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CASA DA CULTURA PROMOVE NOITE LITERÁRIA NA LIVRARIA NOBEL

Nossas lentes registraram uma noite de muita cultura com músicas e poesias no espaço da Livraria Nobel, da Avenida Otávio Santos, promovida pela Casa da Cultura, nessa última quinta-feira (dia 05/09). Com as presenças de artistas e intelectuais, os trabalhos foram abertos pela presidente da Casa da Cultura, Poliana Policarpo, que deu seu emocionante testemunho de vida na luta contra o câncer, elevando os espíritos dos presentes para terem força de vontade e nunca desistirem de seus problemas. Para abrilhantar a programação, o maestro João Omar, com seu violão, fez uma apresenta musical em forma de uma cantata, bastante aplaudido por todos. A atriz Edna Brito, com toda sua verve teatral, declamou um poema de Ezequias e Carlos Jheovah, que fala da saga histórica de Vitória da Conquista. Presente ao evento, o jornalista e escritor Jeremias Macário, candidato a vereador, declamou o poema “Serra dos Bem-Te-Vis”, de sua autoria. Na ocasião, falou da importância e grandeza cultural da noite literária e, em nome do Sarau a Estrada, saudou a Casa da Cultura. Quem também fez uma apresentação poética foi o fotógrafo José Carlos D´Almeida, dentre outras pessoas que homenagearam a presidente Poliana Policarpo.

ENCONTRO DE ESCRITORES

“Poesia e Romance no VI Encontro de Escritores” foi realizado nesta sexta-feira, (dia 06/09), no Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, numa organização do Coletivo de Escritores Conquistenses. O evento promoveu o lançamento dos livros de Fernanda de Moraes, “Quintal de Casas: Memórias”, e de Pawlo Cidade, “A Invenção de Santa Cruz”. A apresentação dos autores foi mediada por Juliana Brito e cada escritor falou do seu trabalho, do saber e do criar literatura. Com sua obra de poesias, Fernando descreveu sobre seus momentos de inspiração para escrever seu primeiro livro, enquanto Pawlo escolheu o gênero romance para contar a história de Santa Cruz, numa viagem mágico-fantástico, conforme suas próprias palavras. Estiveram presentes o jornalista e escritor Jeremias Macário, Luis Altério, Paulo Henrique, Linauro Neto, artistas e muitos outros que prestigiaram os lançamentos das obras.

UM DOS MAIORES COLECIONADORES DE LIVROS E ANTIGUIDADES EGÍPCIAS

O livro “Em Busca da Bíblia Perdida de Gutenberg”, da autora Margaret Leslie Davis, faz menção ao grande colecionador de livros raros, dentre eles a Bíblia de Gutenberg, número 45, em poder do Lorde William Tyssen Amherst, que guardava esse precioso volume em sua mansão Didlington Hall, na zona rural de Norfolk, num cofre secreto.

O número 45 coroou uma biblioteca cuidadosamente montada, que traça a história de livros impressos, incluindo ainda instrumentos de corda de Stradivárius, prata finas e porcelanas de Limoges, tapetes persas, capitéis de pedra de Alhambra, em Granada, e os sinos da velha Catedral de Worcester.

No ano em que o número 45 entra em Didlington, as portas da mansão estão ladeadas por sete altas estátuas de duas toneladas de Sekhmet, a deusa egípcia com cabeça de leão, as mesmas que estão hoje ao lado do Templo de Dendur, no Museu Metropolitano de Arte, em Nova Yorque.

Sempre com um livro na mão, ou enfiado no bolso do casaco, Amherst acredita que uma pessoa não pode ser bem-educada se não conhecer e amar os livros. Ele comprou o primeiro incunábulo (livros impressos antes de 1501) em Arles, através do livreiro Bernad Quaritch, durante sua grande turnê.

Com uma grande fortuna, ele e sua família se aventuram pelo Egito e Síria, em complexas caravanas, e retornam com frequência ao Oriente Médio, às vezes permanecendo por meses, adquirindo lembranças e antiguidades a cada visita.

Nas viagens, ele e seus colegas trazem para a mansão, na Grã- Bretanha, a Pedra de Roseta, os mármores de Lorde Elgin, objetos funerários, múmias e deusas dos antigos túmulos do Egito e alguns dos primeiros livros e manuscritos da Europa e do Ocidente, polindo seus troféus de erudição e inserindo-se no discurso.

Por dez mil libras chegou a obter uma coleção de raridades de primeira classe, apenas realizada pelas Bibliotecas do Conde Grawford, do Conde de Ashburnham e da Coleção Spencer.

Finalmente, durante suas investidas, Amherst compra seu Gutenberg, número 45 de Estelle, em 1884, mais de dez anos depois de ter deixado passar os dois primeiros volumes. Ele não compra em leilão, mas em uma transação particular e não divulgada, com o livreiro James Toovey, após o leilão de Gosford.

Durante séculos trabalhou para construir uma história vultosa de livros impressos que incorporam o conhecimento, as paixões e as hostilidades das pessoas que os criaram e usaram e, esse único volume, se encaixa nesse quadro, não apenas como a fonte da impressão moderna, mas também como ponto de origem para sua coleção de primeiras edições dos livros oriundos da Reforma.

Sobre a Bíblia, Amherst explica que as grandes folhas de papel eram umedecidas antes de serem impressas, para que pudessem absorver melhor a tinta, e, uma vez feito isso, cada uma era dobrada e perfurada em certos pontos próximos às extremidades com uma agulha ou um furador, fornecendo guias, para que a impressão ficasse exatamente no mesmo lugar na frente, e atrás de cada página.

As Bíblias tinham no geral 42 linhas, para distingui-las de outra Bíblia da época, que se pensa ter sido impressa por um contemporâneo de Gutenberg, que criou o livro com uma fonte semelhante com páginas de 36 linhas. No canto superior direito da capa interna estão escritas a lápis as palavras “Antes de 15 de agosto de 1456”.





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