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PRONUNCIAMENTO DA PRESIDENTE DILMA

“Ainda hoje recebi com indignação a decisão do presidente da Câmara de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro. São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido.

Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses.

Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa pública.

Nos últimos tempos, e em especial nos últimos dias, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de Ética da Câmara. Em troca, haveria arquivamento dos pedidos de impeachment.

Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra as instituições democráticas do meu país, bloqueiam a Justiça ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública.

Tenho convicção e absoluta tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como quanto ao seu justo arquivamento.

Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade de nosso país.

Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no Estado democrático de direito. Obrigado a todos e boa noite.”

 

O ANO MAIS PERDIDO

Não tem muito do que se falar sobre o tema, pois todos já conhecem por demais os noticiários e os comentários do dia a dia que predominaram na mídia sobre o caos político, econômico e moral. Talvez se possa dizer que 2015 foi o ano mais perdido de toda história brasileira, embora tenha gente que diz que não foi tão ruim assim e ainda arranja “animo” para injetar otimismo.

É repetir demais os fatos conhecidos de todos para argumentar o título de 2015. Poder-se-ia também afirmar que foi o ano que não existiu, que não começou ou que não acabou só para citar o escritor Zuenir Ventura em seu livro a respeito do golpe civil-militar de 1964. O pior é que 2016 segue pelo mesmo caminho tortuoso onde muitas águas sujas ainda podem rolar por debaixo da sua ponte. Coitado do país que não sabe cuidar de si mesmo!

Como se não bastasse tudo de horrível e desastroso na economia e na política, para fechar o ano (se não ocorrer coisa ainda pior), nos últimos dias os brasileiros foram surpreendidos por tragédias ambientais que deixaram perdas incalculáveis e irreparáveis para a natureza. Lembra da Lei de Murphy! Quando a coisa está ruim, vem outro fato e piora.

O Rio Doce (Minas Gerais e Espírito Santo) foi morto por um mar de lama que desceu de uma barragem da mineradora Samarco e milhares de hectares de vegetação da Chapada Diamantina foram torrados pelo fogo acabando com a fauna e a flora. As labaredas destruíram o encantamento. É a ira dos deuses!

Com tanta corrupção, omissão, negligência, cinismo, incompetência e tantos impostos escorchantes, os governantes não têm nenhuma moral para apelar à sociedade por ajuda e colaboração, embora apareçam os voluntários por sentimento de solidariedade. Basta de tantos abusos! A nação está refém deles, políticos e governo.

Na Chapada Diamantina, por exemplo, a ação para debelar o incêndio dependeu dos voluntários e de São Pedro mandar a chuva. Os próprios brigadistas disseram que não recebem nada do Governo do Estado para vigiar e monitorar a área. Só aparecem na desgraça para fazer demagogia.

Do mar de lama que escorreu de Mariana (MG), o governo federal chama a Samarco de irresponsável. Mas, cadê o poder pública que sempre faz de conta que fiscaliza, mesmo com tantas leis em mãos? Quem é mais negligente, incompetente e irresponsável, sem contar as ridículas multas que a empresa enrola na Justiça para não pagar? O Brasil é a vergonha do planeta.

Vamos recepcionar 2016 com um “presente de grego” que ninguém queria levar debaixo do braço. É um pacote explosivo de desemprego, inflação e juros altos, câmbio desvalorizado, déficit público, dívida interna e externa astronômica, endividamento e obras paralisadas, sem contar as desigualdades sociais que ampliaram seus espaços entre ricos e pobres.

Vamos levar para 2016 uma educação e uma saúde sucateadas e ainda um Lava-Jato com um monte de ladrões e chefes mafiosos de quadrilhas de criminosos. Vamos empurrar para 2016 um impeachment congelado da presidente que se engasgou nos acordos incestuosos do Congresso, um presidente da Câmara Nacional cara de pau, um aloprado senador preso e a maldição do “ouro negro” onde cada um roubou sua parte que lhe cabe no lote da Petrobrás.

Poderia resumir 2015 neste verso:

Veio a Lava Jato da corrupção

Gafanhotos devastaram a economia

Incêndio na Chapada do Capão

E mais lama, insetos e microcefalia.

LEÃO DA RECEITA ASSUSTA NEYMAR (PAI E FILHO)

Carlos González – jornalista

“Intranquilidade tributária”, palavras encontradas por Neymar da Silva Santos numa entrevista a um jornal catalão, para justificar uma possível saída do seu filho, Neymar Jr., do Barcelona, no momento em que os dois lados vão começar a negociar uma renovação de contrato, que colocará o brasileiro entre os três mais bem pagos jogadores de futebol do mundo. Sua queixa é direcionada à Receita espanhola, que está cobrando de ambos o que é justo. Imaginava, provavelmente, Neymar pai que poderia driblar o fisco daquele país, como vem fazendo há anos com o do Brasil, onde as mordidas do leão só ferem, na maioria dos casos, assalariados e aposentados.

“Estamos conversando sobre a renovação, mas existem coisas pendentes para resolver que nos deixam um pouco inquietos. Devemos saber se a Espanha aceita nossa situação. É duro para nós, pois estamos recebendo muitos ataques, no Brasil e na Espanha, por conta dos assuntos de tributação fiscal. Essa falta de compreensão nos deixa muito inseguros e nervosos. Devemos fazer as coisas bem e saber que na Espanha, ou nos deixam trabalhar, ou saímos. Nunca tivemos problemas fiscais tão grandes”, desabafou Neymar pai.

A resposta ao brasileiro foi dada pelo jornalista Jesús Mota, em editorial publicado pelo diário madrilenho“El Pais”, sugerindo que pai e filho vão embora da Espanha, transferindo-se para um paraíso fiscal, as Ilhas Cayman, por exemplo, cujo futebol principiante abrigaria o jovem de 23 anos, que, repentinamente, foi transformado numa mina de ouro. Para o mais lido jornal espanhol, o protesto do brasileiro significa um “retrocesso cívico. Os impostos não foram concebidos, nem na Espanha nem em nenhum outro país, como fatores de comodidade. O contribuinte tem que aceitar os desconfortos fiscais e pronto”.

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IMPACTOS NA PÁTRIA GRANDE

Blog Refletor   TAL-Televisión América Latina

De: Orlando Senna

Idicação de Itamar Aguiar

A derrota do kirchnerismo na Argentina muda o cenário político da América do Sul e estimula dúvidas sobre como será o futuro do Mercosul. O bloco conformado em março de 1991 ganhou contornos nitidamente esquerdistas a partir de 2000 com a ascensão das lideranças de Lula no Brasil, Chávez na Venezuela, Néstor Kirchner na Argentina, José Mujica no Uruguai, Fernando Lugo no Paraguai, Rafael Correa no Equador, Michelle Bachelet no Chile, Evo Morales na Bolívia. Foram implementadas saudáveis políticas de inclusão social em todos esses países e a economia brasileira, eixo mais importante da região, alcançou um crescimento surpreendente. Até os analistas mais conservadores perceberam a força política, base dos projetos de inclusão social, do que denominaram “uma aliança entre governos progressistas e bolivaristas”, com o Brasil puxando os primeiros e a Venezuela os segundos. A partir de 2011 esse cenário começou a se deteriorar, as economias nacionais começaram a se desequilibrar, o mercado comum previsto pelo Mercosul não avançou, a inflação voltou a ser um problema e a corrupção grassou em vários países.

Seguiram-se outros acontecimentos como em uma onda de choque: em 2012 a deposição de Lugo; no mesmo ano um plano de desestabilização, que prossegue até o momento, do governo de Evo Morales com uma campanha da direita para dividir a Bolívia em duas; em 2013 a morte de Chávez, criador e comandante da proposta bolivarista (emancipar os países latino-americanos dos interesses econômicos, políticos e culturais da Europa e dos EUA), dita “socialismo do século XXI”; em 2014 a estressante campanha para a reeleição de Dilma Rousseff, que venceu por uma diferença de apenas 3,3%, ficando clara a grande cisão na população brasileira. E, claro, as manifestações de insatisfação popular na maior parte dos países da região, combustível da instabilidade psicossocial, emocional, que se manifesta agora, nas últimas luzes (ou sombras) de 2015.

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A LEI DE MURPHY

Você já recebeu um telefonema importante no momento exato (ou pior, meio minuto depois) em que sentou no vaso? O ônibus que você esperava há mais de meia hora chegou no instante exato em que você acendeu o cigarro? Não começa a chover “sempre” que você lava o carro, e para de chover logo que você compra um guarda-chuva?

Já ouviu falar da Lei de Murphy, do Princípio de Peter ou da Lei da Democracia Relativa? O que está acontecendo com nosso país, especialmente na política e na economia, não parece coincidir com essa tal Lei de Murphy?

Para entender tudo isso, por curiosidade, leia a “Lei de Murphy e outros motivos por que tudo dá odarre”, do autor Arthur Bloch, traduzido por Millor Fernandes e ilustrado por Jaguar. No prefácio, Millor fala sobre a Lei de Murphy e as antileis risofísicas.

Dentre tantas outras, o jornalista e escritor brasileiro cita a Antilei de Lowry: “O momento exato em que você se torna excelente em determinada coisa coincide com o momento em que você não precisa mais dela”.

Antilei de Fretter: “Se o conserto ficou perfeito é porque se usou a ferramenta errada”.

Antilei de Milton: “o parente mais próximo e mais violento do jogador de futebol que você xinga está sempre sentado exatamente à sua frente, na arquibancada do Maracanã”.

Antilei de Pondiczery: “A vida é a causa da morte”. Tem as leis da sabedoria: Quando em dúvida, rosne. Quando em dificuldade, delegue. Quando no poder, aceite o nosso apoio irrestrito. Regra de Procedimento Parlamentar: Moção para adiar os debates nunca é debatida.

Não precisa acreditar nessas baboseiras, mas é bom ler a Lei de Murphy para relaxar desses acontecimentos de tantas lamas escorrendo pelos rios e prisões de políticos que só fazem nos aborrecer Saia do estresse e curta um bom final de semana.

PONTO DE VISTA “AESTRADA”

ALOPRADO

Falastrão com ar de ser bom estrategista, o senador Delcídio do Amaral, do PT, é um aloprado mesmo, típico daqueles que ainda acham que tudo pode. O líder do governo no Senado afrontou o Supremo Tribunal Federal com o papo de bonachão e chefe mafioso que controla a situação. Uma mesada para Cerveró, um esquema ali e um avião para ele fugir do país.  A direção do PT lavou as mãos. Gostaria de saber se agora como preso ele vai continuar sendo senador, ou vai ser cassado e desfiliado do partido? Coisas do Brasil!

Literalmente, a lama que se rompeu da mineradora Samarco, em Mariana (Minas Gerais), escorre por todo leito do rio Doce até sua foz e já invadiu uma área do mar. Escorre também pelo nosso país um mar de lama rompido lá das montanhas da política e da economia. Nós brasileiros somos o rio Doce contaminado pela lama que vem de suas barreiras imundas e cheias de detritos de deboches, safadezas e ladroagens. “Os acontecimentos me aborrecem” – já dizia o poeta.

PROCEDIMENTO

Fiquei espantado e perplexo com o que falava do outro lado da linha telefônica uma assessora de imprensa da minerado Samarco para um repórter do CQC da rede Bandeirantes que queria saber sobre os procedimentos para conter o mar de lama e se havia risco de rompimento de outras barragens! O repórter estava ao lado do diretor da empresa responsável pelo desastre ambiental, em Governador Valadares, que foi impedido de falar, e ela insistia, com veemência, o termo “é nosso procedimento” para explicar que ele tinha que enviar as perguntas por escrito (via e-mail) para obter as respostas. Com aquela calamidade toda e na presença do diretor, a assessora só sabia dizer “é nosso procedimento”. Que assessora de imprensa é essa? Saiu da ditadura militar?

COISA FEIA

Até pouco tempo eram as barracas da Praça  da Bandeira, ao lado do Teatro Carlos Jeovah, que mais enfeavam Vitória da Conquista, mais parecendo com uma favela. Felizmente as barracas foram retiradas limpando o espaço. Agora, a imagem mais feia de Conquista é o Terminal de Ônibus da Lauro de Freitas, todo apertadinho, calorento, sujo, poluído e que está sendo palco de tiroteios e atropelamentos. O poder público tem falado em reforma, mas reformar mais o quê, se não existe mais espaço para ampliação? Desde quando vim para aqui, há mais de 20 anos, já foram feitos vários serviços ali, mas a situação só faz piorar. Conquista precisa de um novo terminal mais amplo para que o da Lauro seja urbanizado para embelezar a cidade.

BOTECOS INFERNAIS

Não acontece somente nos grandes centros das nossas capitais brasileiras. O consumo e a venda de drogas ilícitas rolam soltos nos botecos infernais localizados nas imediações dos restaurantes Costinha e Boca de Forno, rua paralela à Avenida Olívia Flores. Final de semana o local vira um inferno de sons altos incomodando os moradores da vizinhança que não conseguem dormir. Marginais se misturam com garotos e garotas e a muvuca barulhenta rola solta até altas horas da madrugada. Cadê as autoridades de Conquista que não tomam uma providência, já que foram feitas inúmeras queixas ao Ministério Público e à Prefeitura Municipal?

SOMOS MESMO RIDÍCULOS

Black Friday (sexta negra), ou Black Fraude no Brasil, Stand-up Comedy, Stand up Paddel (comédia improvisada e pranchão a remo), Lay-off (demissão), Self  sto (aluguel mensal de boxes para pessoa ou empresa que precisa guardar seus bens), Food  Park, Food Trucks (lanchonetes móveis- comida de rua e tem até Food Truck Bikes, termos criados pela linguagem norte-americana do mundo consumista, imitados pelos brasileiros que mal falam o português. Com tantos modismos que atraem multidões que desconhecem seus significados, somos mesmo ridículos e provincianos alimentados pelas culturas alienígenas e alienantes. Continuamos uma colônia, ora dos Estados Unidos, ora da Europa.

LEIA “UMA CONQUISTA CASSADA”

Quer saber como aconteceu o cerco da ditadura militar em Vitória da Conquista, em maio de 1964? É só ler “Uma Conquista Cassada – Cerco e Fuzil na Cidade do Frio”, do autor Jeremias Macário de Oliveira, cuja obra foi lançada em julho do ano passado e se encontra nas principais bancas de revistas e nas livrarias Nobel da cidade.

Jornalista e escritor, Jeremias Macário, após cinco anos de pesquisas e entrevistas, narra no livro como os militares chegaram a Conquista e prenderam mais de 100 pessoas consideradas pelo regime como subversivas comunistas. Na época, o prefeito José Pedral Sampaio foi preso e depois teve seu mandato cassado num processo truculento contra os vereadores da Câmara Municipal.

O livro já foi lançado em Vitória da Conquista, várias cidades da região e em Salvador. Dentre os episódios que deixaram os moradores em pânico, destaque para o suposto suicídio do vereador Péricles Gusmão encontrado morto numa das celas da Companhia Militar. Além de Conquista, o autor também faz relatos sobre a ditadura no Brasil, inclusive foca o período da guerrilha do Araguaia, mortes e desaparecimentos de presos políticos.

A obra pode ser também adquirida através do e-mail macariojeremias@yahoo.com.br ou pelo telefone 77 988182902. Numa linguagem simples, o trabalho é de suma importância para estudiosos no assunto, professores e estudantes, principalmente jovens com interesse em compreender o que foi a ditadura civil-militar em nosso país.

DOS CORONÉIS AO “SENADINHO”

Vitória da Conquista é hoje uma cidade de economia pujante postada numa encruzilha entre o Sul e o Nordeste, carente de grandes projetos de infraestrutura, que tem muitas histórias, estórias e causos pra contar desde a vila dos coronéis até os tempos atuais do “Senadinho” que funciona em tempo integral de dois turnos ali na praça Barão do Rio Branco, diferente do nosso Congresso Nacional que só abre três dias por semana para infernizar a vida dos mortais.

No outro quarteirão temos a Câmara Municipal de Vereadores, na rua Coronel Gugé, que faz duas sessões por semana e dá muitas moções de aplausos; realiza inúmeras indicações e sessões especiais; delimita o lote eleitoral de cada um; e vez por outra tasca pauladas na nossa língua portuguesa entre suas 21 excelências. Logo mais vão dizer que precisamos de mais alcaides para melhor representar nossa querida terrinha.

Luxo mesmo é o “Senadinho” que tem duas bancadas, uma ao lado da Loja Insinuante pela manhã e outra ao lado do Banco do Nordeste pela tarde e já teve personalidades importantes que lá iam para avaliar seu peso político e trocar algumas ideias de mudanças para a cidade. Sempre na sombra, não gasta energia elétrica, água, equipamentos e materiais, nem tem funcionários marajás.  O “Senadinho” é nosso e poderia ser tombado como patrimônio imaterial.

No embalo das fofocas da vida alheia de quem tem dinheiro e os que vivem só de aparência, quem se separou e corneou quem, numa conversa e outra sobre política local, baiana e brasileira, rola uma agiotagezinha dentro daquelas bolsas que ninguém é besta e de ferro pra ficar parado. Ora, os bancos também ao lado são agiotas! Só acho que o “Senadinho” está precisando de uma renovação de sangue novo como se diz por aí. Temos um Senadinho também no “Beco da Tesoura”, mas a bancada é bem menor.

Depois desse “blábláblá”, queria dizer que a terra não é só rica no café, no comércio e na educação. Somos imbatíveis também na boataria, no arquivo de processos de crimes insolúveis e temos um patrimônio folclórico sem igual, com personalidades pra lá de inusitadas. Semana passada mataram meu amigo e companheiro fotógrafo José Silva. Quem me deu a primeira notícia, com ar de riso, foi meu xará técnico das máquinas das lentes.

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EVANDRO CORREIA NO “JEOVAH”

JUAZEIRO E EVANDRO 021

Com sua voz grave e romântica já conhecida dos conquistenses, de toda a Bahia e de outros estados, o cantor e compositor Evandro Correia, acompanhado do músico Adriano Gama com sua guitarra, deixou mais uma vez o público extasiado no aconchegante Teatro Carlos Jeovah em seu show de lançamento do novo DVD no último dia 20 de novembro. Na seleta plateia que aprecia a boa cultura da terra, lá estavam Lídia Rodrigues, a jornalista Lú Macario e o nosso querido Dorinho que, além de músico, contador de histórias, agora é também versátil na fotografia.

JUAZEIRO E EVANDRO 031

Com seu jeito brincalhão e observador dos comportamentos humanos, Evandro Correia estava à vontade para contar histórias de suas composições, inspiradas em amigos, amigas e coisas do sentimento. Nisso ele tira de letra com seu talento que o Supremo lhe deu. Como convidado, Nelson Ângelo brindou o público presente com músicas do seu último CD “times square” no ritmo do jazz que combina muito com a noite. Quem não foi perdeu grandes apresentações.

A TERRA EM EBULIÇÃO

Com tantas tragédias e catástrofes climáticas, terremotos, furacões, inundações, guerras, ódio, indiferenças, intolerâncias raciais e religiosas, consumismo desvairado e doenças malignas, inclusive ao nosso redor, batendo em nossas portas todas as horas e dias da vida, será que a humanidade deste planeta terra tem salvação como apregoam filósofos e pensadores otimistas?

Mesmo neste estado de ebulição constante de pavor, pânico e terror, já ouvi muito de estudiosos e intelectuais a profecia de que a terra caminha para uma convergência humanística de harmonização e solidariedade entre os povos. De que, diante de tantas ganâncias e desrespeito entre os seres, ainda é possível o encontro definitivo tão desejado com a paz. No mais profundo do nosso íntimo, o que vemos mesmo e para aonde vamos?

Desde o início do último século que se passou, a terra ainda continua como um caldeirão fervente pronto a explodir, e não me refiro apenas ao aquecimento global amplamente discutido. “Coisa do fim do mundo”, ou “sinal dos tempos” eram expressões simples e matreiras mais usadas pelos pais dos nossos pais da nossa geração quando se deparavam com comportamentos ousados e rebeldes, principalmente dos jovens.

Uns diziam que era coisa de velho atrasado e outros vaticinavam que a tendência era piorar ainda mais. Se vivos fossem, o que eles diriam hoje diante de tantas atrocidades e perversidades humanas? Pode até ser uma discussão simplista, mas os acontecimentos excessivamente desumanos nos convocam a refletir sobre este caminho para o fim que a maioria não quer encarar como verdadeiro e previsível.

Não estamos lidando apenas com a questão de pai matar filho e filho matar pai, ou irmão matar irmão, porque isto já está na origem da natureza, mas com as monstruosidades incontroláveis criadas pelo próprio homem que faz a terra entrar em ebulição final. A estupidez e o barbarismo das criaturas de hoje têm seus próprios criadores de ontem. Através da raiva de seus criadores, cães geneticamente deformados agora destilam seus venenos mortais e cruéis.

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