Na foto do jornalista Jeremias Macário, quase todos conquistenses conhecem muito bem a popular Praça “Pau da Bandeira” onde funciona uma feirinha com um amontoado de barracas de corredores apertados, uma área de artesanato, também nos mesmos moldes, algumas lojinhas nas laterais do quarteirão, e o Teatro Carlos Jheová. Nesses tempos de pandemia, é um local perigoso por ser muito fechado, de pouca circulação. Há uns cinco ou oito anos, no Governo do PT, se cogitou derrubar esse “monstrengo” de prédios, salas e barracas, para no lugar se implantar um Centro Cultural, só que houve resistência dos usuários com apoio de vereadores da Câmara Municipal. O projeto, na sua concepção, em parceria com o Banco do Nordeste, que bancaria todo investimento, era um presente para a cultura de Vitória da Conquista. Nele funcionariam espaços que iriam beneficiar todas as linguagens artísticas, como audiovisual, literatura, teatro, dança, artes plásticas, artesanato, oficinas de treinamento e um auditório multiuso para eventos diversos e cinema. O “Pau da Bandeira” é um local que só enfeia a cidade.  O projeto ficou no papel, mas ainda se fala nele, como ouvi de um amigo dia desses. No próprio Centro poderia ser construído um teatro em homenagem ao nosso saudoso Jheová. Uma obra desse porte marcaria a gestão de qualquer prefeito. Existe ainda o antigo Cine Madrigal que está lá se deteriorando com o tempo e nada se faz.