Em sua reunião mensal, na Casa Regis Pacheco, o Conselho Municipal de Cultura discutiu, ontem, à noite, diversos assuntos pertinentes ao setor, como a questão dos festejos juninos, a audiência com a prefeita Scheia Lemos, no próximo dia 28 e a instalação do Plano Municipal de Cultura ainda em maturação.

Na ocasião, a convite do colegiado, esteve presente a presidente da Casa da Cultura, Poliana Policarpo, que falou sobre a história da criação da entidade em Vitória da Conquista, suas atividades ao longo de seus 50 anos e as principais dificuldades enfrentadas para disseminar a cultura.

Os membros do Conselho fizeram um apelo ao poder público e, particularmente, à Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, para realização de oficinas destinadas aos artistas, no sentido de passar informações sobre como lidar com as exigências burocráticas no momento de inscrições nos projetos e editais culturais.

Os artistas têm reclamado que existem muitos pedidos de papéis e documentos quando são abertos editais de participação nas festas, como agora no São João. Do outro lado, a Secretaria, através da sua coordenação, explica que são obrigações ditadas pelas leis, especialmente de responsabilidade fiscal, para que o executivo não caia em irregularidades. Outra resposta, enfatizou que os artistas precisam melhor se organizar para atender às normas estabelecidas.

Outro ponto em debate foi a audiência que a diretoria do Conselho terá no próximo dia 28 de junho com a prefeita quando estarão em pauta os problemas da interdição e da reforma do Teatro Carlos Jheová, a utilização do equipamento do Cine Madrigal, a conservação do monumento do Cristo de Mário Cravo, a necessidade de uma maior visibilidade para a cultura com a alocação de mais recursos e a realização de uma Conferência Pública, para elaboração do Plano Municipal e criação da Fundação Cultura de Vitória da Conquista.