UM VOTO DE AGRADO
Carlos González – jornalista
Os votos para os candidatos à Bola de Ouro FIFA são dados pelos técnicos e capitães de seleções nacionais, e jornalistas esportivos dos países filiados à entidade internacional. Os 7,86% que indicaram Neymar como o melhor jogador de 2015 são qualificados como originários da “periferia da bola”, formada por nações sem expressão futebolística. A única exceção foi o técnico Dunga, que é sempre “do contra”.Sua justificativa foi a de que seu conterrâneo manteve o excelente nível técnico do Barcelona durante os dois meses em que Messi esteve afastado dos gramados, tratando de uma contusão. Na verdade, foi uma manifestação de carinho.
Meus colegas brasileiros, passados 32 anos, ainda não conseguiram curar a febre patriótica, disseminada por “Pacheco”, o torcedor fanático da Seleção Brasileira de 82, que disputou o Mundial da Espanha. Nos programas esportivos das rádios e TVs, experientes comentaristas, além de ex-jogadores que vêm ocupando indevidamente as vagas de emprego na mídia, procuraram passar para os ouvintes a ideia do favoritismo de Neymar. Um verdadeiro absurdo, haja vista que o dianteiro do Barcelona, que recebeu 189 votos, contra 425 de Messi e 386 de Cristiano Ronaldo, quase perde o terceiro posto para o polonês Lewandowki, do Bayern de Munique.
Além de Dunga, Neymar figurou em primeiro lugar – cada votante escolhe três nomes – nas indicações de técnicos, capitães e jornalistas da Samoa Americana, Costa Rica, Equador, Filipinas, Ilhas Salomão, Zâmbia, Curaçao, Gana, Honduras, Nova Caledônia, Azerbaijão, Ilhas Turks e Ucrânia. Se dependesse do colegiado eleitoral da América do Sul, Neymar, com 22 votos, seria o quarto colocado, desbancado pelo uruguaio Luiz Suárez (32 menções), abaixo de Cristiano Ronaldo (com 32) e Messi, com 104.
PONTO DE VISTA “AESTRADA”
NOVO TRATAMENTO
Há um ano que dezenas de portadores da Hepatite C de Vitória da Conquista e região estão esperando pelo novo tratamento, menos sofrido e mais eficaz de cura (95% dos casos) para eliminar o vírus e ter uma vida mais prolongada. A ANVISA liberou o uso dos novos medicamentos, mas o Ministério da Saúde ainda não colocou a comercialização em pratica, distribuindo os produtos nas unidades que fazem o tratamento, como no CAAV – Centro de Atenção e Apoio à Vida de Conquista. A denominação do núcleo é uma ironia! É assim que está apoiando e dando atenção à vida?
No antigo tratamento, além dos efeitos pesados no organismo, o paciente passa quase um ano tomando interferon. No novo são outros remédios mais leves e o tempo de duração é de três a quatro meses. Como no caso da doença que é silenciosa, os governos, o Ministério Público e as entidades médicas também estão calados, enquanto muita gente morre lentamente. Alô Movimento Contra a Morte Prematura, vamos fazer barulho para ver se os órgãos nos ouvem!
DONOS DAS RUAS
Em Vitória da Conquista, como se não bastasse a falta de vagas para estacionamento de carros, principalmente no centro da cidade, mesmo com a criação da chamada Zona Azul, existem os donos das ruas que reservam espaços em frente de suas casas e estabelecimentos comerciais com tijolos, pedras e outros objetos. Como a fiscalização do poder público é precária, cada um, com sua falta de educação e individualismo, faz o que bem quer e entende e não se pode reclamar porque pode haver até morte.
Parar em locais proibidos e ligar o alerta, como se fosse uma correção do erro, já se tornou prática normal. As barbaridades acontecem mais nas avenidas fora do centro onde não se vê uma guarda. Motoqueiros, ou gafanhotos do trânsito, não respeitam sinaleiras e passam tranquilamente no vermelho. Depois que acontece o acidente, sempre o motorista do carro é o culpado. E olha que eles são valentões! Querem logo partir para a porrada, especialmente se tiver uma pessoa só ao volante!
Na Zonal Azul, poucos são os locais onde se encontra uma pessoa para orientar o uso dos parquímetros, muitos deles até quebrados. Idosos e deficientes físicos são vítimas da burocracia infernal de um monte de documentos para tirar o cartão especial de estacionamento. A carteira de identidade e o estatuto não têm valor. E tome burocracia para deixar o idoso ainda mais cansado e com raiva. :: LEIA MAIS »
SECRETARIA DE CAETITÉ ENTRE AS 100 MELHORES
Em recente pesquisa realizada pela União Brasileira de Divulgação (UBD) a Secretaria Municipal de Caetité ficou entre as 100 melhores do país em 2015, de modo que a secretária de Educação do município, Rosemária Joazeiro, foi convidada a receber o Troféu Brasil-Suíça e Certificado de Qualidade Total Educação infraestrutura e transparência.
A UBD foi criada em Maio de 2000 e tem por finalidade divulgar os melhores gestores do país, na esfera de educação e infraestrutura. O título foi concedido a Secretária Rosemária como forma de reconhecimento ao excelente trabalho administrativo que sua equipe desenvolve na atual gestão e atende aos requisitos de Excelência em Gestão Pública.
Foram avaliados critérios como transparência, responsabilidade fiscal e credibilidade junto aos órgão governamentais: Federal, Estadual, Tribunal de Contas e Ministério Público, além do comprometimento com a Sociedade.
Veja a classificação através do site: www.ubd.com.br, no facebook: Ubd Cunha e nos principais Blogs do País. Foram pesquisados 4.900 municípios.
OUVINDO ROTEIRISTAS
Revista de Cinema 127 Jan/Fev 2016
Orlando Senna
Indicação de Itamar Aguiar
A política de fomento à produção e a veiculação audiovisual promovidas pela Ancine e a regulamentação da tv paga ocorrida em 2011 expandiram de maneira significativa o mercado de trabalho do setor. Hoje a demanda é bem maior do que três anos atrás pelos muitos profissionais necessários à feitura de obras cinematográficas e televisivas. Por motivos que, espero, fiquem claros ao longo deste texto, os roteiristas estão particularmente tocados por esse avanço da atividade, que incide não apenas no aumento das possibilidades de trabalho mas também na qualidade dos roteiros e na relação do roterirista com diretores e empresas produtoras.
Luiz Bolognesi (Bicho de Sete Cabeças, Chega de saudade, Uma história de amor e fúria, BirdWatchers) calcula que entre 300 e 350 roteiristas estão trabalhando profissionalmente no Brasil, um recorde. Estão contratados para projetos de realização (cinema e tv) contemplados nos editais, respondem a ofertas de trabalho oriundas de editais específicos como os da linha Prodav 4 (laboratórios de desenvolvimento) e dos Núcleos Criativos, além da novidade de empresas estarem montando setores de desenvolvimento de projetos, com roteiristas como diretores de criação. Bolognesi: “O trabalho do roteirista é a base, o fundamento da cadeia produtiva do audiovisual. Empregar autores roteiristas em larga escala, pelo país inteiro, é o investimento mais sensível na melhoria da qualidade de toda a cadeia produtiva. É o cerne do maior salto qualitativo que o audiovisual brasileiro já deu em sua história.” :: LEIA MAIS »
VÓ SANTA
Antônio Novais Torres
Uma parteira tradicional conhecida por ‘Santa’, morava em uma pequena cidade e executava os partos que ocorriam na localidade e na vizinhança, por solicitação das parturientes. Não havia, no lugar e nem por perto, médico para um atendimento ou procedimento adequado de saúde, só existia nas grandes cidades ou na capital. Porém a classe pobre, devido a condição financeira precária, recorria aos entendidos para cuidarem da saúde e às parteiras para o devido procedimento.
Quando uma mulher ia “despachar”, contava com o apoio das mais experientes que a auxiliavam no trabalho de parto. Santa era uma das parteiras práticas e determinada. Tomou gosto pelo ofício. Era solicitada para as parturições que ocorriam na região. Diante desse conhecimento prático e de sua disposição, fazia os procedimentos dessa natureza.
Santa ganhou fama e tornou-se referência quando o assunto era parto. Ela passou a ser requisitada em toda a região e era considerada uma pessoa de “boa mão”. Quando surgia algum problema, este era resolvido com orações, mezinhas (raízes, plantas), tratamentos caseiros, que sempre davam bom resultado.
CADÊ O NOVO TRATAMENTO?
O pobre coitado recebe uma ajuda do programa Bolsa Família, em torno de 160 a 200 reais por mês e se sente satisfeito com esta merreca, não sabendo ele que se ficar doente pode morrer na porta de um hospital. A saúde no Brasil está em coma há muitos anos e é de cortar o coração ver este povo sofrido derramando suas últimas lágrimas na frente de unidades fechadas ou em corredores imundos, clamando por um socorro que não chega.
Todos os dias, as emissoras de televisão e a mídia em geral passam cenas de dor, choros e gemidos de gentes em estado deplorável à beira da morte. Poderíamos comparar com o inferno dantesco, campos de concentração, câmaras de torturas, mas nem assim estas expressões da nossa língua estariam à altura para qualificar o total desprezo contra o ser humano. É um genocídio escancarado onde os brasileiros têm seus dias reduzidos de vida por falta de medicamentos e um tratamento digno.
É muito cômodo ser governista quando se tem um bom salário, um cargo garantido para toda sua família, uma boa aposentadoria, um plano de saúde garantido e vive-se numa casa ou apartamento burguês protegido por vários itens de segurança. Tire tudo isto dele; dê um salário mínimo por mês e depois pergunte qual sua ideologia. Ainda dizem que somos cidadãos livres e felizes.
Milhões de brasileiros estão sendo condenados a morrer antes do seu tempo por falta de um tratamento para combater seu mal. Aqui mesmo em Vitória da Conquista, o CAAV – Centro de Atenção e Apoio à Vida está há dias sem medicamentos para os portadores da Hepatite B. Ao invés de apoiar a vida, o Centro está é alimentando a morte. Que ironia! Ninguém em tratamento tem condições de bancar os custos dos remédios.
Há um ano, a Anvisa, órgão ligado ao Ministério da Saúde, liberou um novo tratamento, bem mais eficaz, para destruir o vírus da Hepatite C. Acontece que até hoje o Ministério não autorizou a comercialização. Dezenas ou centenas de pessoas em Conquista e região estão esperando pelo novo tratamento que tem capacidade de curar o doente em 95% dos casos contra 40 ou 50% dos medicamentos à base do interferon e da ribavirina.
MANUELA DIAS SEM PAPAS NA LÍNGUA
Indicação de Itamar Aguiar
Caderno de Cinema cadernodecinema.com.br/blog/manuela-dias-sem-papas-na-lingua
Entrevista a Orlando Senna
A roteirista Manuela Dias, baiana de Salvador, grávida de sete meses, está vivendo uma fase agitada e luminosa de sua carreira, que começou por volta de 1996, no fim de sua adolescência, quando escreveu e atuou em sua primeira peça de teatro, Soul 4, no Rio de Janeiro, que encantou muita gente. Em 2004 lançou outra peça, Madame, referenciada a Simone de Beauvoir, com direito a turnê nacional. Em seguida voltou-se para o cinema (Transeunte, O céu sobre os ombros) e para a TV, realizando um longo treinamento ao colaborar na criação de A grande família, Joia rara, Cordel encantado e outras produções da Globo.
Em 2015 veio à tona com a força de uma bola cheia de ar quente mergulhada na água. Escreveu e dirigiu Love Film Festival, longa-metragem ainda inédito sobre um amor entre gente de cinema que vai se desenrolando durante festivais em volta do mundo. Recentemente foram estreados, com roteiros seus, A hora e a vez de Augusto Matraga, a partir de Guimarães Rosa, e A floresta que se move, leitura contemporânea do Macbeth de Shakespeare, ambos dirigidos por Vinicius Coimbra. Sua parceria com Coimbra se estende com o lançamento, no dia 4 de janeiro, na Globo, da telessérie Ligações perigosas, transposição para os anos 1920 da ambiguidade do romance oitocentista de Chordelos de Laclos. Como se não bastasse, está escrevendo a mininovela Justiça (apenas dois meses de duração), com estreia prevista para o segundo semestre. Também em 2016 escreverá e dirigirá um filme que a fará voltar à Bahia e… É melhor parar por aqui e deixar a palavra com Manuela, a contadora de histórias, revelação da dramaturgia brasileira, amorosa e polêmica.
Há uma celebração entre os roteiristas porque o mercado de trabalho aumentou com o número de editais públicos, o Fundo Setorial do Audiovisdual, a Lei de TV por Assinatura, os Núcleos Criativos. :: LEIA MAIS »
É MUITA PROVOCAÇÃO!
O governador Ruy Costa anuncia que o estado está sem dinheiro e, por isso, não vai conceder aumento salarial para o funcionalismo público. Aí, na calada da noite o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo e seus deputados votam uma série de benefícios financeiros para eles mesmos e outros penduricalhos para os funcionários da Casa. Com a cara mais lavada ainda diz que a grana de presente é proveniente de recursos próprios. Que recursos próprios cara pálida? Somos todos burros?
É ou não é uma baita provocação? Interessante é que justamente são eles que mais falam em diálogo e manifestação pacífica e criticam quem promove quebra-quebra. O povo não é burro de carga. Já cheguei à conclusão que eles só nos ouvem no pau. De tanto levar chibatadas e humilhações por anos e anos, os marinheiros, em 1910 (Revolta da Chibata), tiveram que tomar navios e fazer uma rebelião pra valer.
Os parlamentares do Congresso Nacional aprovam os ajustes fiscais do executivo com aumentos de impostos para cobrir o rombo da incompetência do próprio governo, mas as mordomias e os altos salários deles continuam intocáveis. O próprio executivo mentiu, mais uma vez, que ia realizar cortes nos gastos com a eliminação de ministérios e cargos comissionados, mas, praticamente, nada fez. Não existe nenhuma sintonia com o sacrifício exigido do sofrido povo brasileiro.
É muita provocação contra o povo brasileiro. Eles não têm nenhuma moral de falar em diálogo e movimento pacífico. Fazem pouco de todos nós e nos pisam como se fossemos baratas de esgoto. Eles sim, são as baratas que emporcalham nossas comidas. Para eliminá-los, é necessário que se faça uma dedetização e uma limpeza geral da área.
Os que portam bandeiras verdes-amarelos das ruas são chamados de “coxinhas”. Os vermelhos são intitulados de “petralhas”, mas, na verdade, são os “bobquinhas” que defendem puramente seus cargos, comissões e a grana farta dos impostos sindicais. Longe de ideologias liberais, socialistas ou comunistas, cada um defende seu lote que lhe cabe no poder. Coerência passa lá no espaço sideral. Não falta recurso para o Fundo Partidário.
Temos um parlamento (câmara de vereadores, assembleias e o congresso) mais caro, burguês e elitizado do mundo que vota em benefício próprio para manter e aumentar suas benesses, ficando cada vez mais distante do povo lascado, inculto e cordeiro. No Brasil, não existe ideologia, mas uma prática sacana e canalha onde impera o individualismo safado misturado às doações e “caridades” em tempos de catástrofes. Pouco se questiona sobre este Congresso, mas o pavio está aceso. Em todos os setores da sociedade o que mais se fala é de corte nos orçamentos, menos nos legislativos.
ROMÂNTICOS DE CUBA
TAL-Televisión América Latina
Orlando Senna
Indicação de Itamar Aguiar
Estou chegando de Havana, onde estive, entre outras coisas, para sentir o clima social e emocional gerado pela nova fase que vivem os cubanos, após o reatamento de relações com os EUA. Em geral os sentimentos são positivos, a reaproximação deve resultar no fim do embargo econômico que o grande vizinho do norte impõe à pequena ilha caribenha desde 1962, bloqueio comercial e financeiro que travou o desenvolvimento de Cuba. Até a oposição ao governo socialista (os dissidentes, como são conhecidos) acreditam que o país se preparou para esse novo capítulo de sua história, principalmente com a construção do complexo de Mariel, mais especificamente o porto, os aeroportos, as estradas e instalações industriais da Zona Especial de Desarrollo del Mariel, ZEDM, zona franca que começará a operar em 2016 e é tida como centro nervoso das reformas que estão sendo implementadas pelo governo de Raúl Castro.
O governo não gosta da palavra “reforma”, prefere definir as mudanças e novos procedimentos como “atualização do modelo econômico socialista”. Essa atualização tem como pontos principais industrialização em ritmo acelerado; extensão do modelo de cooperativas, utilizado na agricultura, para indústria e serviços; estímulo crescente à iniciativa privada; descentralização administrativa, maior poder de decisão dos governos provinciais e municipais. Os muitos cubanos com quem conversei acreditam que o fim do bloqueio viabilizará a atualização, apoiando sua crença no sucesso dos primeiros passos neste sentido, em 2008, que levaram o setor privado a ser responsável por 25% dos empregos no país. A meta é 80%.
O FOGUETE E A FOME
Os imperialistas ianques do norte vibram com o lançamento de um foguete ao espaço que, depois de se desprender de suas tralhas, retorna e pousa na terra contaminada por plásticos, gás carbônico e todo tipo de lixo tóxico. Aqui virou o bordel da humanidade. Albert Einstein disse certa vez que depois da tecnologia o homem ficaria idiota.
Enquanto soltam foguetes, exploram Marte, fabricam drones e outras armas mortais, milhões morrem de fome na África e quase um bilhão de habitantes do nosso planeta esburacado vive em estado de extrema pobreza. Neste ano, mais de um milhão de refugiados da Síria, do Afeganistão e do Iraque cruzaram suas fronteiras na busca de sobrevivência.
No lugar de abrir as portas, o mundo capitalista ocidental cercou seus limites com arames farpados e muralhas horrendas medievais. Os ianques e seus comparsas burgueses idiotas deveriam vibrar se suas sobras de dinheiro fossem aplicadas para receber refugiados e tirar milhões da miséria e da fome. Os norte-americanos fazem de conta que nada têm a ver com os refugiados das guerras que eles provocaram e incitaram.
Todos estes foguetes deveriam explodir na atmosfera. Eles fazem guerras, invadem territórios, massacram nações, propagam a fome e as doenças e ainda soltam foguetes. Conquista seria se a terra não tivesse fronteiras, cercas elétricas e todos pudessem usufruir de seus bens e riquezas de acordo com as necessidades de cada um, preservando a natureza.
A exibição do luxo, do consumismo desvairado irracional, do menosprezo aos outros por terem crenças e hábitos diferentes também são espécies de barbáries que o mundo capitalista ocidental se autodenomina de civilização. O luxo é um lixo. Não somos nada civilizados. Não passamos de tribos esquisitas dançando uma dança brega ao som do ritmo imposto pelas máquinas, com as quais nos encantamos e nos fascinamos.











