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:: 23/dez/2014 . 23:21

JORNALISTA LANÇA LIVRO EM ENCONTRO NO SESC/SALVADOR

 

SEMINÁRIO, SESC E FAMÍLIA 002

Num encontro descontraído de ex-seminaristas de Amargosa, com a presença do presidente da Federação do Comércio da Bahia (Fecomércio), Carlos de Souza Andrade, na noite do último dia 19, o jornalista e escritor Jeremias Macário lançou seu mais recente livro “Uma Conquista Cassada – Cerco e Fuzil na Cidade do Frio”, quando teve uma boa acolhida dos presentes, inclusive do político, crítico, ex-deputado e escritor Sebastião Nery.

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Para recordar os tempos do seminário da década de 60, estiveram lá no restaurante do SESC da Federação do Comércio, em Salvador, o professor de francês e grego, Carlos Formiglli (na época padre), os colegas José Ribeiro Rosário, José Carlos Barbosa, José Humberto Barros, Gildásio, Fernando, Antônio Carlos (Toinho) com suas famílias e demais convidados que fazem parte do Grupo Elo.

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De uma maneira espontânea e natural, cada um falou de suas experiências de vida, suas atividades profissionais e da importância que foi o seminário para a formação intelectual, cultural, ética e religiosa de respeito ao ser humano. O Grupo Elo, por exemplo, sempre se reúne para manter o convívio e os laços de amizade fraterna que sempre pautaram a vida no seminário.

Na ocasião, José Humberto sugeriu a publicação de um livro que resgatasse toda história da instituição religiosa com impressões e visões individuais de cada aluno que trilhou o caminho do Seminário Nossa Senhora do Bom Conselho, como assim era chamado. De pronto, o presidente da Fecomércio, Carlos Souza se prontificou a apoiar o trabalho no que for possível. Carlos Formiglli lembrou aspectos da conduta dos alunos e da aprendizagem que marcaram a vida das pessoas em suas carreiras.

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Sebastião Nery, o decano do seminário, após relatar várias passagens de sua vida, principalmente como político, anunciou que está iniciando a elaboração de um novo livro autobiográfico (o último foi “A Nuvem”) e  que, para isso, se sentia muito bem de saúde depois de ter ficado dias na UTI.

No embalo das conversas, rolaram muitos casos e causos engraçados do passado, e vários colegas que não estavam presentes foram citados. O ‘bate-bola” enveredou, literalmente, para o futebol e o craque Carlos Souza (o Souzinha) foi o mais comentado como o homem do gol.

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O escritor Jeremias Macário fez a apresentação do seu livro “Uma Conquista Cassada”, dizendo que o propósito do trabalho que demandou cinco anos de pesquisas foi focar a ditadura militar em Vitória da Conquista que cassou em maio de 1964 o mandato do prefeito Pedral Sampaio, falecido em setembro último. A obra, que já foi lançada em Conquista, Lençóis, Caetité e outras cidades baianas, trata também da ditadura na Bahia e no Brasil e pode ser encontrada nas livrarias Nobel.

SEMINÁRIO, SESC E FAMÍLIA 022

 

ITAMAR INDICA E COMENTA ORLANDO SENNA

Blog Refletor Televisión América Latina

TEMPO REAL    

Duas ações da Ancine-Agência Nacional de Cinema, anunciadas esta semana, referem-se diretamente ao propósito de fomentar a evolução da linguagem audiovisual no Brasil. Primeiro, o critério de “propostas de linguagem inovadora e relevância artística” para a escolha, através de edital público, de 17 projetos de filmes longos a serem produzidos em 2015, uma linha de ação que terá continuidade. Segundo, o investimento de 60 milhões de reais nas TVs públicas, comunitárias e universitárias. O presidente da agência, Manoel Rangel, justificou a iniciativa: “o campo da TV pública é um espaço de oxigenação e experimentação”.

Também esta semana tive contato com estudantes de cinema e nossa conversa, por iniciativa deles, girou em torno dos filmes em tempo real, um tipo de narrativa que querem trabalhar. As ações da Ancine, a inquietação artística dos jovens cineastas e um texto que postei aqui há duas semanas, Cinema de fluxo, estão imersos no mesmo caldo de cultura da inovação, de respostas pertinentes à necessidade de experimentação e ousadia para alimentar as artes audiovisuais em processo de mutação (devido às novas tecnologias e aos novos cenários sociais, psicossociais e políticos da humanidade).

Apesar de ser um procedimento antigo, experimentado por alguns cineastas clássicos, filmes em tempo real são raros na história do cinema, mas tudo indica que serão cada vez menos raros na contemporaneidade do cinema digital. Sobre o que estamos falando? Começando pelo princípio, a linguagem do cinema é construída com o tempo, como a música. Funciona a partir de dois princípios tecno-artísticos: tempo real e elipse. Tempo real é quando a duração da cena é a mesma da história que ela está contando. Por exemplo, um diálogo de três minutos é apresentado na tela durante três minutos. A elipse é um salto no tempo entre uma cena e outra, ou dentro da própria cena. Então os filmes são feitos com momentos de tempo real e saltos de tempo entre eles. Alguns teóricos se referem ao efeito produzido pelas elipses como “compressão”. É manipulando tempos reais e elipses que é possível contar em dez minutos uma história que dura um século.

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