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:: 3/dez/2014 . 0:16

PARADOXAIS E ABSURDAS

Em qualquer parte do planeta (olha aí a corrupção!), o Brasil é onde acontecem as coisas mais paradoxais e absurdas. É o país onde tem mais “paranormais”, “sortudos” (e o deputado que ganhava toda semana na loteria!) e “gênios” (as consultorias do Palocci!) por metro quadrado, que ficam ricos da noite para o dia.

É o país do espetáculo da corrupção e onde as castas são bem mais acentuadas que na Índia. Aqui, políticos tratam os que se opõem às suas ideias e às suas gatunagens de elite burguesa. As políticas públicas do assistencialismo, do paternalismo e das cotas compensam os malfeitos.

Quando nem se espera, tascam uma lei de aposentadoria integral para ex-governadores (R$19.369,67), enquanto o trabalhador privado, depois de penar vários anos nas mãos dos patrões, recebe uma “merreca de benefício” bem menor do que ganhava quando ainda estava na ativa.

Na cultura do calote, todo final de ano realizam uma Feira do Nome Limpo para premiar os não pagadores que foram incentivados pela mídia e pelo comércio a consumirem desbravadamente sem controle. No final, quem paga a conta são os otários e os idiotas que não atrasam suas dívidas. O negócio é todo mundo entrar na onda do calote, pois já é certa a feira dos acertos.

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COMO BÁLSAMO NA FERIDA

O juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto, no interior do Sergipe, julgou improcedente um pedido de indenização que um aluno pleiteava contra o professor que tomou seu celular em sala de aula.

De acordo com os autos, o educador tomou o celular do aluno, pois este estava ouvindo música com os fones de ouvido durante a aula.

O estudante foi representado por sua mãe, que pleiteou reparação por danos morais diante do “sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional”.

Na negativa, o juiz afirmou que “o professor é o indivíduo vocacionado a tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe”. O magistrado se solidarizou com o professor e disse que “ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma”. Eliezer Siqueira ainda considerou que o aluno descumpriu uma norma do Conselho Municipal de Educação, que impede a utilização de celular durante o horário de aula, além de desobedecer, reiteradamente, o comando do professor.

Ainda considerou que não houve abalo moral, já que o estudante não utiliza o celular para trabalhar, estudar ou qualquer outra atividade edificante.

E declarou:

“Julgar procedente esta demanda, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os realitys shows, a ostentação, o ‘bullying intelectivo’, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”.

Por fim, o juiz ainda faz uma homenagem ao professor.

“No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro HERÓI NACIONAL, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu ‘múnus’ com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor.”

 

 

FUTEBOL E POLÍTICA PADECEM DOS MESMOS MALES

Carlos González – Jornalista

“A CBF é o câncer do futebol brasileiro”, conclui Romário, ex-jogador e hoje senador eleito pelo Rio de Janeiro, o prefácio do livro “O Lado Sujo do Futebol”, escrito pelos jornalistas Amaury Ribeiro Jr.,Leandro Cipoloni, Luiz Carlos Azenha e Tony Chastinet. Nas suas 375 páginas, a obra, lançada poucos meses antes da Copa do Mundo de 2014, revela o esquema de corrupção implantado na mais importante entidade esportiva do país pelos seus ex-presidentes João Havelange e Ricardo Teixeira.

Política e futebol estão de mãos dadas no Brasil desde 1950, quando, às vésperas da final da Copa, candidatos a cargos eletivos em outubro daquele ano invadiram a concentração da seleção brasileira, em São Januário, no Rio, para dirigir loas aos presumíveis campeões do mundo. Coincidentemente, desde aquela época, salvo durante o regime militar, as copas do mundo e as eleições para presidente da República, governadores e membros dos legislativos, são realizadas no mesmo ano.

No mundo enfraquecido pela 2ª Grande Guerra, o Brasil se apresentou como único candidato a promover o Mundial de 50. Seis décadas depois, governantes e CBF voltaram a unir seus interesses, políticos e financeiros, com o propósito de promover uma segunda competição internacional.

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