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:: 8/set/2018 . 0:16

ISRAEL E UM GOVERNO TEOCRÁTICO

Sem essa de que o povo semita foi o primeiro a ocupar as terras palestinas. É só verificar na história para concluir que não é assim. Quando Abraão se deslocou da Mesopotâmia para lá, encontrou várias tribos habitando o território em pequenos reinos. O mesmo ocorreu com os judeus quando saíram do Egito com Moisés. Tiveram que lutar para expulsar vários grupos que ali já viviam no chamado espaço eleito por Deus.

Os tempos se passaram e a região foi alvo de várias invasões estrangeiras, como dos egípcios, babilônios, persas, gregos, macedônios, romanos, otomanos e ingleses quando, depois da II Guerra Mundial, juntamente com os norte-americanos, foi criado o Estado de Israel, em 1948. De lá para cá, os árabes-palestinos que também ali habitavam foram encurralados e oprimidos num canto. Por tudo isso, os judeus sempre se colocaram como vítimas do holocausto do nazismo. No entanto, nunca deixaram de exercitar a supremacia.

É bom que se esclareça que os judeus não foram os únicos massacrados pelos nazistas. Ciganos, homossexuais, classes mais inferiores, comunistas e outras categorias foram exterminados pelo ódio nazista. Com relação ao novo país tomado na força através de guerrilhas, outros conflitos aconteceram e a paz nunca foi alcançada porque Israel não admite um estado palestino.

Há pouco tempo o governo ultradireita israelense aprovou uma lei racista, reconhecendo a supremacia judaica sobre os demais povos, rememorando exatamente os princípios nazistas. Essa tendência vem se registrando nos Estados Unidos (Donald Trump), em países da Europa e até aqui mesmo em nosso Brasil onde a elite procura dificultar a implementação de políticas sociais.

Talvez por se considerarem sempre eleitos divinos na história, o parlamento aprovou uma lei definindo Israel como estado-nação do povo judeu. As minorias do território (21% de árabes e 1,6% de druzos) e a oposição judaica acusam o governo de racismo. O documento do legislativo não fala de igualdade. Por coincidência, na Declaração de Independência não consta a palavra democracia, mas o termo lido pelo ex-premier David Bem Gurion, ao anunciar a criação do estado, diz que Israel patrocinará o desenvolvimento para o benefício de todos os habitantes.

GOVERNO TEOCRÁTICO

Como um assunto puxa o outro, se bem que do lado de cá dos trópicos, com outras nuances, deixa-me espantado declarações do bispo-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela, ratificando posições do seu tio Edir Macedo, bispo fundador da Igreja Universal.

Segundo Crivela, “Nós temos que mudar esse país. É um sacrifício grande a gente estar na política, mas não podemos fugir, pois só o povo evangélico pode mudar esse país. Entre nós não há corrupção. Pegamos a oferta do povo, levamos ao escritório, contamos tudo e construímos igrejas. É esse Brasil evangélico que vai dar jeito na pátria”.

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