Com o avanço da tecnologia e da ciência; o envio de foguetes ao espaço para descoberta de planetas; a clonagem de seres; construção de armas poderosas de bombas e capsulas destruidoras; e outros artefatos mortais, o homem orgulhoso começou a se sentir o próprio Supremo Criador, com poderes sobre a vida, mas caiu de joelhos diante de um vírus invisível que já matou e infectou milhões no planeta.

Depois de mais de seis meses “batendo cabeça”, essa ciência e essa tecnologia ainda não conseguiram deter este invisível inimigo através de remédios, ou uma vacina, e o “bicho” continua a se propagar e a fazer estragos, embora ainda tenha gente, aqui mesmo no Brasil, que acha que tudo não passa de mentira e exageros da mídia. Como essa gente ainda acredita que a terra é plana, prefere politizar e menosprezar a sua força mortal.

Essa humanidade bestializada com seus inventos, não conhece nem um milésimo dos segredos da natureza, mas, com sua estupidez, avança com sua maldade, depredando e jogando seu lixo consumidor sujo no meio ambiente, que revida aos insultos transmitindo doenças estranhas, germes e pandemias. Pena que essas agressões retornam em forma de tragédias e catástrofes que ceifam a vida nos países mais pobres, em maiores proporções do que contra os ricos.

As maiores vítimas

A falta de educação gera desigualdades sociais, caso específico do Brasil, onde a pobreza é a maior vítima dessa pandemia. Infelizmente, por falta de instrução de uma grande parte ignorante, essa parcela brasileira não se cuida e ainda zomba, fazendo de conta que tudo está normal, e segue desrespeitando e burlando normas científicas. Tudo mais parece com um suicídio coletivo.

Aliado ao fator educacional e a indisciplina, ainda temos a falta de uma liderança do poder central, o qual desacredita no que está acontecendo e cria a desarmonia entre estados e municípios. As aglomerações não param de ocorrer (não existe isolamento social), e o Brasil bate recordes de contaminação no planeta com mais de um milhão de pessoas portadoras do vírus (os números são subestimados).

A impressão que se tem é que esse povo, tão desigual e pobre, não está nem aí para as mais de 50 mil mortes. Como exemplo mais visível, prefere driblar os decretos e regras dos governos estaduais e municipais e festejar o São João, com fogos, fogueiras e muitos convidados em suas casas, como vimos em toda Bahia.

Em Salvador, na Feira de São Joaquim, a população desvairada correu como manda às compras dos produtos e bebidas juninas, como se tudo estivesse na normalidade, sem coronavírus e sem pandemia. Aqui em Vitória da Conquista, no Centro de Abastecimento da Ceasa e, creio eu, em todas as outras cidades do estado, aconteceu o mesmo tipo de aglomeração, para festejar a noite. É um povo que não consegue se conter e se controlar. A sensação que temos é que o Brasil é um caso perdido, enquanto essa gente não adquirir consciência social, política e educacional.

Outra pergunta que fica no ar é aonde essa gente tão pobre e miserável adquiri dinheiro para comprar tantas guloseimas para festejar com seus familiares e amigos? Diante da televisão, mentem quando dizem que a festa vai ser só entre a família. Ao contrário, sabe-se que as casas se enchem de amigos e vizinhos e, do meio da festa em diante, quando a coisa esquenta mesmo com a mistura de muita bebida, todos estão se abraçando, se beijando e dançando agarradinhos.