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:: 30/out/2015 . 22:31

SABEDORIA POPULAR

Os de idade mais avançada ainda lembram e sempre estão citando ditados populares extraídos dos avós e bisavós que, por sua vez, ouviram de seus antepassados e foram passando de geração em geração. Muitas dessas expressões se perderam com a evolução do tempo. Umas são vistas como politicamente incorretas, mas no geral são bem conhecidas e sempre foram consideradas como sabedoria popular dos mais antigos. Basta uma história, ou um causo, aí vem o ditado.

Quando era menino ouvia meus pais dizerem que “Deus ajuda quem cedo madruga”, ou ainda: “Quem com os porcos se mistura, farelos come” e “Boa romaria faz quem em casa fica em paz”. Nos dias de hoje de muita violência, esta é muito boa. Essa cultura popular de muitos séculos não vai morrer nunca. Vejamos alguns ditados dessa sabedoria popular, ou filosofia popular, muitos dos quais são utilizados em carrocerias de caminhões:

“Briga de marido e mulher não se mete a colher”, mas hoje se recomenda que se meta mesmo.

“Touro no terreno alheio é vaca”.

“Em terra de cego quem tem olho é rei”.

“Amor é como pirulito, começa doce e acaba no palito”.

“Boca fechada não entra mosca”.

“Falar é fácil, fazer é difícil”.

“Tamanho não é documento”.

“Cão que late, não morde”.

“A melhor resposta é aquela que não se dá”.

“Depois da tempestade vem a bonança”.

“Quem não sabe rezar, xinga a Deus”.

“Pão comido não é lembrado”.

“Uma mão lava a outra”.

“Periquito que fala muito caga no ninho”.

“O pau que nasce torto, morre torto”.

“Antes tarde do que nunca”.

“A esperança é a última que morre”. Esta o brasileiro sempre está na espera.

“Quanto mais alto, maior o tombo”.

“Quem dá aos pobres, empresta a Deus”.

“Quem muito dá, acaba pedindo”.

“Quem dá o que tem, a pedir vem”.

“Quem empresta, não presta”.

“Apanhe quantas mulheres quiser, mas mantenha à sua direita”.

No caos econômico e político dos dias de hoje na vida do país, “o toma lá, dá cá” do troca-troca é o mais usual, praticado com o maior cinismo entre corruptos e detentores do poder. O exemplo maior de descaramento é o Congresso Nacional que está afundando o Brasil. Depois temos mais ditados populares.

BRASIL!

Antônio Novais Torres

Pau-brasil,

Prosperidade Nacional.

Café que já foi Rei,

Prosperidade Nacional.

Algodão chamado de ouro branco,

Prosperidade Nacional.

Cacau na Bahia,

Prosperidade Nacional.

Petróleo “O Petróleo é Nosso”,

Prosperidade Nacional.

Cana-de-açúcar

Prosperidade Nacional

Açúcar,

Prosperidade Nacional

Cachaça;

Prosperidade Nacional.

Rapadura,

Prosperidade Nacional.

Mel de Abelha,

Prosperidade Nacional.

Frutas diversas,

Prosperidade Nacional.

Soja e milho,

Prosperidade Nacional.

Vinhos diversos,

Prosperidade Nacional.

Minérios diversos,

Prosperidade Nacional.

Pedras preciosas,

Prosperidade Nacional.

Pedras de uso industrial,

Prosperidade Nacional.

Plantas medicinais,

Prosperidade Nacional.

Carnes bovina, suína e de aves,

Prosperidade Nacional.

Além de tudo isso e mais, temos os produtos manufaturados. O Brasil é um país que produz uma variedade infinita de produtos, fato que se deve levar em conta, pois gera prosperidade nacional e contribui para o fortalecimento da economia do país. Infelizmente, o povo não usufrui essa riqueza. Segundo Adelmar Marques Marinho, “O Brasil é rico, mas o seu povo continua pobre, sem educação, sem saúde, sem trabalho e sem segurança”.

Essa é a verdadeira incoerência.

Antonio Novais Torres

antorres@terra.com.br

Brumado, julho de 2015





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