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:: ‘De Olho nas Lentes’

O LIXO E AS FLORES

Difícil falar de lixo e flores, duas coisas que se parecem antagônicas, mas que juntos, com métodos de reciclagem, podem dar belos resultados. É um tema desafio para os poetas transformarem em poesia, extrair o visível do invisível. Nossas lentes conseguiram fazer esse encontro, se bem que um distante do outro numa amostragem nada agradável para o lixo. Primeiro, na porta de uma floricultura, uma das mais antigas de Vitória da Conquista, na praça que fica ao lado da rua Laudicéia Gusmão, um monte lixo contrasta com as flores. Segunda tomada, um terreno vazio cheio de lixo no loteamento Sobradinho (Zabelê) que só atrai insetos, ratos e mau cheiro. Quem gosta de ver lixo em sua porta? Esta é uma outra face, ou imagem feia, do outro lado da nossa cidade que é pouco mostrada. As pessoas ainda trazem lixo e outras tralhas das suas casas e jogam nesses terrenos. O poder público e os moradores são os maiores culpados por esse desastre.  O terceiro ponto é que o lixo pode gerar belos canteiros de flores, quando ele é reciclado, triturado, fermentado e seus compostos transformados em adubo para uma variedade de plantas, inclusive em culturas agrícolas, cujos frutos irão parar nas mesas dos seres humanos. Dentro desse conceito e nesse contexto, o lixo e as flores viram poesia num casamento perfeito. Infelizmente, ainda impera dentro de nós o instinto de degradar o meio ambiente, e o lixo e as flores são visões distintas e divergentes.

O FLAGELO DAS SECAS E O SENSO ÉTICO

Entre a segunda metade do século XIX (1877) até meados do século XX (1932/35), principalmente, as secas no agreste nordestino, ao lado do cangaço bandido, ceifaram a vida de milhares de pessoas. Os governantes foram omissos e pouco fizeram para minimizar esse flagelo mortal.  Mesmo assim, poucos sertanejos se renderam ao banditismo do cangaço. Em seu livro “Os Cangaceiros”, o pesquisador Luiz Bernardo Pericás narra cenários de horror, onde demonstra que a maioria preferia morrer que cair na criminalidade. Sobre essa questão, o autor descreve que ”é bom lembrar que a maioria da população sertaneja, apesar da miséria, exploração e falta de emprego, não ingressou no cangaço. Em alguns casos, quando havia épocas de secas intensas, de fome e de miséria, muitos retirantes pobres chegaram ao ponto de vender as próprias roupas do corpo e fazer o percurso do Sertão cearense à capital completamente nus, só para que pudessem ter dinheiro para comprar alimentos. Outros flagelados optavam pelo suicídio a cogitar se tornar bandoleiros. Havia também aqueles que chegavam a comer ratos, cães, gatos, insetos, couro de boi e até mesmo a matar e comer crianças”.  Na intensa estiagem de 1932, cerca de 220 mil operários trabalharam como contratados do Ifocs (espécie de Dnocs daquela época) no Sertão, mas não existem indícios de que alguns daqueles homens tenham se incorporado aos bandos de cangaceiros. “A índole e o senso ético da maioria dos nordestinos não permitiam que decidissem entrar na marginalidade, mesmo em situações extremas”.

 

FOTOS QUE SÃO POESIAS E HISTÓRIAS

FOTOS DE JEREMIAS MACÁRIO

Quase todos os dias entro em contato e dialogo com meus quadros fotográficos no Espaço Cultural A Estrada, os quais falam dos sertanejos agrestinos e da vida do homem do campo em geral.

Certa vez meus amigos Dal Farias e Manno me indagaram se eu ainda sabia de cada local e suas histórias. Sempre existiu, por parte de determinadas pessoas, aquela curiosidade por algumas fotografias que chamam mais atenção.  Fico gratificado por isso.

São cenários cinzentos da sequidão da terra rachada, capelas, cargas humanas em caminhões, do tipo pau-de-arara, mandacarus, depredação da natureza, a miséria de pedintes nas estradas, antigas estações e linhas ferroviárias, a luta do homem pela sobrevivência e paisagens floridas nas épocas das chuvas. São faces do Nordeste.

Elas me fazem lembrar dos tempos das minhas andanças como jornalista repórter de redação ao lado do meu companheiro de trabalho, José Silva, ou “Zé Silva”, o fotógrafo da fotojornalismo que, de suas lentes, também tirava o olhar crítico onde a imagem se transformava em fortes legendas ou em mil palavras.

Além de serem poéticas em suas essências enigmáticas, só visíveis aos olhos de poucos, cada foto tem sua história e lugar preciso estático, como se estivesse só esperando pelo clique da máquina para dali ser transportada para um outro mundo imaginário da arte, ser apreciada e refletida na mente das pessoas.

Todas essas fotos são crônicas do tempo com seus casos, causos e histórias, como do sertanejo durante o rigor da seca tangendo seu gado para matar a sede em algum barreiro ou tanque distante. Lá estão o jumento com a carga de garotes de água e o carro-de-boi transportando a produção do feirante.

Durante cada narrativa, o nordestino, de tanto sofrer e apanhar, só acredita na providência divina porque o político lhe enganou através das vãs promessas. Com fé e esperança, ele levanta com suas mãos o chapéu em direção aos céus e pede clemência a Deus para que mande logo as chuvas para molhar o chão e plantar sua lavoura para colher o pão.

Tem a mulher, o menino e a menina com feixes de lenha e latas d´água na cabeça, vindos de bem longe no sol inclemente, que nem demonstram cansaço porque o corpo já se habituou com a labuta. Tem também aquela senhora de corpo frágil extraindo areia ou quebrando pedras da Serra do Periperi para ganhar um dinheiro do patrão explorador e depredador do meio ambiente.

Crianças e mães maltrapilhas pedem dinheiro nas pistas assassinas da Rio-Bahia (BR-116). Cada moeda jogada da boleia é um alento e se mistura com o asfalto. Cargas humanas em carrocerias de caminhões atravessam estradas da região, correndo o risco de morte porque não têm outras saídas.

O catingueiro, em seu desespero para encontrar água para matar a sede, forma um adjutório para cavar o terreno seco, de forma manual, no antigo estilo conhecido como “banguê”. Pela experiência secular do homem do semiárido, ali tem olho d´agua. Nem é necessário o aparelho da engenharia.

A trator, quase sempre, vai para o açude do fazendeiro ou do aliado político. O carro-pipa eleitoreiro, que levanta poeira por onde passa, deixa muitos de fora. Alguns ainda se amparam nas cisternas, mas elas não resistem por muito tempo. As capelas nos povoados e distritos são símbolos de uma religiosidade forte que acredita que as coisas vão melhorar um dia.

Nas conversas, bate-papos e prosas com todas essas gentes, de um modo geral, as histórias são parecidas, como das famílias de retirantes que rumaram para o Sul ou terras melhores, das “viúvas das secas”, cujos maridos não mais retornaram, das plantações perdidas, das brigas por terra, mas cada caso é um caso que nos faz partir o coração.

Apesar de todo sofrimento, são pessoas cordiais, cordatas, prestativas e receptivas. A senhora dona de casa nos recebe com prazer, mas enche os olhos de lágrimas quando nos leva até à sua cozinha desprovida de alimentos. Recordo de muitas delas, cheias de filhos pequenos, que me mostraram só uma panela no fogão a lenha com alguns caroços de feijão a borbulhar na fervura da água barrenta.

– É meu filho faz quase um ano que não chove; meu gadinho morreu de fome e sede; vendi um pedacinho da terra, mas o dinheiro está acabando. Só Deus para nos acudir – desabafou o senhor de rasgadas rugas queimadas profundas, com aquele triste olhar fitado no longínquo horizonte.

As fotos e as imagens me trazem essas recordações dos tempos de repórter e se unem e se interagem aos autores escritores, aos chapéus, aos artesanatos em noites de saraus culturais para escutarem as cantorias de violeiros, declamações de poemas, casos, causos e crônicas da vida, na troca do conhecimento e do saber.

        

O GAVIÃO E OS TERRENOS LIXEIRAS

Coisa rara ver um gavião na cidade, mas tanto ele como seu primo carcará, são aves símbolos nordestinos de voos rasantes desse nosso sertão-agreste, comedores de pintos e até de animais mortos. Nossas lentes flagraram este faminto gavião que saiu do seu habitat natural para procurar comida num terreno baldio, ou lixeira de plásticos, garrafas, entulhos, ratos, escorpiões e cobras. Não é meu intuito fazer aqui depreciações, mas Vitória da Conquista está se tornando na capital desses terrenos abertos, cheios de sujeiras, matagais e criadouros dos mosquitos da dengue, verdadeiros atentados à saúde pública, podendo levar pessoas a óbito, sem exageros. A maior culpada de tudo isso é a administração pública que tem leis nas mãos para fiscalizar, aplicar punições e multas aos donos dessas áreas abandonadas. Muitos deles são usados por bandidos ladrões, estupradores e usuários de drogas. Neles fazem seus barracos, como num deles no loteamento Sobradinho (Zabelê). É uma vergonha para uma cidade que é a terceira maior da Bahia. Quando algum morador, que não mais suporta conviver ao lado desses terrenos, toca fogo no matagal, é logo chamado de criminoso. No entanto, quem é mesmo o maior criminoso?  Não vou aqui responder porque todos sabem. Por que a prefeitura se cala e não resolve logo esse problema que atormenta nossa população? Por que não faz uma força tarefa contra esses proprietários especuladores de imóveis, criadores de lixeiras em diversos bairros e pontos da cidade?  Cadê o Ministério Público e a Câmara de Vereadores? Ainda bem que, vez ou outra, aparece um gavião, ou até um urubu, que ajuda a fazer alguma limpeza e se alimenta de algum animal peçonhento venenoso que poderia ser mais um invasor das nossas casas. As reportagens jornalísticas e o clamor do povo em nada adiantam, mas o executivo quer aumentar a taxa de iluminação pública. Nós somos mesmo sacos de pancadas! O negócio é reclamar com o Papa.

UM ATENTADO À SAÚDE PÚBLICA

Os moradores do loteamento Sobradinho e imediações do Miro Cairo (Bairro Zabelê), em Vitória da Conquista, estão diariamente expostos à poluição de fuligens em suas casas, provocadas pela “Sucata Esperança”, o sucatão, sem contar o barulho infernal das máquinas e caminhões que soltam poeiras pelas redondezas. Essa sucata é um verdadeiro atentado à saúde pública, pois centenas de pessoas convivem com uma série de doenças, principalmente aquelas que já sofrem de problemas respiratórios. Um trabalhador, que foi prestar um serviço à empresa, contou que em pouco tempo se deparou com escorpiões, ratos, cobras e insetos de diversas espécies que invadem as habitações mais próximas.  Contra essa situação de perigo constante, um grupo de moradores já elaborou um documento com um abaixo-assinados à Prefeitura Municipal, solicitando uma providência urgente do poder público no sentido da relocalização do sucatão. Como resposta teve o silêncio e o engavetamento da reivindicação, mais que justa porque se trata de uma questão de saúde. Nossas lentes flagraram este absurdo que nenhum prefeito se dispôs a solucionar e atender o clamor desses milhares de moradores. Existem pessoas que já convivem todo tempo com tosses persistentes, falta de ar e nem conseguem dormir bem durante à noite. Muitas casas próximas ficam fechadas durante todo dia porque não podem abrir as portas por causa da fuligem. Mesmo assim, sempre estão sujas e precisam ser limpas constantemente. Muitos levam a coisa até no deboche e chamam essa parte da cidade de a rota do lixo. O Ministério Público, a Câmara de Vereadores e outros órgãos precisam avaliar a questão e pressionar a prefeitura a resolver o problema porque o sucatão representa a morte prematura de muita gente.

PLACAS DO AGRESTE

O Nordeste agreste não é somente cultura e histórias, muitas das quais de violência e miséria de um povo há séculos abandonado e explorado pelos coronéis, senhores de engenho e governantes.  Do seu chão irrigado brotam frutas e outras lavouras de sequeiro de sustento do nordestino trabalhador e forte. Seu solo pode árido, mas é fértil. Tem o vento e o sol escaldante quase o ano inteiro que também produzem energia, como estas placas solares extraídas das nossas lentes, em Anagé, distante pouco mais de 50 quilômetros de Vitória da Conquista, na boca do sertão sertanejo do mandacaru. O Nordeste é hoje o maior produtor dessa energia limpa, a solar e a eólica, no Brasil. Só que a ganância do capitalismo selvagem ainda opta pelos combustíveis fósseis poluidores do meio ambiente. Toda essa riqueza está aqui bem perto de nós, só que necessita de mais investimentos. Infelizmente, as outras regiões, sobretudo a sulista, e a grande mídia ainda têm uma visão estereotipada do Nordeste onde só se mostram as barbaridades do cangaço e das volantes de antigamente, sem falar da pobreza. O Nordeste é muito mais que isso.

OS ATESTADOS DE ÓBITOS

Somente agora, depois de mais de 40 anos, o governo federal, através do Conselho Nacional de Justiça, vem liberando os atestados de óbitos de presos políticos pela ditadura civil-militar de 1964 com a verdadeira causa morte devido a torturas nas prisões do regime. Até, então, esses corpos eram dados como desaparecidos ou com laudos falsos da causa morte. Em minhas andanças, por coincidência, nossas lentes flagraram nas barrancas do rio São Francisco, o “Velho Chico”, ou Opará, no cais da orla de Petrolina (Pernambuco), inscrições em grafite indagando onde estão os mortos da ditadura. Os atestados verdadeiros, no entanto, não fecham as feridas abertas daquele tenebroso regime que torturou, matou e desapareceu com centenas de corpos. Pela anistia geral e irrestrita imposta à sociedade, em 1979, os torturadores no Brasil ficaram impunes, diferente de outros países da América do Sul (Argentina, Uruguai e Chile) que colocaram na cadeia os generais e oficiais que torturaram e mataram milhares de presos políticos que lutaram contra a opressão. Portanto, os novos atestados servem apenas como paliativos porque muitas famílias não tiveram o direito de enterrar seus parentes, conforme manda a tradição cristã.

A CATADORA DE LIXO E O BARRACO

As nossas lentes flagraram, num final de tarde em um terreno vazio, no loteamento Sobradinho (Zabelê), ao lado do “Sucatão” poluidor de fuligem nas casas vizinhas, uma senhora idosa catando lixo para sobreviver. Ela estava saindo de um barraco no canto do terreno onde as pessoas jogam todo tipo de entulhos. É a Vitória da Conquista vista do outro lado, chamada cinicamente por muitos de a “Suíça Baiana”. É também a cara de um Brasil com suas profundas desigualdades sociais, uma das maiores do mundo, mesmo com os programas dos governantes que não conseguem eliminar essa pobreza extrema. Essa senhora já deveria estar gozando o seu descanso merecido, mas ainda tem que lutar para colocar um pedaço de pão na mesa. É a realidade que muitos se recusam ver e preferem passar indiferentes com suas individualidades pessoais.

O LIXÃO CRIMINOSO DE ITAMBÉ

Só poluição, fumaça e sujeiras

Ainda nos tempos atuais, a Prefeitura de Itambé, distante cerca de 50 quilômetros de Vitória da Conquista, mantém às margens da BA-263, um lixão criminoso numa clara e explícita agressão à natureza, sem falar no flagrante desrespeito e desobediência ao código ambiental.

Como se não bastasse, esse lixão a céu aberto, cheio de urubus, materiais orgânicos, plásticos e até restos de animais mortos, queima diariamente soltando uma fumaça que atrapalha a visão dos motoristas, podendo provocar acidentes graves.

É um absurdo que as autoridades, como o Ministério Público, os movimentos sociais, as entidades, os segmentos da sociedade, os defensores do meio ambiente e o próprio Governo do Estado através do Derba não tomem uma providência para acabar de vez com um lixão que já perdura há tempos logo depois da saída da cidade.

Uma imagem aterradora de escombros

Mesmo com todo mau cheiro que exala dos monturos da lixeira, ainda tem gente que aparece no local para catar alguns objetos. Sabemos que existe uma lei, prorrogada por várias vezes, (coisas do Brasil) onde estabelece que todos os municípios construam seus aterros sanitários.

O poder executivo de Itambé, e não é somente do atual mandato, segue na contramão e não se estrutura para pôr fim a uma situação tão lamentável e constrangedora, sem contar o mal que está provocando à natureza e à saúde das pessoas que reviram o lixão.

Há muito tempo que não que não viajo pelas aquelas bandas. Na semana passada fui à Itapetinga participar da Feira Literária e fiquei horrorizado com o cenário que não deveria mais existir. As imagens das nossas lentes falam mais que mil palavras.

Aquilo ali representa o total desleixo do poder público para com o meio ambiente, bem como a omissão dos órgãos que que também não tomam medidas urgentes para proibir de vez com aquele lixão nojento à beira de uma estrada tão movimentada.

É assim que estamos contribuindo para amenizar o aquecimento global? O lixão de Itambé é uma vergonha, não somente para os moradores do município, como também para quem passa pelo local, inclusive turistas que vêm de outros estados em direção ao litoral. Aquele lixão criminoso simplesmente mancha a imagem da cidade e da região.

A fumaça do lixão de Itambé pode provocar acidentes graves na pista e ainda tem gente que se arrisca como catador

 

A IMPONÊNCIA DAS CATEDRAIS

Desde o início do cristianismo, principalmente com o imperador romano Constantino, que tornou essa religião oficial, se unindo ao Estado como poder político, a Igreja Católica passou a construir as catedrais com toda sua grandiosidade e imponência. Cada bispado, com seus condados e territórios, com dinheiro de seus condes, duques, barões, reis e rainhas, à custa dos pobres miseráveis, instalou suas ricas e suntuosas igrejas para eles mesmos, prometendo o reino dos céus. São belas obras de arte, inclusive banhadas a ouro, que encantam os visitantes. Conheci muitas delas em minhas andanças, mas sempre preferi as capelas que acolhem gente mais simples, verdadeiras e honestas. A Igreja, com sua demagogia, e para atrair o lado sentimental dos fiéis, sempre impôs aquela cultura de que os templos são para agradar a Jesus, seu maior redentor. Acho isso tudo falso, mentiroso e hipócrita. Será que Cristo aprova essa exibição de riqueza. Acredito que abomina e condena. No Rio de Janeiro, as lentes da minha máquina, na subida do bondinho, lá do alto de Santa Tereza, flagraram a Catedral Metropolitana entre prédios luxuosos, como forma de poder e grandeza. Tenho certeza que a fé, o fervor do cristão está mais nas capelas e acho elas mais belas. O Papa Francisco, com toda sua simplicidade, não via com bons olhos essa empáfia e até quis desfazer de muitas riquezas da Igreja, mas sofreu a resistência dos conservadores, que falam a palavra do Senhor, mas praticam outra coisa e só querem viver em suas mordomias.

 





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