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AZUL E CINZA

Blog Refletor   TAL-Televisión América

De Orlando Senna

Itamar indica e comenta

Às vezes a gente lê sobre a falta de assunto do cronista ou comentarista diante da página em branco (leia-se da tela do computador em branco). Hoje isso é raro, mas antes era comum encontrar textos sobre esse tema escritos pelos jornalistas que têm por obrigação entregar um artigo diário ou semanal, com hora marcada. Menciono isso porque, aqui e agora, diante da tela em branco com um sinal luminoso intermitente mostrando onde devo começar o texto, minha indecisão viaja na contramão da falta de assunto. Neste momento caótico da civilização, com a velocidade da informação disputando corrida com a luz, é a quantidade e não a falta que paralisa o escriba (por isso quase ninguém mais filosofa sobre páginas em branco).

Os dedos e os neurônios coçam quando olho para um mapa do mundo que acabo de colorir e vejo que o cinza que pintei nas zonas de conflito armado é uma área maior do que o azul que apliquei nas zonas sem conflitos letais. São 12 países com guerras de alta ou média intensidade e 33 países com guerras de baixa intensidade (que significa com menos de mil mortos por ano). Um impulso é escrever, no sentido de tentar entender, sobre as razões que levaram a Colômbia (guerra civil) e o México (guerra do narcotráfico) estar entre os 12 países mais violentos.

Já que entrei pela América Latina, outro impulso é refletir sobre a perigosa confusão política e econômica que assola os países que, por volta do ano 2000, adotaram grandes políticas de inclusão social e combate efetivo à pobreza. E assola também o Chile, que não adotou essas políticas. Talvez deva escrever mesmo é sobre o Brasil, pátria amada idolatrada metida em uma camisa de onze varas, com governo enfraquecido, oposição canhestra, mídia leviana, corrupção a grosso e a granel. Ou quem sabe sair correndo para um aeroporto virtual, pegar um avião ídem e dar uma olhada no Estado Islâmico, no desatino da hiper violência fundamentalista.

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O INTERIOR FAZ A FESTA!

Carlos González (gonzalezcarlos@oi.com.br)

“É campeão!” Mais de 6 mil vozes, num coro uníssono, anteciparam em uma semana a retomada da liderança do futebol baiano pelo interior do estado. Aos 28 minutos do segundo tempo, após a marcação do terceiro gol do Esporte Clube Primeiro Passos contra o até então favorito Esporte Clube Bahia, os torcedores de Vitória da Conquista tiveram a certeza de que no próximo domingo trarão para sua cidade o título de 2015, juntando-se ao Fluminense de Feira de Santana (campeão em 1963 e 1969), o Colo-Colo de Ilhéus (vencedor em 2006) e o Bahia de Feira, em 2011.

Mesmo se o Bahia vier a contar com a ajuda do Sobrenatural de Almeida (personagem invocado pelo jornalista e dramaturgo Nélson Rodrigues nos momentos difíceis do seu Fluminense), revertendo os 3 a 0 de domingo passado no Estádio Lomanto Júnior, o Vitória da Conquista já alcançou o objetivo a que se propuseram os seus fundadores, entre eles o atual presidente Ederlane Amorim, em janeiro de 2005: colocar o futebol, depois dos insucessos do Humaitá, Serrano e Vitória da Conquista Esporte Clube, no mesmo patamar de outras atividades, responsáveis pelo extraordinário desenvolvimento do município neste século.

Uma das missões do Conquista neste momento, na condição do papel que representa, não apenas no cenário esportivo de sua cidade, mas de todo o Nordeste, é o de valorizar o futebol de nossa região. Com o apoio de sua entusiástica torcida – vale destacar o trabalho dos jovens da Criptonita – e ajuda dos poderes municipais, o ECPP pode mudar uma conjuntura que considero deprimente, comum em todo o Norte-Nordeste: o amor exagerado do torcedor pelos chamados “grandes” clubes do Rio e São Paulo. Estamos, dessa forma, abraçando aqueles que nos discriminam

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HABEMUS MINISTRO!

Ministro é uma palavra latina de minister, tra, trum que significa, no adjetivo, aquele que serve, ajuda, auxiliar. No substantivo, minister, tri, ministro (de um culto), sacerdote, agente, instrumento, intermediário, que leva. Minister ales fulminis (ave que leva o raio).  Ministerium, ofício de servir, função, ocupação, trabalho. Tem ainda ministrator, oris, servidor, adjunto, assessor. Ministro, as, are, avi, atum, de ministrar, cuidar de, executar, dirigir, governar.

Em coluna da página de Opinião do jornal A Tarde (edição do dia 21/04), o secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, incensou tanto o ministro da Cultura, Juca Ferreira, que fiquei até com vergonha com tantas rasgadas pomposas de elogios. Não cai bem um secretário usar um espaço nobre de um jornal de grande circulação para fazer esse tipo de “manifesto” extravagante. Só faltou anunciar sua entrada: Eis o rei! Salve o rei! Salve o nosso imperador!

Nessas páginas opinativas A2 e A3 do primeiro Caderno do A Tarde têm surgido comentários estritamente pessoais e de defesa de políticas partidárias que, no mínimo, são suspeitos porque os autores são do mesmo grupo, ou chefes da entidade que comanda. Tem artigo de formato tão dirigido que ele próprio perde a sua credibilidade, sem contar a posição nada confortável do veículo perante o leitor.

Quando terminei de ler o texto do secretário, pensei comigo: Agora sim, habemus ministro no governo! Secretário, presidente de partido, ou quem assume um cargo público podem escrever sobre qualquer assunto, menos da sua pasta ou setor do qual dirige. Mais correto é evitar esse tipo de exposição. Fosse num impresso do interior ai chamavam de coisa de “jornaleco” que desvirtua o jornalismo e a informação.

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EDUARDO GALEANO E O HORIZONTE

Blog Refletor    TAL-Televisión América 

Orlando Senna

Indicação de Itamar Aguiar

“De nuestros miedos
nacen nuestros corajes
y en nuestras dudas
viven nuestras certezas”, disse Eduardo Galeano, o escritor, poeta, jornalista e farol político que se foi da vida material esta semana, deixando-nos mais de quarenta livros que desvendam e orientam a América Latina, além de desvelar e nortear uma proposta de pensamento para a existência em geral. “No importa de donde he venido, sino a donde quiero llegar”, “somos lo que hacemos para cambiar lo que somos”, também disse.

Sua literatura concisa e magnética, juntando e misturando informação e reflexão histórica e política, jornalismo, ficção, poesia, humor e humanismo, ultrapassa gêneros, escolas e tendências tradicionais. É um caminho de percepção e transcendência que só ele transitou, inédito e instigante, personalíssimo e surpreendente. Um caminho que se bifurca, cruza com si mesmo, encontra atalhos a cada instante mas nunca perde a direção indignada e contestadora. Um caminho (em direção ao horizonte que se afasta enquanto tentamos nos aproximar dele) que está em Memoria del fuegoEl libro de los abrazosBocas del tiempoDías y noches de amor y de guerra, no best seller As veias abertas da América Latina e em seus livros sobre futebol.

O poeta e cineasta Fernando Birri sempre disse que o uruguaio Eduardo Galeano é, em si mesmo, um deus ex machina, expressão originada no teatro grego, hoje empregada para qualquer atividade, que significa ao pé da letra “deus surgido da máquina”. Nas artes narrativas significa um giro inesperado na história, uma solução improvável ou repentina para uma situação, alguma coisa inaudita, um final imprevisível. É a melhor definição de Galeano que escutei, que não apenas sua obra está lastreada na criatividade surpreendente mas que ele mesmo, sua vida de guerreiro pacifista, é um deus ex machina.

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NO PAÍS DOS FERIADÕES

Não conheço nenhum país no mundo que tenha atingido o patamar do desenvolvimento sem muito trabalho, disciplina e educação. Pois é, por isso que o nosso Brasil ainda continua sendo o país do futuro, e dos feriadões, sem contar os carnavais, é claro. Parece que estamos vivendo em “céu de brigadeiro”, sem crise moral, política e econômica.

Pense agora na quantidade de gente que não sabe nem explicar o motivo do feriado! Tiradentes! Algum santo, inventor ou jogador de futebol? Não se apoquente com a ignorância, pois vem na outra semana o feriadão do primeiro de maio, recheado de festas e shows de duplas sertanejas com direito a brindes. Este, quase todos sabem, mais ou menos sobre sua origem.

Interessante! Não ia falar sobre isso, só que ficou encravado na minha cabeça e terminou saindo sem perceber. Deve ter sido porque sou ranzinza demais. Quem não gosta de um feriadão pra curtir e gastar grana, nem que fique endividado e com uma tremenda ressaca! Eu que sou chato e sem graça.

Meu assunto mesmo é sobre os falsos salvadores da pátria que estão botando a cabeça pra fora. Cuidado com eles! É muito triste ver um país tão grande e rico de recursos naturais chafurdado na lama de mentiras e corrupções.

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ASSIM FICA DIFÍCIL!

Está ficando cada vez mais difícil para o próprio PT, as centrais sindicais, o MST, a UNE e outros movimentos ditos de esquerda defenderem o governo de dona Dilma com as constantes trapalhadas, tornando-se refém do Congresso Nacional que não está nem aí para a opinião pública, engrossando cada vez mais o caldo das mordomias.

Como se não bastasse o tira e volta do Pepe Vargas, a presidente nomeia Michel Temer para cuidar da área política (raposa no galinheiro), dando a ele o status de primeiro ministro. Era tudo que o PMDB, um partido fisiologista e vezeiro nas negociatas, queria para mandar no poder. Com o parlamentarismo branco, estão dizendo por aí que Dilma é a rainha da Inglaterra, governa, mas não manda.

As últimas manifestações miraram na corrupção, mas deixaram de lado o Congresso Nacional que legisla de costas para o povo, aprovando projetos nocivos para as classes trabalhadores, como a terceirização, quando o poder executivo praticamente se calou. Do outro lado, o ministro da Fazenda comanda o ajuste fiscal e os cortes de benefícios trabalhistas e previdenciários.

Na Câmara, cada deputado fala para sua plateia. O evangélico para o evangélico, o sindicalista para o sindicalista, o ruralista para o ruralista, o médico para o médico, o advogado para o advogado e assim por diante. Gostaria de saber quem fala em nome da dona Maria e do seu José?

Falta diretriz política cultural nas manifestações. Pessoas desconectadas da realidade empunham bandeiras do impeachment e até da intervenção militar. No embalo das CPIs dos ratos que mais querem ver o circo pegar fogo, a extrema-direita vai ocupando espaços tenebrosos. Lembrei dos versos do cantor Cazuza de que “está piscina está cheia de ratos”.

É uma grande maldade levar os bichinhos domesticados e mansos para visitar uns colegas malvados que estão deixando o Brasil em trapos de tanto roerem as vestes da nação. Os pequenos animais ficaram traumatizados para sempre.

A crise não é somente econômica e política. Além dos seus 39 ministérios, gostaria de saber por que o governo brasileiro sempre discorda de pesquisas feitas por organismo internacionais quando os dados não são favoráveis ao país? É o atestado de incompetência e falta de transparência.

Mais uma vez, o Brasil foi o único entre 164 países a discordar dos estudos da Unesco de que nosso país só cumpriu duas das seis metas previstas para a educação. Ainda temos 13 milhões de analfabetos, sem contar os funcionais que passaram pelas escolas, mas não sabem interpretar um simples texto. Na América Latina, Cuba ainda tem a melhor educação.

Não dá para entender e engolir um país sem educação, mas que tem um Congresso que vive na luxúria, aumentando mais e mais suas verbas de gabinete, sem contar outros penduricalhos. As assembleias e as câmaras municipais seguem a mesma trilha. Assim fica difícil!

 

 

PLÁGIO

Blog Refletor   TAL-Televisión América Latina.

Itamar indica artigo de Orlando Senna: 

A maioria dos trabalhos acadêmicos atuais sobre plágio, apesar de admitir o impacto transformador da era digital na questão da autoria, parte da premissa que o direito autoral deve ser respeitado na internet, que o pagamento pelo uso de criações alheias é essencial para o desenvolvimento da ciência e da arte e, em consequência, da sociedade. A maioria dos cientistas e artistas também pensa assim, bem como a totalidade dos produtores, dos que investem dinheiro na invenção de tecnologias ou na reprodução de criações estéticas. O problema é que, citando Caetano, “tudo mudou, tudo certo como dois e dois são cinco”.

Em latim, plagium (do grego plagion) significa roubo, sequestro, rapto, escravizar alguém. As primeiras reações a essa conotação criminosa apareceu antes da internet, nos anos 1970 e na música, quando surgiram os DJs, que modificam harmonias, melodias e ritmos de qualquer música, misturam músicas diferentes, criam sonoridades novas a partir de matrizes alheias. Um novo tipo de organização das partes, de mixagem, uma remixagem. O remix, expressão que se consolidou para essa atividade, logo se expandiu para a modificação de fotos, vídeos e textos.

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A MANOBRA DA TERCEIRIZAÇÃO

O capitalismo, em toda sua história, desde a revolução industrial e bem antes disso, nunca defendeu posições que não fossem em seu próprio benefício. Ao longo desses séculos cedeu pontos ao trabalho pela própria evolução dos tempos, por pressão da classe operária e pela sua própria sobrevivência quando estouraram as revoluções socialistas.

Em plena crise econômica com ajuste fiscal e aumento dos tributos, o empresariado terceiro mundista brasileiro que não consegue ser competente aqui dentro e lá fora, manobra o Congresso para ampliar ainda mais a terceirização da mão-de-obra indo além da atividade-meio para a atividade fim.

Não resta dúvida que a lógica da terceirização de um modo geral é a redução dos salários dos trabalhadores. Uma empresa contratada sempre paga uma salário mais baixo que a contratante pagaria, mesmo que o funcionário exerça a mesma função e tenha o mesmo nível de instrução. Terceirização e escravidão andam de mãos dadas nesta exploração criminosa.

O palavreado mentiroso dos sindicatos e federações patronais é a de que a terceirização é uma realidade mundial e de que a medida alinhará o Brasil às economias de ponta. É achar que todo mundo é burro. Eles estão querendo mesmo provocar uma convulsão social neste país enfartado.

Não se esqueçam que a globalização também é uma realidade perversa nas sociedades desiguais onde os pobres ficaram mais pobres, aumentando mais ainda as desigualdades sociais e reduzindo as chances de distribuição de renda. Como já disse certo publicitário americano, não existe almoço de graça.

Aqui, o que temos é a bancada do empresariado de extrema-direita no Congresso ditando as regras à custa dos trabalhadores. Há anos, especialmente no período da ditadura militar, a classe empresarial sempre viveu montada nos subsídios do dinheiro público e nas concessões privilegiadas dos governos mandantes, como a famosa reserva de mercado que significou atraso tecnológico para o país.

Diante do quadro atual de queda na economia e perda de competitividade lá fora, por pura incompetência e usura, esta é mais uma manobra do capital para não reduzir seus gananciosos lucros; enfraquecer a representatividade e o poder de negociação dos sindicatos. Como defender um governo que se cala diante de tão clamoroso absurdo? E agora, como ficam os cooptados, como as centrais sindicais, UNE e companhia?

Conversa furado pra boi dormir de que a nova lei vai aumentar a formalização e a criação de vagas do trabalho. Muito pelo contrário, é o mesmo que abrir a cancela do desemprego e forçar o trabalhador a aceitar qualquer salário, se não quiser ser desempregado. É o mesmo que encurralar e colocar o operário contra a parede.

Esse negócio de alardear que agora a contratante vai fiscalizar a contratada se ela está pagando os direitos trabalhistas e previdenciários é outro grande papo furado. Tudo termina no “jeitinho safado brasileiro”. Com as medidas, vai desaparecer até o concurso público.

Diz uma das propostas que a administração pública pode contratar terceirizados, em vez de abrir concursos públicos, e será corresponsável pelos encargos previdenciários, mas não quanto as dívidas trabalhistas. Corresponsável! Parece piada!

No novo sistema, a terceirizada pode até subcontratar outra empresa para execução dos serviços. Agora vamos ter a privatização total da educação, da saúde, da segurança e de todos os outros setores e atividades profissionais. Já imaginou a redação de um veículo de comunicação totalmente terceirizada!

O CINEASTA MAIS SEXY DO MUNDO

Blog Refletor     TAL-Televisión América Latina.

Itamar indica artigo de Orlando Senna:

Há dez anos tive uma longa conversa com o excepcional cineasta grego naturalizado francês Costa-Gavras, em Salvador da Bahia, onde estávamos participando de um seminário. Já havíamos tido outras conversas em Havana e na Escola Internacional de Cinema e TV de Cuba e, depois do encontro baiano, voltamos a nos ver algumas vezes em Paris. Mas a conversa na Bahia foi reveladora para mim, tanto para um entendimento mais fino da obra costa-gavriana durante o século XX como para suas cogitações e propostas para o século que estávamos começando a viver naquele momento. Jantamos juntos três vezes durante o convívio de uma semana e ele escolheu sempre o mesmo restaurante, Delírio Tropical, e a mesma comida baiana, do acarajé ao arroz de hauçá, com muito dendê e pimenta. Explicou: “os deuses afrobaianos são os melhores cozinheiros de todos os Olimpos e quem está dizendo isso é um grego”.

Costa, como é conhecido entre seus amigos e no meio cinematográfico europeu, é um cineasta fundamental na relação da arte com a política. Ou, como ele diria, da arte com a política, a história e a análise social, aspectos que conformam uma unidade indissolúvel em seu entendimento do binômio vida individual/vida coletiva. Para ele todo e qualquer filme é político e cinema é, antes de qualquer coisa, cinema (“um filme é um espetáculo popular, é arte e diversão”). Ficou mundialmente conhecido com seu filme Z, de 1968, narrando o assassinato de um deputado esquerdista na Grécia e, por tabela, a derrota das esquerdas e a vitória da contra-revolução em várias partes do mundo.

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PELA MORALIZAÇÃO

Não adianta nada a presidente Dilma pedir ajuste fiscal e mandar o trabalhador apertar o cinto se continua mantendo 39 ministérios e mais de 100 mil em cargos comissionados no Brasil. Mais ainda, se do outro lado o Congresso Nacional (Câmara e Senado) insiste em aumentar suas mordomias com suas polpudas verbas de gabinete, legislando de costa para a população.

O que o povo quer e está pedindo nas ruas é moralização dos poderes, inclusive do judiciário que é uma verdadeira caixa preta em plena crise política e econômica de juros altos, inflação galopante e crescimento pífio de 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto), sem falar do desemprego que desagrega famílias e varre de vez o resto de esperança que ainda existia.

O que o povo quer nesse bojo da moralização é uma reforma política séria que acabe de vez com esta mutreta de “doação” de campanha empresarial que todo mundo já sabe que não passa de um empréstimo a ser pago depois pelos próprios políticos e partidos (32) que sustentamos, com juros e correção monetária. Não nos venham oferecer pacotes de bombons rotulados de anticorrupção!

Ou eles não estão entendendo, ou fazem “ouvidos moucos” e acreditam que nada vai acontecer porque o brasileiro é um bicho burro e já está calejado de apanhar. Enquanto isso, eles vão nos entretendo com muito circo e feriadões que começam no meio da semana para o executivo, legislativo e o judiciário. Neste país, só o pião, considerado como classe desqualificada, trabalha.

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