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:: 10/mar/2018 . 0:27

ESTÁ TUDO UM CAOS! CHAME O EXÉRCITO!

“Eu te salvei, gritou a mulher/E você me picou, mas por quê?/Você sabe que sua picada é venenosa e agora eu irei morrer/Oh, cale-se, mulher tola, disse o réptil com um sorriso/Você sabia muito bem que eu era uma cobra antes de me acolher”.

Esta fábula de Esopo é um alerta e cai muito bem para os tempos atuais. Serve para políticos aventureiros e regimes autoritários. As cobras venenosas estão ai. Com suas picadas já mataram milhares e, mesmo assim, de tão dissimuladas se fingem de inofensivas para serem acolhidas e continuar picando.

A grande maioria do povo brasileiro desconhece sua história e não está nem aí para está tal liberdade de expressão, mesmo porque, nem entende seu significado e importância. O mesmo pode-se dizer da democracia esquartejada e desacreditada. A crise moral e ética, a bagunça e a usurpação dos poderes, os quais deveriam ter respeito e dar exemplo de cidadania, nos levaram a esta triste realidade.

O caos, a desordem e a corrupção bateram forte na nossa porta! Então, chame as forças armadas para baixar o pau e por ordem na casa! Já ouviu papo de botequim sobre esta questão? Os bebuns (não só eles) aprovam intervenção militar, falam bem da ditadura e tascam conversas tortas, deturpadas e desconexas sobre aquele tempo. “Naquela época havia moralização e não existia corrupção” – grita de lá do canto o mais exaltado defensor, entornando mais um gole da maldita.

A FALÊNCIA E O MEDO

Por que o exército e as outras corporações militares correlatas estão no topo das aprovações entre todas as outras instituições do Brasil, inclusive da Igreja Católica? Tem suas razões, a começar pela falência das outras (legislativo, judiciário e o executivo) que levou o povo a perder as esperanças e a ter muito medo da violência de morte. A ignorância sobre a história passada é outro fator que contribuiu para elevar o índice de aceitação.

Pois é gente! A que ponto chegamos! E os aplausos efusivos e arrogantes ao Bolsonaro ditador e à bancada da bala no Congresso Nacional! Desilusão e revolta sufocadas de quem já tomou vários socos no estômago e não crê mais em nada. O jeito é se apegar a qualquer aventureiro que se diz salvador da pátria. Quando o barco está afundando, não se pode recusar socorro, até mesmo de piratas malfeitores e sanguinários.

Não são poucos os indivíduos que não têm nenhuma admiração pela liberdade, mesmo porque já perderam a capacidade de pensar e de refletir, pois há muito tempo engolem tudo que vem de cima. Para essa gente, liberdade é uma porta aberta para a entrada do anarquismo e do comunismo.

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UM DOS MAIS FEIOS DO BRASIL

No embalo do comentário “Um Caboclo no Futebol Brasileiro”, do amigo e companheiro jornalista, Carlos Gonzalez, aliás, bem fundamentado e esclarecedor, onde fala deste esporte tão querido e admirado neste país, mas maltratado pela corrupção e pela violência de quem deveria dar exemplo, quero aqui, se me permite, deixar minha impressão sobre este campeonato baiano.

De partida, vou ser logo direto no meu recado: Presidente vitalício Ednaldo Rodrigues, depois de mais de 20 anos à frente da FBF (Federação Baiana de Futebol), vê se larga esse osso e passa para outro! O futebol baiano, com um campeonato dos mais feios do Brasil, carece de renovação e sangue novo, antes que entre em total falência, ficando apenas o BA x VI de sempre.

Em total decadência, tem razão os torcedores do interior, com raras exceções, quando o time local galga uns pontinhos a mais, não comparecer aos estádios degradados, para assistir verdadeiros babas de várzeas, numa concorrência desleal e covarde com as equipes do Bahia e do Vitória.

As goleadas sofridas pelos times do interior, que deixam envergonhados os torcedores de suas cidades, demonstram tratar-se de um campeonato sem nenhum equilíbrio. O mais irônico de tudo isso é que a mídia esportiva ainda chama isso de “Baianão” e fica o tempo todo elogiando uma competição desigual (tem seus motivos comerciais). Até o mais leigo em futebol sabe que a final é quase sempre entre Bahia e Vitória.

Como disputar um campeonato de igual para igual onde um jogador do Bahia ou do Vitória ganha mais que todo um time do interior? Quando a rapaziada vai jogar na capital, viaja de ônibus, “batendo biela” na estrada e fica numa pensão barata, isso quando não é bate e volta. Onde ficam o preparo físico e o emocional dos atletas?

Verdadeiramente, isso não é profissionalismo. O pior de tudo é que todos, a mídia, torcedores, jogadores e dirigentes fazem de conta que a Bahia tem um campeonato pra valer, bem disputado. Os rubros negros e os tricolores da capital vibram e brigam quando ganham ou perdem. Saem gloriosos e convictos de que seus times estão fortes, isto até começar o Campeonato Brasileiro.





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