:: ‘Notícias’
SOBRE NOSSAS FERROVIAS (PARTE I)
A Internet não oferece muito subsídio sobre a história da Viação Férrea Federal Leste Brasileira, a não ser algumas pontuações soltas sobre o tema. A sensação que se tem é que o assunto não merece tanta atenção, seguindo a mesma lógica da política dos governos passados de desativar o transporte ferroviário e optar pelo rodoviário.
DIA DA CAATINGA FOI ESQUECIDO
O meu sertão catingueiro, com espécies vegetais e animais exclusivos, é bem diferente do cerrado e da mata. Ora está retorcido, cinzento, desértico e árido, mas de repente fica florido e cheio de vida, de cores e encantos quando batem as chuvas. Aí arrebenta o aroma da terra molhada para o plantio.
O olhar dessa gente sertaneja é uma mistura de lealdade humilhada, cismado, doído, castigado, sofrido, resistente, bruto e pacato. Pode ser exótico matreiro tabaréu, mas não é o mesmo olhar do mateiro do sul ou de outras plagas do litoral. Nesse sertão, toda final de tarde ouço o canto cadenciado do nambu, como igual não existe em lugar nenhum.
CURTA AS CURTAS
DIA DA CAATINGA
Mais uma vez passou despercebido entre nós o Dia Nacional da Caatinga transcorrido segunda-feira, dia 28 de abril. O nosso pobre e rico semiárido só é mesmo lembrado em época de eleições quando os candidatos aparecem para pedir voto. Não vi e nem li nenhum comentário nos veículos de comunicação, pelo menos local, sobre o assunto. O dia foi instituído pelo governo federal para homenagear este bioma tão rico que ocupa cerca de 850 mil quilômetros quadrados do território nacional, mas que tem apenas 2% da sua área protegida.
QUEBRA-MOLAS
A prefeitura abriu as vias principais das avenidas para desafogar o trânsito na cidade de Conquista e isso é bom, mas esta pecando na instalação exagerada de quebra-molas nas avenidas, como a Pará, Integração e a Juracy Magalhães, por exemplo. O Código Brasileiro de Trânsito e a Resolução número 39/98 do CNT estabelece padrões de critérios para implantação de ondulações, mais conhecidas como quebra-molas. Assim, Conquista está virando a cidade dos quebra-molas, verdadeiras armadilhas que provocam desconforto e prejuízos materiais aos proprietários de veículos.
“SAMBA DO CRIOLO DOIDO”
Tive um professor antigo que quando os alunos confundiam os assuntos, ou no popular “trocavam as bolas” respondia: “Durma com um barulho desse”. Às vezes advertia: “Não misture alho com bugalho”.
O caso mais recente da nossa Petrobrás onde um diz que a compra da refinaria Pasadena, no Texas (Estados Unidos), foi um bom negócio e outro contesta de que foi mau, sem contar os números que nunca batem, lembra o cronista Stanislaw Ponte Preta que comparava isso ao “samba do criolo doido”
BONITINHOS, MAS ORDINÁRIOS
Com raras exceções, cá pra nós, as emissoras abertas de televisão estão se especializando em fazer programas bonitinhos, mas ordinários. Para completar, ainda aparecem os “doutores em comunicação” recomendando trocar de canal. “Para isto existe o controle remoto” – aconselham.
Acontece que o formato nos outros canais não tem quase nada de diferente. A grande maioria dos programas é repetitiva e está mais preocupada com o espetáculo do show sensacionalista da audiência a qualquer custo. É uma “guerra” diária para ver quem tem mais poder de contratar milionários artistas. É como time de futebol.
Conheça o Espaço Cultural “A Estrada”
Com 3.483 itens entre livros (1.099), vinis nacionais e internacionais (481), CDs (284), filmes em DVDs (209), peças artesanais (188) e 106 quadros fotográficos, dentre outros objetos, o “Espaço Cultural a Estrada” que está inserido no blog do mesmo nome tem história e um longo caminho que praticamente começou na década de 1970 quando iniciava minha carreira jornalística como repórter em Salvador.
Nos últimos anos o Espaço Cultural vem reunindo amigos artistas e outras personalidades do universo cultural de Vitória da Conquista em encontros colaborativos de saraus de cantorias, recitais poéticos e debates em diversas áreas do conhecimento. Nasceu eclético por iniciativa de um pequeno grupo que resolveu homenagear o vinil e saborear o vinho. Assim pintou o primeiro encontro do “Vinho Vinil” com o cantor e compositor Mano di Sousa, os fotógrafos José Carlos D`Almeida e José Silva entre outros convidados.
CLIQUE AQUI para saber mais sobre o espaço cultural de Jeremias Macário.