Logo após a II Guerra Mundial, em 1945, os sionistas israelenses começaram a praticar atos terroristas contra o povo palestino para força a criação de um Estado, em 1947 ou 48, com o aval dos Estados Unidos e da Inglaterra ou Reino Unido. A partir dali se transformaram em algozes, opressores e terroristas encurralando os palestinos.

Na guerra de 1967, Israel tomou grande parte do território da Faixa de Gaza e das Colinas de Golan, sem contar que durante anos os judeus criaram colônias nessas áreas. Em 1987 foi criado o grupo Hamas, considerado como terrorista, que foi se armando para resistir a opressão de Israel, apesar da força ser desproporcional.

Em 1978, o próprio Israel invadiu o Líbano cometendo atrocidades e massacres em campos de concentração dos refugiados palestinos. Somente em 1985 foi formado o Hezbollah, também para revidar aos ataques israelenses.

Esses grupos foram, na verdade, consequência da opressão dos sionistas que hoje praticam genocídios contra civis, mulheres, crianças e idosos, em nome do ataque do Hamas, em 7 de outubro do ano passado, numa luta totalmente desigual.

Todo o armamento e poderio de Israel vem contando há anos com a ajuda dos ianques norte-americanos, da Inglaterra e também de alguns países europeus ocidentais, enquanto os palestinos foram jogados à miséria, à pobreza e à fome. Essas nações nunca se levantaram para repelir a força israelense, nem tampouco criar de vez um Estado palestino.

Quanto a um Estado do outro lado, nunca chegaram a um acordo e, durante mais de 70 anos, os governantes israelenses só fazem oprimir os mais fracos. Denominam os grupos de resistência de terroristas quando são eles que fazem o terrorismo de Estado, culminando agora com o genocida neonazista Benjamin Netanyahu, o conhecido “Bibi”, que sempre está lembrando do holocausto hitlerista. É hilário, para não dizer irônico.

O ataque do Hamas, em 7 de outubro, não é justificável, mas quem até agora cometeu mais crime contra a humanidade, ceifando a vida de mais de 40 mil palestinos? Contra a todo esse terrorismo e essa carnificina, a ONU e os líderes mundiais, que sempre estiveram ao lado de Israel, só fazem lamentar o terror.

Enquanto isso, o primeiro ministro genocida só faz atacar e cometer suas crueldades com bombas e tanques, inclusive invadindo novamente o Líbano. Quando Hitler mandou exterminar os judeus, o povo, as entidades e os empresários o apoiaram, o mesmo ocorrendo agora em relação aos mandatários de Israel.

Em toda história da humanidade, os mais fortes e conquistadores tiranos sempre foram aplaudidos pelo seu povo que não pode ser considerado como inocente quando o inimigo revida com atos considerados terroristas quando, na realidade, se trata de resistência dos oprimidos.

Para nos situar aqui no Brasil, por exemplo, a ditadura civil-militar-burguesa, de 1964 a 1990, chamava de terroristas os opositores políticos ao regime que prendeu, torturou, matou e desapareceu com os corpos de cerca de 500 pessoas que lutaram pela volta da liberdade.

Atacar ou matar alguém em nome da sua liberdade não constitui crime, como já disse um historiador jurista. Todos têm o direito de resistir quando é oprimido no seu direito de viver livremente. Qualquer animal quando se sente encurralado, seu instinto natural é reagir ferozmente para se proteger e defender sua vida. Quando isso acontece, o algoz se faz de vítima. É o caso típico do primeiro ministro de Israel.