outubro 2014
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  

:: 23/out/2014 . 22:27

AS TIRADAS TIRANAS DA DITADURA

P1011279 - Cópia

A história das revoluções, levantes, rebeliões e golpes está repleta de citações e tiradas de líderes, chefes, comandantes e tiranos que se tornaram imortais. O golpe civil-militar de 1964 no Brasil que se transformou numa ditadura por mais de 20 anos também teve seus protagonistas que deixaram suas marcas, algumas irônicas e outras divertidas e tristes.

O presidente João Goulart era visto nos círculos militares como um cão leproso. Brizola era o mais afoito e pressionava o cunhado para decretar reforma já. Sob as influências das ideias socialistas, as lideranças de esquerda sacudiram os campos e as cidades. As elites burguesas revidavam. O presidente não sabia se atendia a direita ou acomodava a esquerda em seu ninho.

Semanas antes do Comício da Central do Brasil (13 de março), em meio às agitadas reformas sociais, centenas de mulheres rezadeiras com seus terços em mãos impediram Leonel Brizola de realizar um comício em Belo Horizonte. Encurralado, Brizola escapou do tumulto e, para fugir de vez da ira das senhoras, sequestrou um carro apontando um revólver para o motorista.

RUA MÉDICI - Cópia

No seu jornal “O Panfleto”, Leonel Brizola, eleito deputado federal pela Guanabara, com 270 mil votos, escrevia que não eram rosários que iam combater as reformas anunciadas no dia 13 de março.

No Comício da Central, quando Jango anunciou as reformas pediu ao seu assessor de cerimônia Hércules Corrêa que limitasse o tempo da fala do presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), José Serra.

– Vou te anunciar, você dá boa noite, recebe as palmas e encerra, Serra. Não foi isso o que aconteceu. No discurso Serra chamou o general Amauri Kruel de traidor incestuoso.

:: LEIA MAIS »

BALANÇO DA COPA DO MUNDO

Carlos González – jornalista

Três meses se passaram do final da Copa do Mundo e o governo federal se mantém em silêncio a respeito dos lucros ou perdas proporcionados pelo evento esportivo. A informação de que o Brasil sofreu derrotas dentro e fora dos estádios foi divulgada há poucos dias por um grupo de conceituadas instituições econômicas e sociais européias, lideradas pela suíça Solidor e pela alemã Institut Heinrich Boll, revelando o que todo o mundo já sabia, que a FIFA levou para os seus cofres em Genebra R$ 7,5 bilhões, livres de impostos.

Aprofundando-se em detalhes, os pesquisadores afirmam que “a Copa realizada no Brasil foi a mais cara de todos os tempos”. O custo aproximado para o governo foi de US$ 13,3 bilhões, o que corresponde a R$ 33 bilhões. As 12 cidades-sedes herdaram um endividamento de 51%. Os investimentos feitos em obras de infraestrutura urbana, principalmente transporte público, foram desviados para outras finalidades, evidentemente ilícitas.

O estudo dedica um capítulo especial aos estádios que foram construídos ou reformados, todos superfaturados, sendo que quatro deles, os de Manaus, Natal, Cuiabá e Brasília, foram superdimensionados, passando a figurar na lista dos “elefantes brancos”, ao lado do Engenhão, construído há cinco anos no Rio de Janeiro e em processo de desgaste em sua estrutura.

:: LEIA MAIS »





WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia