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:: 18/mar/2021 . 22:54

TODOS CAMINHOS LEVAM A CONQUISTA

 

Além de ser a terceira maior cidade da Bahia, com cerca de 340 mil habitantes, Vitória da Conquista é a capital da região sudoeste. Em torno dela giram mais de 80 municípios, cuja população circula todos os dias em Conquista vinda de todos lugares através de vans e carros particulares. É o caso de se dizer, que todos os caminhos levam a Conquista, de segunda a sexta-feira, fortalecendo a economia da cidade. Estima-se que circule, diariamente, por Conquista, 50 mil pessoas, e aqui deixam boa parte de suas economias. Uns vêm a negócios, outros para tratamento de saúde; visitar parentes ou filhos estudantes; fazer compras; e resolver outros problemas. Logo cedo as vans vão chegando de Tanhaçú, Ituaçu, Barra da Estiva, Anagé, Barra do Choça, Brumado, Guanambi, Belo Campo, Tremedal, Aracatu, Nossa Senhora do Livramento, Caatiba, Itambé, Itapetinga, Maetinga, Presidente Jânio Quadros e tantos outros municípios. A ausência desse povo da região na cidade causaria um tremendo impacto negativo no comércio e no setor de serviços, principalmente.  Poderia se dizer que toda essa gente é uma roda na economia de Conquista. Numa segunda-feira, a população do município mais os circulantes podem atingir até 400 mil habitantes.

PODEM ME CRITICAR

Um dos poemas inéditos do jornalista e escritor Jeremias Macário

Podem me criticar!

Podem me criticar!

Faça sua arte de lá,

Que eu faço a minha de cá,

Cada um com seu estilo,

Ameno, radical ou sarcástico,

Tanto que traça sua parte,

Nessa sociedade de plástico.

 

Podem me criticar!

Do meu jeito de ver o mar,

De olhar a linha do horizonte,

Sem essa do errado e do certo,

Cada um construindo sua ponte,

Na solidão desse árido deserto,

Com sua forma de pensar.

 

Podem me criticar!

Sem o seu ódio intolerante,

Que defendo a sua canção,

Não importa o ritmo e a melodia,

Respeite minha pena rasgante,

Cada obra tem seu toque de poesia,

De amor, da cidade ou do sertão.

 

Podem me criticar!

Sigo a minha estradeira guerreira,

Você segue a sua de lá,

E cada um em seu lugar.

UMA POPULAÇÃO DE BÁRBAROS

Mesmo com toda tecnologia, com a revolução da internet, o nascimento do celular e o avanço da ciência nas viradas dos últimos séculos, infelizmente o Brasil continua sendo um país primitivo.

Tudo isso se acentuou de forma mais aguda a partir de 2019 com o aparecimento dos negacionistas da ciência que estavam em suas locas vivendo no mundo da escuridão. Talvez isso explique o porquê de até hoje eles não acreditarem nem na luz, e de que a terra é redonda.

Temos atualmente uma população de bárbaros e assassinos da aglomeração onde 22%, conforme pesquisa da empresa Data Folha, acham bom o desempenho do capitão-presidente com relação à pandemia que já matou mais de 285 mil pessoas, por culpa de um governo que debocha do vírus e dos próprios brasileiros que lhe elegeram, chamando-os de frescos e chorões.

Diante de toda essa tragédia histórica, da qual faltam palavras para comentar, mais de 30% ainda aprovam seu governo desastroso. Na minha visão, é um dado muito alto, e não estou aqui tratando de linguagem partidária, se de direita, centro, esquerda, comunista ou outra ideologia qualquer.

Nesse quadro tão caótico em que estamos vivendo, com hospitais superlotados e milhares tombando todos os dias, o comportamento de boa parte da população é parecido, e ainda mais atrasado que há 200 anos ou até mesmo se comparado com o da Idade Média dos tempos da Peste Negra.

Há mais de 100 anos, até médicos negaram a existência da Gripe Espanhola que ceifou a vida de mais de 50 milhões de pessoas no mundo, e atingiu em cheio o Rio de Janeiro, se espalhando por todo país. A mesma história se repete com a Covid-19 onde bárbaros se aglomeram, saem sem máscaras e não adotam medidas de higienização.

São esses mesmos bárbaros que atacam jornalistas e veículos de comunicação que defendem o isolamento social, medidas restritivas e clamam para que a população se cuide, uns respeitando os outros no distanciamento. Que povo é esse que ameaça quem procura preservar a vida contra um vírus tão mortal que rouba nosso precioso ar e intuba o paciente numa UTI?

Ainda ontem (terça-feira) no programa do Profissão Repórter, do jornalista Caco Barcellos, vi e ouvi uma idosa confessar, quando saia de um hospital, depois de meses intubada, de que antes de pegar a Covid não acreditava na doença. Precisou entrar no portal da morte para mudar de opinião? Solidariedade é só dar um prato de comida a quem está com fome? Por que tudo isso está acontecendo num Brasil onde se propaga que o povo é solidário[i]? O que mais presenciamos são atitudes de egoísmo e individualismo. Os bárbaros e brutos ainda acham que andar sem máscara é somente um problema dele.

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