 166 mil lares brasileiros.

 

 

QUEM SÃO OS CULPADOS PELAS BADERNAS?

É só fazer um retrospecto da história mais recente da política brasileira dos últimos 20 anos e aí teremos os verdadeiros culpados pelas badernas e vandalismos de quarta-feira desta semana em Brasília. Está se esgotando o limite de paciência dos abusos praticados pelos três poderes, especialmente o legislativo através do desacreditado Congresso Nacional.

Há anos que os parlamentares e governantes falam de costas para o povo e de frente para seus interesses particulares. Tudo começou com as alianças espúrias e ordinárias feitas pelo PT com gente sabidamente corrupta, inescrupulosa, aproveitadora e oportunista que só quer meter a mão nos cofres públicos.

Veja o que diz o filósofo norte-americano, Noam Chomsky, a respeito da política das esquerdas na América Latina: “É doloroso ver o Partido dos Trabalhadores no Brasil – que implantou medidas significativas – simplesmente não poder manter as mãos fora da registradora”. Segundo ele, este partido juntou-se à elite extremamente corrupta, que está roubando o tempo todo, para tomar parte no esquema e ficou desacreditado.

Nas mordomias e nas benesses, das quais não cedem, os políticos continuam fazendo pouco caso e tripudiando do povo, agravando mais ainda a situação com roubos e recebimento de propinas. É revoltante ver nas imagens o deputado federal Rodrigo Rocha Loures, fazendo papel de moleque de recado, como um rato correndo em fuga num restaurante com uma mala de dinheiro, ou melhor, de queijo recheado.

Há quanto tempo esse pessoal vem subestimando a inteligência da nação, tratando a todos como otários que nada entendem? Tanto uns como os outros, tanto a direita burguesa como a chefia da esquerda suja que se lambuzou com a elite em roubalheiras, incitam os brasileiros cordatos, pacientes e esperançosos a cometerem violência, truculência e baderna.

Como se não bastassem as provocações e pirraças, vão para o horário eleitoral na televisão falar em sacrifícios, em Brasil melhor, em ética e moral. Tipo Roberto Jefferson, o homem do mensalão, que disse que o país está nesta situação porque não implementou medidas tributárias e de facilitação do capital. O Brasil está assim porque ainda tem gente como ele.

Todos eles são fustigadores da paciência do povo e verdadeiros responsáveis pela convulsão social que bate à nossa porta. Para completar, depois de um impeachment comprado, nos empurraram um presidente inidôneo envolvido com crimes ilícitos e trapalhão, que insiste aprovar com seu bando de deputados e senadores, reformas que escravizam o trabalhador até sua morte, sem direito a uma aposentadoria digna. Tudo que está havendo é culpa deles que não querem fazer uma reforma política como o povo deseja.

Quem há anos transformou o Brasil numa baderna ao ponto de convocar as forças armadas a tomar as ruas, assustando a todos com a volta da ditadura militar? Quem nos colocou neste buraco sem saída e sem alternativas para colocar o país nos trilhos? Se vamos ter Diretas Já que se vote também uma emenda à Constituição tornando inelegíveis todos os investigados de roubo pela Operação Lava Jato.

 

INFERNO – DAN BROWN

AUTOR DE O CÓDIGO DA VINCI

Coloque um casal de coelhos em alguma ilha deserta e não interfira em sua procriação. Em alguns anos eles irão destruir o ecossistema e, então, não sobreviverão por muito tempo. Assim pode acontecer com a superpopulação humana que pode entrar num colapso global e se autodestruir se não houver um controle.

O matemático inglês Thomas Robert Malthus, no século XIX, fez vários alertas sobre a questão demográfica. Em seu livro “Ensaio sobre o Princípio da População”, Malthus alertou que “O poder da população é tão superior à capacidade da Terra de produzir meios de subsistência para o homem que a morte prematura chegará, de uma forma ou de outra, à raça humana”.

Depois da Peste Negra no século XIV que dizimou um terço da população da Europa, veio a Renascença. “Para alcançar o Paraíso, o homem deve atravessar o Inferno”. Depois das duas grandes guerras, a humanidade viveu um período de renovação e prosperidade, assim aconteceu depois de outras catástrofes. A superpopulação, hoje de mais de sete bilhões de habitantes, é um perigo que precisa ser contido através de métodos anticoncepcionais.

Essas questões de superpopulação, que podem levar a humanidade ao um fim trágico, estão no livro “Inferno”, de Dan Brown, autor de O Código da Vinci, que recorreu à obra “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, para retratar os pecados dos homens na terra e o inferno a que estamos sujeitos, de acordo com as maldades de cada um. Bem que os políticos deveriam reservar um tempo entre suas práticas de propinas para ler “Inferno”.

No prólogo do livro, Dan faz uma analogia da sombra que vive perseguida e foi forçada a viver no purgatório, agindo debaixo da terra qual um monstro ctônico. Já no epílogo diz que o poema de Dante Alighieri falava menos sobre as agonias do inferno e mais sobre a capacidade do espírito humano de suporta qualquer provação.

Destaca o autor que os lugares mais sombrios do inferno são reservados àqueles que se mantiveram neutros em tempos de crise moral. “Em situações de perigo, não existe pecado maior do que a omissão”. No inferno atual do caos político e ético brasileiro, muitos, simplesmente, preferem o silêncio, deixando os maus prosperarem com suas artimanhas e armações satânicas.

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CAETITÉ REÚNE GRUPOS PARA MONTARIA

A festa do 2 de Julho é uma das mais tradicionais de Caetité e a cidade é das poucas da Bahia que comemoram a data máxima do estado. Todos os anos os preparativos se fazem com antecedência e uma das importantes etapas é a discussão de vários tópicos com os representantes do grupos de montaria que abrilhantam os festejos cívicos.

Na noite de 18 de maio, no auditório municipal, os representantes dos grupos se reuniram com a Secretária de Educação, Iamara Junqueira, e representantes desta Secretaria e da de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, tendo por pauta a organização dos grupos nos desfiles, o campeonato de equinos e os ensaios.

Antes dos debates, contudo, representantes do Município de Lagoa Real, última cidade a se emancipar de Caetité, se fizeram presentes para convidar os caetiteenses a participarem dos festejos que lá se fazem em homenagem ao vaqueiro, no dia 4 de junho. Na ocasião os visitantes manifestaram a intenção de também se unirem ao festejo caetieense, este ano com ainda mais vaqueiros.

Além dos grupos de montaria, o representante da Adab, Roberto Leônidas, esteve no encontro para realçar a participação do governo estadual no quanto diz respeito à saúde dos animais. Vários temas foram tratados, mas a deliberação que cabe ser realçada é a data de realização dos ensaios para os festejos, e os grupos que deles ficaram encarregados:

  • No dia 4 de junho, primeiro ensaio, sob a responsabilidade do grupo América, auxiliado pelo Valeu Boi;
  • No dia 11 de junho, grupo Bruto será o responsável, secundado pelo Cavalo de Fogo;
  • No dia 18 deste mesmo mês o ensaio ficará ao cargo da Prefeitura Municipal, a festeira maior, ocasião em que ocorrerá o Levante do Mastro;
  • Dia 25 de junho, último ensaio, será do grupo Rancho de Palha a direção, auxiliado pelo grupo da Palmeira.

A temática paralela da data comemorativa da Independência da Bahia foi definida como sendo “Respeito à liberdade, apreço à tolerância”, que foi explicado na ocasião pela doutoranda Fernanda Oliveira.

Diretoria de Comunicação Social

 

UMA TORMENTA QUE NÃO PASSA NA ENCRUZILHADA DOS DIABOS

As explosões dos camaradas capitalistas da JBS roubaram a cena de Lula e do juiz Sérgio Moro. É que Temer, o senador Aécio e o deputado Rodrigo ficaram com ciúmes e mandaram chumbo grosso com metralhadoras de alto calibre mortífero. Vem aí a bomba de Palocci que pode superar e reverter o placar do jogo sujo. Dentro de toda esta cafajestagem, constata-se que a grande maioria dos advogados é paga em milhões com dinheiro de propinas.

Quem avaliou que as delações da Odebrecht foram as mais venenosas, a esta altura já mudou de ideia com as revelações da JBS que incriminam um presidente da República que simplesmente recebeu um empresário investigado pela Lava Jato na calada da noite em sua residência, coisa que até um bicheiro pé de chinelo evitaria tal contato sozinho. O homem não teme nada.

O inusitado de tudo é que os irmãos Joesley e Wesley, da JBS, ficaram livres como passarinhos de luxo, depois de tantas sujeiras que fizeram comprando parlamentares e governantes. Além do mais, peritos estão apontando irregulares nas gravações que sofreram várias edições e cortes.

Há mais de dois anos o Brasil vive uma tormenta que não passa, apesar de alguns intervalos de calmaria. Vive-se numa encruzilhada dos diabos, os quais estão sempre retornando para cobrar seus pactos maléficos. Nem os pais-de-santo com a força de todos os orixás, médiuns e exorcistas juntos conseguem descarregar este encosto satânico que se incorporou no país.

O território nacional virou um Inferno de Dante onde não há limites para a prevaricação, mesmo em pleno auge dos processos investigativos da força tarefa da Polícia Federal, do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal. Nada consegue deter, conter e saciar a ganância destes diabos que armaram um tabuleiro maligno de armações, complôs e conspirações por mais sangue e almas penadas. Coisas misteriosas, esquisitas e estranhas rondam o nosso reino.

Será que a saída não seria prender todos estes diabos da encruzilhada maldita numa cadeia altamente reforçada e depois jogar a chave fora? Ah, toda área teria que ser isolada com concreto armado à prova de radioatividade nuclear! Poderiam também ser acorrentados e enviados a trabalhos forçados na Coréia do Norte ou na China onde a corrupção é punida com fuzilamento.

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ENCONTRO REGIONAL DO PC do B

Com pedidos de “Fora Temer” e “Diretas Já”, ainda no calor da última crise política da semana passada com as delações da JBS, 18 municípios do sudoeste baiano participaram do Encontro Regional do Partido Comunista do Brasil, realizado no dia 20 de maio, no auditório da Câmara Municipal de Vereadores de Vitória da Conquista.

Além do deputado estadual Jean Fabrício, representando o partido no sudoeste, estiveram presentes os deputados federais Daniel Almeida e Alice Portugal. Fizeram parte ainda da mesa Elias Dourado, coordenador do evento e Elvis Magalhães que organizou os trabalhos.

O encontro foi uma preparação para o Congresso Nacional do PC do B que deverá ser realizado no segundo semestre. Em sua fala, o deputado Jean Fabrício teceu duras críticas ao governo federal, dizendo que o atual presidente da República, depois das denúncias de tentar calar um ex-deputado preso, virou um zumbi no Palácio do Planalto e que a única saída é realizar eleições diretas no Brasil.

Alice Portugal e Daniel Almeida foram no mesmo tom, dizendo que o afastamento da presidente Dilma foi um golpe da direita, condenando também as reformas trabalhista e previdenciária. Segundo eles, os ganhos sociais estão sendo retirados do povo, levantando a bandeira das Diretas Já porque o Congresso Nacional que está aí não tem mais moral para indicar um nome em eleição indireta feita pelos parlamentares.

Durante o decorrer do evento, falaram todos representantes dos diretórios municipais apresentando suas ações sociais junto às suas comunidades, destacando os núcleos de Vitória da Conquista, Poções, Itambé, Itapetinga, Tanhaçu e Anagé. Elias Dourado fez um apelo para que todos se unissem em defesa de um Brasil melhor, ético e sem corrupção.

PROFESSORA LANÇA NOVO LIVRO

No encerramento da XV Semana de Museus, na Casa Regis Pacheco, em Vitória da Conquista, a professora de Letras da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Uesb, Ana Isabel da Rocha Macedo, lançou, no último dia 20 à noite, seu mais novo livro “Carmela – uma história de amor”.

O evento foi bastante concorrido por estudantes, professores e intelectuais, numa cerimônia descontraída onde a autora agradeceu às pessoas que contribuíram para a concretização da obra, bem como à Prefeitura Municipal através da Secretaria de Cultura que cedeu o espaço da Regis Pacheco.

“Carmela” é um romance que conta a história de mulheres prostitutas, especificamente da popular rua Maga-Sapo, oficialmente Dom Pedro. A escritora é também autora de outros livros como “Malva”. A Semana de Museus foi uma promoção da Associação Brasileira de Museus e do projeto Proler, na pessoa da professora Heleusa Câmara que também discorreu sobre o livro de Ana Izabel.

 





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