OS TRÊS MAIORES LÍDERES MUNDIAIS
Nem é preciso descrever aqui suas trajetórias de vidas porque eles já são conhecidos da grande maioria populacional, desde o mais analfabeto ao intelectual. Seus exemplos já se eternizaram e ficarão para a posteridade. Se cada um seguir um terço do que eles disseram e fizeram, o mundo será bem melhor e mais humano.
Papa Francisco, Pepe Mojica e Divaldo Franco, dois religiosos e um grande político nos “deixaram” neste mês de maio, vindos do século XX e que tiveram a felicidade de entrar no portal do século XXI, na era da revolução tecnológica, com as mentes abertas e tão evoluídos no saber e no conhecimento, apesar de suas idades avançadas entre os finais dos 80 e dos 90.
Se formos avaliar e refletir, vamos concluir que estas três figuras tiveram a simplicidade, a humildade, a generosidade, a prática do bem-estar social aos outros e a capacidade de perdoar como pontos comuns, não importando a religiosidade. Suas filosofias de vida uniram os três numa única religião.
Seria até enfadonho falar aqui sobre estas três personalidades impares que nos deixaram como legado lições de paz, de tolerância, de respeito às diferenças ideológicas e não alimentar o ódio. Eles não deixaram apenas palavras, mas ações de lideranças que os políticos e governantes deveriam seguir.
O Papa Francisco tudo fez para abrir as portas da Igreja Católica para os desfavorecidos, os excluídos e, em seu pontificado, procurou renovar a instituição, apesar das reações dos conservadores. Ele tornou a Igreja menos arcaica, lutou pela paz, condenou o consumismo voraz, o capitalismo selvagem e denunciou as agressões contra o meio ambiente.
Em toda história minha vida, Pepe Mojica, presidente do Uruguai, com seu fusquinha, como se fosse um funcionário público comum, sem mordomias e com sua honestidade, foi o líder mundial que mais me marcou. Ele se reconheceu um exótico porque nenhum mandatário político agiu como deveria ser. Foi torturado pela ditadura do seu país, mas não guardou rancor. No lugar do ódio, praticou o bem.
Outro que durante sua longa jornada se dedicou a melhorar o ser humano foi Divaldo Franco com suas obras psicografadas (mais de 200) e acolheu crianças e jovens em situação de vulnerabilidade através do Caminho da Mansão num bairro pobre de Salvador.
Os três formaram uma só trindade humana, unidos por uma filosofia humanística, tão carente no mundo de hoje de tantas adversidades, guerras e conflitos. Tiveram a coragem de ser diferentes e mostrar que nem tudo está perdido. Foram as três maiores perdas que tivemos neste século XXI.