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ENCONTRO SEM A MEMÓRIA

As lentes do grande e estiloso fotógrafo universal José Carlos D´Almeida flagraram todo o acontecido no final da semana passada (dia 24 de maio) lá na barraca do também fotógrafo José Silva, na Avenida Olívia Flores. Fui “pressionado” pela falta de memória e os companheiros de longas datas me “tiraram o couro”. Bem que mereci, mas, fazer o quê?

ENCONTRO JORNALISTAS]

Como réu confesso, mereço a absolvição pela idade, mas sempre fui um péssimo fisionomista. Minha memória sempre falha no reconhecimento de pessoas amigas e até colegas depois de certo tempo sem vê-las, como ocorreu com a companheira Rosana Guimarães, ex-apresentadora do noticiário da TV Sudoeste quando aqui cheguei ao início da década de 90.

Na maioria das vezes, estou “pagando o mico” como se fala no popular. Ainda bem que lá estavam, na barraca, os companheiros Ivan Lemos (ex-diretor da Band), o escritor Carlos Risério, José Silva e D´Almeida que fizeram a maior resenha no encontro inusitado.

A cena até que foi cômica. Rosana ria e não acreditava no que estava vendo. Para meu maior sofrimento e aperto, ela não revelava seu nome e a situação ficava mais vexatória. A memória não se avivava e aí chegaram Ivan, Risério e Silva que ficaram com pena e me acudiram. Para completar, aparece D´Almeida para registrar o momento.

Depois do aperreio pelo branco na memória e de ouvir piadas e risadas, foi divertido e muito bom rever os companheiros. De qualquer forma, o inusitado serviu como descontração. Acho que mereço o perdão de Rosana depois de tudo que passei. Acredito que não vai mais acontecer pelos próximos dez anos, pelo menos com as mesmas pessoas.

A MATINHA FECHADA

Uma das maiores referências turísticas e cartões postais da região sudoeste e da Bahia, o Zoológico da Matinha, em Itapetinga, passa uns tempos aberto e outros fechado, criando decepções ao público visitante. O fotógrafo José Carlos D´Almeida registrou mais um desses tantos fechamentos na semana da Exposição Agropecuária, no meado de maio.

MATINHA

Quando pessoas me falam que vão conhecer a Matinha de Itapetinga sempre recomendo ligar antes para não perder a viagem e sofrer a frustração de não conhecer o belo local. Eu mesmo como repórter fiquei decepcionado várias vezes.

A Matinha é uma reserva florestal da Mata Atlântica que abriga várias espécies de animais. O poder público não pode ser negligente com este patrimônio que não é somente dos moradores locais e da região, mas de toda Bahia e também do país.

Infelizmente, o local não é cuidado e zelado como deveria ser. Além de ser pouco divulgado, é tratado com certo menosprezo pelas administrações públicas. O local prazeroso precisa ser visto no orçamento da prefeitura como prioridade e não como um departamento de segundo ou terceiro plano. Quem for a Itapetinga e não visitar a Matinha não conheceu Itapetinga.

CURTA AS CURTAS

PRAÇA DO FORUM

Câmara e Praça 007 - Cópia

Não é somente a Praça Estevão Santos (Praça do Fórum) no centro de Vitória da Conquista que precisa ser revitalizada como vem reivindicando a regional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e outras entidades como a Defensoria Pública onde estão instaladas naquelas imediações. Realmente, a situação é de abandono na popular Praça do Fórum. O local está servindo de abrigo para moradores de rua.

Dezenas de praças espalhadas em diversos bairros da cidade, como Alto Maron, Ibirapuera, Urbis VI e Guarani estão também a necessitar de cuidados de limpeza, ordenamento e reformas do poder público. O mal do Brasil é o pensar individual e elitizado onde cada categoria defende sua própria pátria. Se for analisar bem, em termos de urbanização, a impressão que se tem é que em Conquista só existe a Praça Tancredo Neves (antiga Praça das Borboletas).

MEMORIAL DA CÂMARA

Queremos menos requerimentos, indicações, moção de aplausos – o termo certo, e não moção de aplauso – homenagens, reivindicações territoriais de grupos e mais projetos de lei da parte dos nossos 21 vereadores eleitos de Vitória da Conquista, os quais beneficiem coletivamente a população. Não dá para entender como o legislativo da terceira maior cidade da Bahia (mais de 300 mil habitantes) ainda não tenha o seu Memorial para contar a sua história, a sua cultura e suas tradições. Não estou falando apenas de retratos de intendentes, prefeitos e vereadores, mas de um acervo cultural do município, ou o chamado Memorial da Câmara.

Entendo também que os nossos parlamentares precisam se aprofundar mais nas discussões e exigir que as decisões tomadas nas audiências especiais sejam postas em prática. Caso contrário, essas sessões se banalizam e o melhor é não organizá-las para não deixar a sociedade frustrada.

Câmara e Praça 004 - Cópia

Na última sexta-feira (dia 30 de maio), por exemplo, por iniciativa dos vereadores Ademir Abreu e Florisvaldo Bittencourt, foi realizada uma sessão mista para tratar do programa federal de habitação popular na zona rural. Foi identificado que a burocracia na legalização fundiária constitui maior entrave para o desenvolvimento do projeto. Algo de concreto tem que ser feito, como a criação de uma gerência específica na Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura para cuidar da moradia no campo.

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SOBRE NOSSAS FERROVIA (IV)

 

Linha - Juazeiro - CópiaESTRADA DE FERRO DE NAZARÉ

Apaixonado pela profissão e conhecedor do assunto. Assim escreveu Alexandre Lopes Bittencourt, na edição do jornal A Tarde de 12 de março de 1980 sobre o engenheiro Alberto de Sá Oliveira que elaborou um minucioso trabalho sobre a Estrada de Ferro de Nazaré, considerada a joia maior do patrimônio do Estado da Bahia. Lamentavelmente, esse patrimônio foi todo sucateado e depredado. Sua  memória está praticamente perdida.

A ideia da Linha Férrea Nazaré começou a ser discutida em 1870. No ano seguinte foi pedida autorização de concessão para construção, e em 1927 ela chegou até Jequié depois de passar por Santo Antônio de Jesus, Laje, Mutuípe, Santa Inês e Jaguaquara. Essa linha teve um ramal entre São Miguel até a cidade de Amargosa.

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OS CONTRASTES DO FUTEBOL BRASILEIRO – jornalista Carlos Gonzalez

Membros do movimento “Bom Senso”, que foram recebidos em palácio, revelaram que a presidente Dilma Rousseff ficou “estarrecida” com os contrastes exibidos pelo futebol brasileiro, onde uma imensa maioria de jogadores passa oito meses do ano desempregada ou com os salários atrasados, aparentemente sustentada por clubes permanentemente em crise financeira, muitos deles dependentes de verbas da Caixa Econômica e de cotas da televisão. Entre os jogadores que foram a Brasília estavam o goleiro baiano Dida, campeão mundial em 2002, e o atacante Alex, do Coritiba.

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NA ESTRADA COM A LITERATURA

“ANÉSIA CAUAÇU”

CIDADE E UESB 003 - Cópia

O gênero literário tem um celeiro de talentos espalhados na região sudoeste do estado, mas ainda pouco reconhecido por nossa gente e pelos poderes públicos. Entre outros podemos citar o escritor e professor de Literatura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Uesb, Domingos Ailton, de Jequié, que recentemente lançou o livro “Anésia Cauaçu”.

Numa viagem pelo sertão de Jequié, através de pesquisas em jornais baianos e documentos do passado (período do final do século XIX ao ano de 1930), o autor apresenta a primeira mulher cangaceira e seu bando. A obra, em forma de romance, é uma ficção regional misturada à realidade.

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CURTA AS CURTAS

VÁ ENTENDER!

Num dia o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, autor de “O Abuso de Poder do Estado”, manda soltar todos os acusados da operação “Lava-Jato” da polícia federal, no outro decide retorná-los à cadeia. Vá entender o humor dos poderes neste país! Explica-se que o motivo da libertação foi porque o ministro recebeu as informações adicionais dos processos do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, no Paraná. Em plena era da informática e da tecnologia, eles (juízes) não conseguem se entender e se comunicar. Parece que estamos vivendo em outro planeta!

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NINGUÉM LIGA MAIS PRA ELES

CIDADE E UESB 004 - Cópia

Antes eram as fichas telefônicas e depois vieram os disputados cartões. Fazia-se filas para se conseguir uma ligação. Estou me referindo aos chamados “orelhões” (haviam também as gabines) que hoje estão abandonados nas ruas da cidade. Com o telefone móvel, o celular, ninguém liga mais pra eles.

Num percurso por todo centro da cidade de Vitória da Conquista nesta semana, não vi nenhuma pessoa procurar o velho “orelhão” para dar uma ligada, e nem adiantaria porque a maioria não funciona mais. Os aparelhos agora fazem parte do patrimônio decorativo das ruas e avenidas.

Há pouco mais de dez anos as reclamações eram direcionadas ao não funcionamento dos orelhões, e os cartões telefônicos eram negociados no mercado como moeda de troca. Hoje, ninguém liga mais se eles estão quebrados. 

A tecnologia avançou e atualmente a grande maioria dos brasileiros tem mais de um celular na mão. Segundo última pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil fechou o mês de abril com 273,6 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, mais que a população do país.

O que não deixou de existir foi o mau serviço prestado pelas operadoras telefônicas. As ligações estão sempre caindo e em determinados locais nem adianta tentar falar com alguém. É isso aí: do velho sistema para o novo e, mesmo assim, o consumidor é sempre o penalizado e ludibriado.  

RACISMO NO ESPORTE (II) – jornalista Carlos Gonzalez

Fruto proibido desde os tempos de  Adão e Eva, a maçã, nos últimos anos, passou a bola para a banana, “arma” dos que praticam o hediondo crime de racismo, embora, para muitos atletas, principalmente os tenistas, a fruta, cultivada em 130 países, rica em potássio e fibras, seja uma fonte de energia, eliminando o cansaço físico e mental e mantendo os altos níveis de açúcar no sangue, proporcionando maior disposição durante as competições.

  Provavelmente, pelo alto preço, a banana não tem sido usada por torcedores preconceituosos nos estádios brasileiros. Nos campos da Europa é mais comum e os arremessos das arquibancadas são acompanhados de sons e gestos, imitando os gorilas. Jogadores africanos são os mais agredidos, mas, recentemente, ganharam destaque na imprensa episódios envolvendo o lateral Roberto Carlos, na Turquia, e o também lateral, o baiano Daniel Alves, na Espanha, além do árbitro Márcio Chagas da Silva.

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SEMANA DA COMUNICAÇÃO

CIDADE E UESB 010 - Cópia

Comentei outras vezes que a universidade, no caso local da nossa Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Uesb, deve estar sempre  interagindo com a comunidade que foi a responsável pela sua criação. Não entendo, por exemplo, porque a Semana da Comunicação, uma iniciativa do Colegiado do Curso de Jornalismo, não poderia ser realizado no centro da cidade e aberto aos interessados da sociedade. Conhecimento deve ser compartilhado.

Bem, mas isso não é o caso específico da discussão. Mais uma vez, a Semana da Comunicação está na sua IX edição e foi aberta terça-feira (dia 20) recebendo o professor da Universidade Federal do Recôncavo, Sérgio Matos com quem tive a honra de trabalhar ao seu lado por muitos anos no jornal A Tarde.

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