O PLANETA TERRA, OU ÁGUA, ESTÁ DE PONTA-CABEÇA COM A ONDA DE EXTREMISTAS NAZIFASCISTAS. OS ESTADOS UNIDOS, QUEM DIRIA, EM TODA SUA HISTÓRIA SE TRANSFORMARAM NUMA REPÚBLICA DE BANANAS, COMO TANTO FORAM CHAMADOS OS PAÍSES DAS AMÉRICAS CENTRAL E DO SUL. INVADIRAM O CAPITÓLIO! EU SEREI VOCÊS AMANHÃ.

Bem, o assunto não é este do subtítulo tenebroso, mas sobre as festas da Covid-19 de final de ano, onde as vacinas ficaram de fora. Faltando poucos dias para o Natal e Ano Novo, os vírus espinhosos se reuniram e ficaram assanhados, ou ouriçados. Foi um tal de um convidando o outro que quase ninguém ficou de fora, só mesmo os mais lerdos que resolveram tirar um cochilo. Quase ninguém ficou em seus casulos descansando.

Contam que em Salvador foi um reboliço danado. Era um cochichando no ouvido do outro para convencer o melhor lugar para fazer a festa. Milhares preferiram pegar a estrada para conhecer as novidades no interior e apreciar as belas paisagens. Todos com a tara por carne fresca. Outros foram para as praias, bares, baladas, pancadões, filas de bancos e festas fechadas de condomínios.

Tudo indica que aqueles que foram para os ferrys e embarcações nas travessias para Bom Despacho, em Itaparica, e Morro de São Paulo, levaram vantagem, se deram bem. As festanças foram os lugares mais preferidos. Os bichinhos nojentos pegajosos se esbaldaram. Não se sabe quem mais tirou proveito, se na capital, ou no interior. Em todo Brasil, a combinação foi a mesma entre eles pelas redes sociais.

A essas concentrações bem aglomeradas, com muita gente curtindo e enchendo a cara como bárbaros dos tempos romanos, eles chamaram de “covidões” dos idiotas. Aliás, eles têm atração total por esses tipos humanos suicidas que colocam a diversão acima da vida.

O alvo maior são os pobres por serem mais vulneráveis. Até na morte eles são desiguais. Quando um pobre morre de covid é imediatamente enterrado. Quando é um rico, uma celebridade ou um famoso, dão um jeitinho de demorar mais para o velório dos parentes e amigos.

Entre eles (os vírus) existe um acordo de não perder tempo em visitar moradias isoladas, mesmo porque, mais cedo ou mais tarde, vão para lá depois das festas. Depois das zoeiras, cada um acompanha o seu par, sua alma gêmea, para injetar seus venenos nos velhinhos que tentam se esconder deles.

Foram nuvens e nuvens voando em bandos para as cidades e locais mais agitados, mais loucos. Dizem que houve até disputa no tapa e na bofetada pelas localizações mais favoritas, de preferência onde tinha mais pobres “lascados”. Você não sabia? Pois é, eles não são muito chegados a ricos. Ah, por isso que eles são chamados de comunistas? Nada disso, seu ignorante negacionista da ciência!

AS VACINAS FICARAM DE FORA

 É, meu camarada, bem que as vacinas se ofereceram a dar um reforço de imunização antes mesmo das festas, mas foram renegadas e ficaram de fora. Os “covidões” vampiros agradecem, pois puderam se alimentar à vontade de sangue, sem serem importunados.

Por incrível que pareça, e por mais absurdo, aqui no Brasil tem um capitão-presidente e seus seguidores da morte que são defensores da livre circulação deles. Conseguiram até caixões para eles tirarem o sono eterno. Por falar em caixões, isso lembra enterros! É outra questão macabra, meu camarada!

Ele (o capitão aloprado) anda sem máscara em todo lugar; se aglomera; mergulha no mar para abraçar seus brutos fascistas; culpa a mídia por propagar o vírus; chama jornalistas de canalhas; fala barbaridades; diz que os brasileiros são maricas; emperra até a compra de agulhas e seringas; e fica impune. Coisa inédita na história do país. Para se proteger de uma cassação, anda cercado de generais de pijama que só estão interessados no status, dinheiro e puder. Um desserviço à “Pátria Amada”.

Não acredito nisso tudo que está narrando – disse um cara lá do estrangeiro. Pois é tudo verdade! Se acha que estou exagerando, venha ver com seus próprios olhos. O gringo deu pulo de lá e foi logo gritando que não era doido para arriscar sua vida. Estou fora! Fique com seu vodu. Vocês aí já têm couro grosso e são resistentes às doenças. Ouço por aqui que não pegam nada. São fortes como baratas que aguentam até a radioatividade de uma bomba atômica.

Não é conversa fiada, nem papo para boi dormir, estranja! A coisa aqui está feia, meu amigo! O povo, coitado, sempre conformado e submisso à servidão, se apega a Deus. Fala o tempo todo de fé e esperança de dias melhores. Passa o tempo todo nas filas de bancos, se arrastando como cobra pelo chão, e esperando, pacientemente, que uma graça caia dos céus. “Tudo vai passar”! É o que sempre repetem, só não se sabe quando.

Não lhe conto companheiro! Ô, ainda tem mais? O pior é que depois das festas de final de ano, vem aí o carnaval de fevereiro! Mas, estou sabendo que os governadores e prefeitos suspenderam a festa. Que nada! Não conhece essa gente inconsequente! Multidões vão cair nas farras com seus blocos nas ruas e avenidas. Mais uma vez, as vacinas vão ficar de fora. Nem foram convidadas para as festanças momescas!

A mídia está anunciando aí que vai ter feriadão nesses dias. Dá para entender? O que se ouve é que o carnaval vai ser prorrogado para meado do ano, e tome mais feriadão. Que país de doido é esse? Nem lhe respondo. Melhor ficar calado!

Os leitos e as UTIs dos hospitais não estão superlotados? E acha que eles ligam para isso, se o idiota lá de cima dá mau exemplo!  É, essas maluquices e esses paradoxos nem Freud explica! Que loucura! Já ouvi o que não queria, e isso está me deixando depressivo. Vamos mudar para um assunto mais agradável? Está difícil, meu caro, mas vou dar uma catada por aqui e depois lhe aviso para um bate-papo melhor. Até breve, se eu conseguir sobreviver.