abril 2017
D S T Q Q S S
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30  

:: abr/2017

LIVRO RELATA VIOLÊNCIA CONTRA INDÍGENAS NA DITADURA

(Imagem: Divulgação)

Uma investigação da história de centenas de indígenas mortos durante a ditadura militar no Brasil, de 1964 a 1985, foi transformada em livro pelo jornalista Rubens Valente, que durante um ano entrevistou 80 pessoas, entre índios, sertanistas, missionários e indigenistas para construir o relato.

Lançado na última semana na capital paulista, o livro Os Fuzis e as Flechas – A História de Sangue e Resistência Indígenas na Ditadura traz à tona registros inéditos de erros e omissões que levaram a tragédias sanitárias durante a construção de grandes obras do período militar, como a Rodovia Transamazônica.

“Em 1991, 1992, eu estive em área de uma etnia que se chamava Ofaié-Xavante. E lá eles me contaram que tinham sido transferidos pelos militares em um caminhão e haviam sido despejados lá no Pantanal, a 600 quilômetros dali [de seu território original]. Lembro que essa história me marcou muito, porque mostrou que havia uma coisa a ser contada nessa relação de índios com a ditadura, como eles sofreram impactos nesse período”, contou o jornalista. Em viagens a outras aldeias desde os anos 80 do século passado, Valente conta ter ouvido relatos semelhantes.

:: LEIA MAIS »

SARAU CUMPRIU SEU OBJETIVO

Faltaram muitos componentes do grupo por questões de doenças em suas  famílias e compromissos de trabalho de outros artistas que estavam cumprindo agenda de shows fora da cidade, mas o primeiro Sarau A Estrada de 2017 não deixou de cumprir seu objetivo de confraternização entre os amigos, debates de variados temas e uma boa violada dos músicos Moacir Mocego e Baducha.

Como o número de participantes foi reduzido, decidimos deixar os temas previstos sobre o poeta condoreiro Castro Alves e o abolicionista Luiz Gama para serem discutidos no próximo Sarau marcado para 9 de junho, num sábado à noite, quando teremos mais gente para prestigiar o evento e intervir com seus pontos de vistas em relação aos ilustres personagens brasileiros. Mesmo assim, houve pequena introdução sobre essas figuras.

Apesar dos desfalques, compareceram o professor Itamar Aguiar, o mais assíduo e um dos fundadores do Sarau, Baducha e sua esposa Céu, Karinne, Moacir Mocego, José Carlos D´Almeida, José Silva e os anfitriões Jeremias Macário e sua esposa Vandilza Gonçalves.

Para fechar a noite regada a vinho, cerveja e deliciosos pratos, todos colaborativos, tivemos a honra de receber no Espaço Cultural A Estrada a visita do artista escultor Edimilson e sua esposa que adoraram o ambiente de amizade e discussões.

Sentimos muito a falta de Lídia Rodrigues, Simone, Jesus, Dorinho, Walter Lages, nossa sempre alegre companheira Marta que não compareceu devido o falecimento da sua mãe, Mano di Sousa e Cleide com sua filhinha e demais frequentadores do Sarau.

Na ocasião, o jornalista e escritor Jeremias Macário apresentou a arte final do seu mais novo livro “ANDANÇAS”, cuja obra tem cunho colaborativo através da internet e assinatura num Livro de Ouro. Com um visual aprimorado, digno das criações artísticas de Beto Veranezze, o livro contém 368 páginas, tratando-se de um trabalho que mistura realidade com ficção entre contos, causos, histórias, estórias e versos.

Os presentes se prontificaram, através de suas assinaturas, colaborar para que sua impressão seja concluída ainda neste ano. A adesão ao projeto cultural, conforme foi explicitado pelo autor, funciona como uma pré-venda do livro mediante colaboração a partir de 40 reais por exemplar. Estamos pedindo o apoio de todos e cada colaborador terá seu nome registrado no livro.

CENTRO SOLIDÁRIO EM CONQUISTA

Com as presenças de representantes da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social do Estado, do deputado estadual, Jean Fabrício, do deputado federal, Daniel Almeida, diretoria da Associação das Mulheres, vereadores, artesãos e a imprensa, foi inaugurado ontem ( dia 7 de abril) o Centro Público de Economia Solidária do Estado da Bahia – Território Sudoeste, incluindo o município de Itapetinga. A solenidade foi bastante concorrida com as falas dos dois deputados que apontaram a importância da entidade para a economia local, geradora de trabalho e renda para as famílias de menor poder aquisitivo que atuam, principalmente, no setor artesanal com suas pequenas produções. O Centro está localizado na rua Santos Dumont e conta com uma loja de artesanato que dará suporte aos produtores artistas do município e região.

 

 

O PONTO DA QUESTÃO

O OLIGOPÓLIO DA CARNE

A Operação Carne Fraca da Polícia Federal terminou por fortalecer mais ainda o oligopólio da carne no Brasil, dividido entre as duas gigantes do mercado, a BRF e a JBS, que foram beneficiadas com recursos do BNDES durante o período do ex-presidente Lula. Se as duas sempre se exibiram em suas grandiosas propagandas como únicas detentoras de produtos de qualidade, por que usavam partidos para indicar nomes em cargos no Ministério da Agricultura e se tornaram grandes doadoras de campanhas eleitorais? Agora com o fechamento dos frigoríficos de menor porte por irregularidades na região do Paraná, a BRF e a JBS fecharam o cerco da comercialização da carne. E como fica o consumidor? Pergunta para o Cade e o Procon.

DESIGUAIS

Ainda tem gente por aí que abre a boca para dizer que as leis são iguais para todos. Falta de conscientização política! Quando um advogado é preso por acusação de abuso sexual das próprias filhas de menores, a Justiça proíbe citar seu nome com a conversa de que a medida é para proteger as crianças, mas quando é um pobre lascado divulgam logo sua foto na televisão e nas redes sociais, taxando-o imediatamente de monstro. A mídia também tem sua parcela de culpa nisso. Se a lei no Brasil fosse igual para todos, a esposa do ex-governador Sérgio Cabral continuaria presa no presídio como as outras pobres que não têm bons advogados para suas defesas.

“EXTINTA A POBREZA”

Por falar em leis, o nosso país acumula 1,7 milhão delas, sendo que apenas 53 mil estão em vigor. O Brasil tem 3,7 milhões de normas jurídicas, e uma média de 517 regras são criadas por dia. No Brasil já fizeram lei tornando extinta a pobreza. Aqui entre nós, os bancos seguem a lei do limite dos 15 minutos que os usuários são obrigados ficar nas filas? Fiscalizam a lei que proíbe o uso de celular nas agências bancárias?

NO NORTE E NORDESTE

No âmbito das injustiças sociais e das desigualdades, o Norte e o Nordeste sempre          foram as regiões campeãs de maltratos aos cidadãos. Por aqui temos a educação, o saneamento básico e a saúde mais precários do Brasil. Para se ter uma ideia, no Nordeste só existem 57 aparelhos de radioterapia, uma cobertura de apenas 36%. No Norte só 19% de cobertura e Centro-Oeste 35%. Como sempre, as regiões mais beneficiadas são o Sul e o Sudeste. Depois ainda falam em prevenção da saúde, se não temos hospitais, leitos, equipamentos e aparelhos em números suficientes para atender a demanda da população, como recomenda a Organização Mundial da Saúde.

O PÂNICO DA VACINA

Como não temos prevenção adequada e os maiores criadouros de mosquitos estão mais em áreas de responsabilidade do poder público (terrenos e esgotos a céu aberto, prédios abandonados e veículos apreendidos expostos às chuvas), o brasileiro terminou se viciando em vacina. Agora mesmo com o surgimento da febre amarela em macacos, todo mundo corre em pânico para os postos para tomar a vacina, não importando as condições de idade e saúde. Mesmo que se explique que basta uma vacina, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde, as pessoas não acreditam. Tem gente ai que já burlou as normas e já tomou duas, ou vai tomar outra no próximo ano. É, não dá mais para confiar e acreditar nas “autoridades” brasileiras!

:: LEIA MAIS »

COMO FICA O SONHADO REINO DO FUTURO?

O foro privilegiado vai continuar por muito tempo, os parlamentares irão reinar através da moita da lista fechada dos partidos picaretas, candidato a governador, se perder, pode ficar como deputado, as mordomias e privilégios do Congresso Nacional, das 27 assembleias legislativas e das 5.560 câmaras de vereadores não serão extintos, os supersalários da Hidra de três cabeças vão permanecer na engorda, o Fundo da “Derrocracia” receberá mais de dois bilhões de reais, os propineiros do caixa 2 eleitoral serão perdoados, a Operação Lava Jato vai para o espaço, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) embromar e não julgar a chapa Dilma-Temer, tudo pelo bem do sonhado reino do futuro que já tentou ser encantado.

Gostaria de saber quem é a ardilosa serpente que levou Adão e Eva à tentação no paraíso, levando todos depois para o Inferno de Dante Alighieri? O sistema, o capitalismo, a luxúria, a ganância, a gula, a vaidade? Bem, são tantos delatores e suspeitos! Vamos intimar a serpente? Se Deus enviasse hoje seu anjo à cidade sodomita do Planalto será que encontraria uns cinco do bem para serem retirados de lá antes que o Supremo mandasse arrasar tudo, não deixando pedra sobre pedra? Não esquente a cabeça, não se aperrei e não tema essas projeções dantescas porque, no final, todos viverão felizes para sempre no sonhado reino do futuro.

Inferno ou paraíso dos sonhadores, o quê sobra para o eleitor otário brasileiro que, como eles, caiu no antro da prostituição? Votar nulo nas próximas eleições de 2018, fazer no dia greve geral ao voto e não comparecer às urnas, protestar e levantar revolução, montar barricadas, aterrorizar ou votar como cordeirinho engomado, fazendo pose de cidadão de primeira classe que cumpre seu sagrado dever cívico? Pode até se regenerar!

Calma gente, não se apoquente com isso, todos vão ter rede social de montão para tuitar e zapear à vontade, fazer maldades, xingar uns aos outros, falar mal, ser intolerante, amaldiçoar o mau e o feio achando que só ele é o bom e o bonito, e ainda mentir como quiser no sonhado reino do futuro! Tudo isso não é bom demais! Muitos vão poder comprar um carrinho à prestação, ir ao parque e ao show do seu ídolo do axé, sertanejo ou arrocha, frequentar um bar ou restaurante para beliscar e tomar sua bebida, passear no shopping para apreciar as lindezas das vitrines, tomar um sorvete e ainda curtir um churrasco com os amigos no quintal ou na laje do seu puxadinho!

:: LEIA MAIS »

PROFESSOR ADROALDO, 100 ANOS

Carlos Albán González – jornalista 

“Adroaldo? Quem foi Adroaldo?” A pergunta foi feita na Governadoria, em Salvador, a um dos membros da comissão organizadora das comemorações pela passagem do centenário de nascimento de Adroaldo Ribeiro Costa, que ocorrerá no dia 13 de abril. Como outros vultos importantes da Bahia, o Professor Adroaldo, como era chamado, pertence a um passado, que, infelizmente, não é preservado. As lembranças e a obra daquele que foi um dos grandes educadores brasileiros vêm sendo mantidas por um grupo de “jovens”, todos com mais de 60 anos, seus ex-alunos na Hora da Criança.

Jornalista, advogado, teatrólogo, professor, escritor e compositor, Adroaldo foi, mais do que tudo, um educador, que deveria ter um lugar reservado junto a Darcy Ribeiro (1922-1997), Anísio Teixeira (1900-1971), Florestan Fernandes (1920-1995), Paulo Freire (1921-1997), Maria Nilde Mascellani (1931-1999), Cristovam Buarque, Miguel Arroyo e Jaqueline Moll.

A primeira grande contribuição de Adroaldo para a educação infantil foi o lançamento de um programa de rádio. A “Hora Criança”, criada em 25 de julho de 1943, deu seus primeiros passos no auditório da Rádio Sociedade da Bahia, localizado no Passeio Público, antes de se transferir para a Rua Carlos Gomes, onde hoje funciona a Caixa Cultural, em Salvador. Quatro anos mais tarde ele se tornaria o pioneiro do teatro infantil no Brasil, encenando, em 22 de dezembro de 1947, no Teatro Guarani (atualmente Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, na Praça Castro Alves), a opereta “Narizinho”, adaptada da obra do escritor paulista Monteiro Lobato.

Adroaldo Ribeiro Costa nasceu em Salvador, no dia 13 de abril de 1917. Sua infância e parte da mocidade foram passados em Santo Amaro da Purificação, onde cursou o primário e o ginasial. No intervalo das aulas desenvolvia atividades literárias, artísticas e esportivas, e colaborava com as publicações dos grêmios estudantis. A cidade lhe concedeu em 1983 o título de Cidadão Santo-amarense. Voltando à capital, Adroaldo ingressou na Faculdade de Direito da UFBª, atendendo a um desejo paterno. Diplomado, nunca chegou a exercer a advocacia. Sua vocação era para o magistério. Lecionou Língua Portuguesa e História em estabelecimentos de ensino particular, antes de ser nomeado professor do Estado, tendo dirigido o Instituto Normal da Bahia, hoje Isaias Alves, o Ginásio João Florêncio Gomes e o Serviço Estadual de Assistência ao Menor (SEAM).

Interventor entre 1942-1945 do governo Vargas na Bahia, o general Renato Onofre Pinto Aleixo convidou Adroaldo para assumir o departamento de rádio-teatro da Rádio Sociedade, que estava sob a tutela do Estado. A criação da “Hora da Criança” foi uma das inciativas do novo gestor. Pelo programa desfilaram personalidades que marcaram a vida cultural, social e empresarial da Bahia, por várias décadas. O compositor Gilberto Gil (Beto) e sua sanfona; o Quarteto em Cy (Cyva, Cybele, Cylene e Synara), Glauber Rocha, Paulo Gil Soares, Ângelo e Arnon Andrade, Nair (Nairzinha) Lauria, Edvaldo Souza (Eddy Star), os irmãos González Passos, Andrade Neto, Souza Castro e Humildes Reis; Renato Pessoa, Remy de Souza, Ieda Olivaes, Fernando Passos, Jairo Simões, Lúcia Spinelli, Risodalva, Suely Temporal, Íris Fróes, Marco Oliveira, Mateus Russo, e muitos outros, que, por esquecimento, deixo de mencionar. :: LEIA MAIS »

LITERALMENTE NA LAMA

O fotógrafo José Carlos D´Almeida literalmente na lama garimpando uma foto inédita no Parque de Exposições, no último domingo, dia 2 de abril. Aqui o artista vai aonde a lama está para captar a imagem de uma cadeira enlameada pelas chuvas que caíram no último final de semana em Vitória da Conquista e estragaram o evento organizado pela Cooperativa Mista Agropecuária de Conquista. Tenho certeza que D´Almeida conseguiu uma boa foto extraída das lentes da sua poderosa máquina. Da lama também podem ser resgatados fatos positivos e coisas boas. Tudo depende do ponto de vista de cada pessoa. O nosso país, por exemplo,vive hoje num mar de lama, mas dela pode vir um Brasil mais limpo no futuro, dependendo da reação dos brasileiros.

AS CHUVAS ESTRAGARAM A EXPOSIÇÃO

Boas para o homem do campo e para a cidade que atravessa há um ano, pela terceira vez, o racionamento de água, as chuvas estragaram a Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista, encerrada no último domingo e organizada pela Coopmac (Cooperativa Mista  Agropecuária de Conquista).

Foi muita chuva na semana e, principalmente, no domingo, reduzindo o movimento de pessoas no Parque de Exposição e, consequentemente, as vendas em geral. Muita gente desistiu de ir ao local e levar seus filhos para se divertir por causa do aguaceiro que foi constante do meado para o final de semana.

Conversei com muitos barraqueiros que lamentaram a queda nas vendas por causa do fraco movimento. O prejuízo, segundo eles que alugaram espaços entre 10 e 30 mil reais, foi inevitável neste ano. Estive no local entre 12 e 16 horas do domingo e nunca vi, em 26 anos do evento, tão reduzido movimento neste horário.

Embora vinda em tempo certo, especialmente para as lavouras e a labuta dos sertanejos, as chuvas foram tão intensas que a área central das provas de animais virou um lamaçal, impedindo qualquer atividade no local onde eram realizados os memoráveis rodeios e cavalgadas.

Mas não foi somente as chuvas que atrapalharam, a Exposição em si foi menor e com certa desorganização nos horários de abertura. Não sabemos ao certo se motivados pela crise econômica e o desalento político em geral, a Feira de Negócios foi bem menor, bem como o número de estandes de empresas de máquinas, veículos, selarias e outros produtos.

Apesar de tudo, o evento foi uma grande opção de lazer e negócios para os conquistenses, produtores locais e de outros municípios do estado que participaram das atividades.

Fora a Exposição Agropecuária que é realizada todos os anos, a extensa e privilegiada área do Parque é subutilizada no resto do ano quando poderia ser aberta todos finais de semana para bares, restaurantes, atividades de lazer e culturais, como exposição de artes e shows musicais com artistas da terra.  Para tanto, basta uma ação conjunta entre setor privado e poder público, beneficiando a cooperativa e toda sociedade.

 

INTERVENÇÕES DESNECESSÁRIAS

Quebrar, intervir de forma desnecessária e até demolir uma obra de um gestor passado da oposição são práticas condenáveis que, infelizmente, ainda existem no nosso Brasil de hoje entre prefeituras. Cada um que entra no poder público, seja engenheiro, arquiteto ou secretário de um determinado setor sempre acha que aquela obra está errada e deveria ser assim, ao seu belo modo de pensar.

Em quase todo mandato você vê uma ponta de rua, o visual de uma praça, um sinal de trânsito ou um equipamento público qualquer sendo desfeitos porque alguém entende que o certo só está em sua cabeça, mas esquece que uma simples intervenção significa gasto com o dinheiro do contribuinte.

Confesso que não captei as recentes intervenções feitas pelo novo prefeito de Vitória da Conquista, Hérzem Gusmão, no trânsito próximo ao Gancho, impedindo que os veículos que descem da Juracy Magalhães seguissem direto para o Hospital Samur. Outra modificação foi feita com a quebra de passeios na praça João Gonçalves, na avenida João Pessoa.

A mudança de preferencial para o motorista que vem do centro em direção a Juracy Magalhães, nas imediações do Samur, ficou mais complicada, sem contar que uma ambulância com destino ao hospital terá agora que fazer o retorno lá embaixo, em frente à loja de materiais de construção Comercial Ramos. Não entendi a melhora de gastar mais tempo para levar um doente para a unidade de saúde.

Na João Pessoa quebram metade da praça e fizeram um acesso para cadeirantes sem critérios. Certas intervenções em pequenos serviços já feitos por outras administrações terminam em desgaste político e não como pontos de aprovação para o novo gestor.

Sempre digo que Conquista é uma grande cidade, a terceira maior da Bahia, que precisa de grandes projetos de infraestrutura, inclusive de mobilidade urbana. Sem contar a barragem de abastecimento de água e o aeroporto, muitas praças da cidade foram abandonadas e deixaram de ser locais de encontros, prática para atividades esportivas, divertimento e lazer.

O CESTO ESTÁ TODO PODRE!

  Lembra-se do tempo em que se dizia que quando uma laranja apodrece num cesto o correto é jogá-la fora para que o resto não se contamine?  Pois é, só que agora todo cesto está podre, e a solução é jogar tudo fora. No Brasil dos absurdos, os fatos inusitados, de tanto se repetirem, deixaram de ser inusitados, e a mídia já não dá tanta cobertura como antes.

Os escândalos são tantos que não sobram mais espaços e tempo para cobrir tudo com o mesmo destaque. O tempo urge e o espaço é curto. O roubo e a gatunagem estão em todas as partes, órgãos dos governos, secretarias, entidades, corporações, empresas públicas e privadas, ministérios e nos três poderes que o leitor, o ouvinte ou telespectador ficam tontos com tantas informações. É um emaranhado pavoroso como o Inferno de Dante.

Alguns fatos não são tão comentados como deveriam, caso da prisão de cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro por acusação de recebimento de propinas, órgão que tem a obrigação de acompanhar e fiscalizar as contas do Governo, bem como ditar punições aos culpados pelas irregularidades.

Neste caso específico, o cesto estava todo podre e ficou sem quórum para reunir seus membros e tomar deliberações referentes a prestações de contas do Estado, inclusive da Assembleia Legislativa, cujo presidente foi também preso coercitivamente para responder possíveis fraudes no órgão.

Até há pouco tempo quando um militar, um funcionário público, um profissional de um setor qualquer ou um simples encarregado cometia um malfeito, desvio de conduta e corrupção mesmo, logo aparecia o chefe ou comandante para explicar que se tratava apenas de uma ovelha negra no rebanho.

Agora é todo rebanho que está envolvido, a começar pelos chefes, presidentes e governantes. No próprio Rio de Janeiro descobriu-se que todo comando de um Batalhão estava envolvido em falcatruas. Pelo andar das investigações da Lava Jato, não existem apenas 300 picaretas no Congresso Nacional como foi dito pelo ex-presidente Lula quando era deputado federal. O próprio virou réu em vários processos.

Pelas delações, todos receberam propinas do caixa 2, direta ou indiretamente via partido. Daí se conclui que todo cesto de laranjas está podre e precisa urgentemente ser jogado fora no lixo, ou enterrado em valetas profundas para que não restem vestígios de contaminação.





WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia