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:: 10/jun/2014 . 23:29

NA ESTRADA COM O CINEMA

OS 50 ANOS DE “DEUS E O DIABO”…

Há 50 anos o golpe civil-militar batia em nossas portas e o Teatro Vila Velha, em Salvador, abria suas portas para os shows de Caetano, Gil, Bethânia, Tom Zé e Gal Costa, anunciando a vinda do Tropicalismo. Há 50 anos o baiano de Vitória da Conquista, Glauber Rocha, exibia seu filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, aclamado no Festival de Cannes.

ESTUDANTES E GLAUBER 001

Foi uma época de ouro e muita efervescência cultural com a poesia, a dança, o teatro, a literatura e a música exibindo seus talentos através de suas inéditas obras. O Clube do Cinema, fundado por Walter da Silveira, em janeiro de 1950, ganhava seu devido espaço no cenário nacional com filmes de temática social.

Veio a ditadura para apagar toda aquela bela paisagem pintada por mentes que jorravam cultura e queriam fazer uma revolução. Depois de “Barravento”, em 1962, Glauber Rocha, mesmo com seus intervalos de depressão e questionamentos incompreendidos, resolveu fazer “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, um meio faroeste que mostra o poderio do senhor da terra sobre os pobres. Um panorama das desigualdades sociais.

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PACHECO VOLTOU! Carlos Gonzalez – jornalista

As manifestações favoráveis à Copa do Mundo começaram timidamente há cerca de 20 dias, mas hoje já se observam bandeiras brasileiras tremulando nos veículos e bandeirolas verdes e amarelas ornamentando as ruas do comércio popular da cidade. O brasileiro tinha motivos de sobra para virar as costas para as arenas; para se manifestar contra a corrupção; para não endeusar jogadores que ganham milhões de euros na Europa; para protestar contra os estádios superfaturados; para exigir educação, saúde e segurança. A célebre frase do jornalista e dramaturgo Nélson Rodrigues nunca esteve tão atual – “O futebol é a pátria de chuteiras”

Não há como negar, Pacheco está de volta. Vale lembrar para os que têm menos de 30 anos quem foi esse folclórico personagem, criado pela agência de publicidade Alcântara Machado, sob encomenda da Gillette do Brasil, que, de mãos dadas com o povo brasileiro, acreditava que a seleção treinada por Telê Santana ia triturar seus adversários nos campos espanhóis. Aliada à euforia, a indústria de lâminas de barbear viu aumentar suas vendas.

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