:: 14/jan/2021 . 22:49
INDIVIDUALISMO E COMODISMO
Um dos males do nosso país é o individualismo, muito parecido com o comodismo, que anda de mãos dadas com o desrespeito aos outros. Ele está visível em todas as partes, principalmente nessa época de pandemia onde ainda tem gente imbecil que berra ser livre para andar sem máscara, e até não tomar a vacina. No trânsito ele anda a mil por hora. Sinceramente, é de dar raiva! Os caras param bem em frente de um sinal proibido e liga o alerta, como se isso estivesse acima da lei de trânsito e anulasse o sinal de que ali não pode parar. Em frente ao Banco do Brasil, na Avenida Olívia Flores, é de estarrece como o ser humano é individualista e comodista. Existe a sinalização horizontal e vertical indicando não estacionar, mas o motorista comodista insiste. Só falta parar o carro dentro do banco. Logo mais na frente tem uma transversal onde existem vagas, mas o indivíduo acha que dá muito trabalho ir até lá e voltar andando até a agência para realizar sua transação bancária. Confesso mesmo que não consigo entender essa gente. Dia desses, presenciei a chegada de agentes do trânsito que ainda tiveram a tolerância de chamar a atenção dos donos dos veículos irregulares de que no local é proibido estacionar, e lá está a sinalização. Será que eles são cegos e dirigem? Por toda a cidade, a desobediência às leis de trânsito estão por todas as partes através de dirigir e falar no celular; não usar o cinto de segurança; dar “roubadinhas”; e estacionar nas avenidas Juracy Magalhães, Luís Eduardo e outras, tomando uma pista. Essas pessoas não deveriam viver em sociedade, pois elas nem estão aí para os outros, e ainda chamam os políticos de safados, ladrões, corruptos e egoístas.
TERRA ARRASADA
Soneto do jornalista Jeremias Macário
A geleira se derrete e o planeta treme e aquece;
O ancião olha o chão rachado e faz a sua prece;
O verde vira inferno nas carvoarias lambuzadas;
Queimadas matam as matas pra entrar manadas.
Furacões e tempestades retorcem vilas e cidades,
No flagelo de povos esmagados nas calamidades,
E o ranger das placas explodem fogo e terremotos;
Numa terra arrasada de pestes e famélicos mortos.
Rios secam poluídos de metais vertendo sangue;
O mar avança no galope dos ventos da noite fria,
E o pintor do mangue risca a paisagem que existia.
Raios e meteoritos deslizam entre a estrela guia,
E Deus recria outra esfera com raiz forte e sadia,
Recompondo os seres para cumprir sua profecia.
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