novembro 2025
D S T Q Q S S
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30  


IDOSO PODE!

Mais um capítulo engraçado e cômico da novela da Operação Lava-Jato.  Adarico Montenegro Filho, que estava desaparecido, se apresentou à Justiça Federal e sua advogada entrou logo com o pedido de soltura do seu cliente, alegando sua idade (70 anos) e quadro de doença delicado.

Para fazer o transporte de valores entre as empresas dos contratos ilegais com a Petrobrás, a idade não impedia, mas responder pelas falcatruas não pode. Agora tem problemas de saúde, mas antes não. Eu só queria entender!

Só faltou a advogada dizer que, devido à sua avançada idade, ele não tinha consciência do que estava fazendo, ou foi induzido e enganado. Não sabia o que estava transportando nos malotes. Era apenas um “boy idoso” de recado realizando o seu trabalho assalariado.

Para operar os malfeitos, não existe essa de doença delicada. Agora sim, não pode ficar preso. Como menor que não responde pelos seus crimes, o idoso também deve ser isentado de responsabilidade. Como estou também chegando lá, estava pensando em fazer umas “bobeiras” por ai e contratar logo um advogado, porque idoso pode.

:: LEIA MAIS »

“NÃO HÁ OBRA SEM PROPINA”

Infelizmente, com raras exceções, o advogado Mário de Oliveira Filho que defende o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, disse a verdade que todo mundo já sabe, de que empreiteiro no Brasil que não se sujeitar a superfaturar contratos e não der propina, não tem obra.

Segundo ele, isso ocorre em qualquer prefeitura do interior. “Se não fizer acertos com políticos, não coloca um paralelepípedo”. Êta nomezinho complicado para soletrar, moço! Lembro-me dos homens lá na minha pequena Piritiba calçando as primeiras ruas com as pedras e o quanto sofria no primário para escrever corretamente, pa-ra-le-le-pí-pe-do. Há tempos que não se ouvia falar nesta palavra.

Juristas saíram com a desculpa de que foi mais um arroubo de oratória e coisa de advogado de defesa, mas não se pode negar que esta prática já é vista há anos como comum e normal no meio empresarial da construção civil, governos e executivos de estatais. Agora os corrompidos não passam de vítimas.

O errado se transformou no normal. É aquela história de que todo mundo faz assim, e é nisso que o advogado de defesa se apega para livrar seu cliente do crime. A sensação que se tem é que hoje todo brasileiro já nasce com o DNA da corrupção. O filho observa o que acontece na empresa e o pai deve instruí-lo para que incorpore o esquema.

Não vamos dar uma de hipócrita e moralista de que esses malfeitos são coisas exclusivas de políticos safados, porque o levar vantagem em tudo está enraizado na cultura do brasileiro. Furar uma fila; dar um trocado para o guarda ou um servidor público; queimar um plantão médico ou deixar de dar uma aula e inventar uma mentira; e ultrapassar o sinal de trânsito também são atos de corrupção.

:: LEIA MAIS »

O ESCULTOR DE MADEIRAS

ESCULTURAS E BARRACAS 013

 

Dos rústicos troncos de madeiras a peças raras e curvilíneas, lembrando as pinturas da modernista Tarsila do Amaral. É impactante e exuberante, mas, ao mesmo tempo delicado e poético. É o que se pode extrair das obras do escultor e entalhista, Paulo Sérgio Nogueira Soares, o Paulinho Soares, as quais estão expostas no Memorial Regis Pacheco, em Vitória da Conquista.

A mostra comemorativa dos seus 25 anos de arte, intitulada “Escultura Impossível”, como assinalou Esmeralda Meira, em sua apresentação, “reúne obras de diferentes fases do escultor, que, durante toda sua trajetória artística, desenvolveu pesquisas e executou trabalhos com temáticas voltadas para uma percepção crítica do mundo e do homem…”

ESCULTURAS E BARRACAS 008

A exposição objetiva apresentar parte de sua coleção que comporá o livro/catálogo “O Passeio de Oxum”. As peças se encontram em acervos particulares de colecionadores, como do ex-prefeito Pedral Sampaio (1925-2014), Ruy Medeiros e Oscar Niemeyer. Seus trabalhos podem ainda ser apreciados em acervos do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Biblioteca Pública José de Sá Nunes, Museu Regional (Vitória da Conquista) e no Museu Templo Glauber (Rio de Janeiro).

Paulinho Soares nasceu no sertão de Anagé (Bahia), mas ainda menino se mudou para Vitória da Conquista com a sua família. Autodidata, desde a adolescência pesquisa sobre arte de esculpir em madeira, especialmente umburana, cedro e mogno. Compôs a coleção “Linhas do Delírio”, uma releitura de desenhos de Glauber Rocha.

ESCULTURAS E BARRACAS 011

Desde 1986 o artista já participou de diversas coletivas em Vitória da Conquista, Salvador e São Paulo. Há 25 anos que ele expõe sua sensibilidade criadora em entalhes e esculturas com várias temáticas, inclusive sobre a cultura do café.

NAS LIVRARIAS E BANCAS DE REVISTAS

LIVRO CAETITÉ - Cópia

 

Um dos mais comentados e procurados, o livro “Uma Conquista Cassada – Cerco e Fuzil na Cidade do Frio”, de autoria do jornalista e escritor Jeremias Macário, lançado no final de julho em Vitória da Conquista e cidades da região, na Chapada Diamantina e norte de Minas Gerais (Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros) ainda pode ser encontrado nas livrarias e principais bancas de revistas locais.

A obra de 460 páginas, com fotos, documentos e ilustrações da época da ditadura civil-militar, de 1964 até o final dos anos 80, aborda a questão da cassação política do ex-prefeito José Pedral, falecido em meado de setembro deste ano, além da prisão de outras cem pessoas pelas tropas do exército em maio de 64.

Além do episódio em Conquista, que completa 50 anos, inclusive com a morte do vereador Péricles Gusmão na prisão do Batalhão Policial, quando deixou a comunidade estarrecida e em pânico, o trabalho que demandou cinco anos de pesquisas descreve também as revoluções socialistas no mundo, os levantes e rebeliões no Brasil colonial e imperial e a ditadura no país que perseguiu, prendeu, torturou e matou centenas de brasileiros.

DOC IHGMC - Cópia

Segundo o autor Jeremias Macário, “Uma Conquista Cassada – Cerco e Fuzil na Cidade do Frio”, trata-se de um “Livro-Reportagem” com linguagem acessível que pode servir de pesquisa em salas de aulas entre estudantes, professores e também pessoas interessadas no assunto. “Embora com cunho acadêmico, a intenção foi a de atingir todo o público leitor com informações precisas sobre o regime militar do período”.

O jornalista aconselha ainda que todo jovem, principalmente, leia o livro para se inteirar dos acontecimentos do início dos anos 60 ao final dos anos 80, para que nunca mais ocorra outra ditadura militar em nosso país. Na ocasião, criticou manifestações de extrema-direita no pós-eleições que defenderam um retorno das forças armadas para governar o país. “É necessário que todos conheçam está história de horror que está completando 50 anos”.

LANÇAMENTO CONQUISTA 135 - Cópia

:: LEIA MAIS »

DE VILÕES A VÍTIMAS

Até segunda-feira (dia 17/11) o clube dos nove das empreiteiras negava que tivesse cometido alguma irregularidade nos contratos das obras da Petrobrás, ou da “Petropino”. Agora, seus advogados estão alegando que seus executivos foram forçados a pagar as propinas exigidas pelos diretores da estatal. De vilões passam a ser vítimas! Que coitadinhos, ingênuos!

Do outro lado, os partidos (PT, PMDB e o PP) continuam a subestimar a inteligência do brasileiro, insistindo que todos os recursos de campanha estão legalmente registrados no Tribunal Superior Eleitoral, como se algum diretório fosse colocar em seu relatório o recebimento de dinheiro sujo. Mais uma vez, acham que todo mundo é burro.

A presidente Dilma, lá da Austrália, diz que pela primeira vez na história do país um governo investiga a corrupção a fundo, e que o fato é um marco que vai por fim à impunidade (já vimos este filma). Quem sempre inviabilizou a CPI Mista do Congresso, negou que existissem malfeitos e cobriu de elogios a saída voluntária do diretor Paulo Roberto Costa? Será que o brasileiro sofre de amnésia aguda?

É bom que se diga que o Judiciário, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal não são instituições do governo e sim do estado. O juiz federal, Sérgio Mora, o novo Joaquim Barbosa, e outros que estão na Operação Lava-Jato trabalham com independência. São funcionários que passaram através de concurso público.

Só a holandesa SBM, que confirmou o pagamento de propina, não vai ter mais serviços. Para as outras empreiteiras que negam, o governo vai manter os contratos, sem revisão. Não é uma grande contradição para quem fala em investigação histórica?

Depois que a Operação passou para a etapa do “Juízo Final” – deve vir a do “Inferno do Congresso” quando aparecer a lista dos políticos envolvidos – formou-se uma fila de delatores premiados. O Pedro Barusco, ex-gerente executivo de serviços da Petrobrás (disse que vai devolver 252 milhões de reais), o Júlio Camargo, da Toyo Setal, o Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e outros estão se juntando ao ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa (vai devolver 70 milhões) e ao Alberto Youssef, o cabeça do esquema. O próprio Camargo confessou que pagou 12 milhões de reais aos ex-diretores Renato Duque e para Pedro Barusco.

O esquema de cartelização, corrupção interna e externa, desvios de dinheiro e outros crimes praticados não estão apenas restritos a Petrobras, mas se estende às refinarias Abreu e Lima, Complexo do Rio de Janeiro, Presidente Getúlio Vargas, no Paraná, São José dos Campos e às hidrelétricas de Belo Monte, Santo Antônio, Jirau e à transposição do Rio São Francisco. É muito dinheiro roubado!

CONGRESSO DOS CLÃS

A Organização Transparência Brasil detectou que grande parte dos deputados federais e senadores são herdeiros de clãs políticos. Na Câmara Federal, 49% dos eleitos têm parentes na política. No Senado são 60%.

Dos novos deputados federais com menos de 35 anos, 85% pertencem a famílias de políticos antigos. Só da Bahia podemos citar Uldurico Júnior, Mário Negromonte Júnior e Cacá Leão. Na Câmara, a maior concentração de clãs políticos está no Nordeste.

É a chamada herança maldita do sistema político coronelista e oligárquico. Essa herança não está apenas impregnada na Câmara e no Senado. Ela se espalha pelas assembleias legislativas e câmaras municipais de vereadores. É por essas e outras que os parlamentares de Brasília dão um pinote quando se fala em reforma política através de um plebiscito popular.

Claro que eles não querem largar o osso. O sistema perverso e cruel mantem o poder de costas viradas para o povo, enquanto a corrupção corre solta e os conservadores de extrema-direita, que pedem retorno da ditadura militar, avançam em cada eleição.

Cada vez mais fica apertado o espaço para os honestos que querem mudar o país. Congressistas competentes e sérios de mãos limpas como Eduardo Suplicy, Pedro Simon, Almino Afonso e outros foram deletados. Ainda dizem por aí que o povo hoje sabe votar.

A ALDEIA DIVIDIDA

Enquanto a humanidade se diverte brincando de sonda pousar num cometa da galáxia universal, cá embaixo a terra pega fogo e o ar está poluído e ardido. Na África milhares de pessoas continuam a morrer de fome e doenças virais, sem contar as guerras de poder, ódio e étnicas que matam na Síria, no Iraque, Afeganistão e na Ucrânia com bombas e rajadas de metralhadoras.

Na aldeia Brasil dos insensatos onde estamos aterrissados há mais de 500 anos, a coisa aqui no pós-eleições ficou ainda mais feia, meu amigo! Somente agora descobriram que a aldeia é dividida entre Norte/Nordeste e Sul/Sudeste. Acirram-se as intrigas entre religiões, gêneros, brancos contra negros e vice-versa, cotas contra não cotistas e ricos contra pobres, e os mesmos pobres contra os pobres.

Os estragos das furadeiras dos picaretas contra seus habitantes não param de brocar a nossa amada aldeia gentil. Aqui, ninguém entende ninguém, e é cada um por si. …”O que se vê é tanta miséria, tanta fome, tanto atraso, tanta tragédia humana – e a tudo encaram como se tudo fosse da ordem natural das coisas. Podemos ser os titãs do universo, os titãs!” – desabafou o nosso saudoso João Ubaldo Ribeiro, em “Viva o Povo Brasileiro”.

Alguém aí da mídia procurou saber se a presidente Dilma (sumiu das coletivas) entrou com uma ação contra a revista “Veja” por injúria e calúnia, conforme declarou aos berros na véspera da votação? Entendo! É que não sobrou espaço com tantas notícias de aumentos da energia elétrica, da operação Lava-Jato, dos combustíveis e outros produtos.

Como disse a ex-ministra, Marta Suplicy, que saiu jogando pedras no governo, “relaxa e goza”. Sobre os desvios de bilhões de reais da Petrobrás, ou Petropino, de propina, o presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, confirmou que a presidente foi alertada, antecipadamente, sobre as monstruosas corrupções dos malfeitores, e isto desde 2010 (Refinaria Abreu e Lima, Compra da Pasadena e a Comperj). E agora, quem vai ser processado?

:: LEIA MAIS »

O “B +” QUER INTERIORIZAR REVISTA

CARRANCA 063 - Cópia

 

O sócio-diretor da “Revista B +”, Renato Simões Filho, anunciou durante o Fórum de Lideranças realizado no auditório do Senai, em Vitória da Conquista, o seu propósito de interiorizar o veículo, cuja circulação hoje está mais restrita a Salvador. Disse, em entrevista ao nosso blog, que seu objetivo é tornar o veículo mais conhecido nas principais cidades do interior, inclusive acessível nas bancas de revistas.

Um dos primeiros passos foi o 19º Fórum de Lideranças que reuniu empresários conquistenses de diversos segmentos econômicos. Na ocasião, os empresários Ewerton Visco, diretor da Aliansce Shopping Center e David Lee, vice-presidente da Le Biscuit falaram sobre seus negócios e suas filosofias de trabalho na conquista de novos mercados.

CARRANCA 070 - Cópia

A Le Biscuit, por exemplo, nasceu no final da década de 60, em Feira de Santana, e hoje já conta com 75 lojas no país, sendo 22 na Bahia, com  planos para expandir suas unidades em outros centros urbanos, mirando sempre os shoppings centers.

Quanto a revista, que faz parte do “Grupo B +”, em seu sexto ano de circulação, o veículo, na categoria impresso, venceu o Prêmio Colunistas Norte e Nordeste 2014. O “Grupo B +” tornou-se uma plataforma multimídia, de relacionamento, debates e fóruns.

Além de Feira de Santana e Vitória da Conquista, o Grupo realizou, nesta semana, o 20º Fórum de Lideranças, em Barreiras, reunindo empresários do setor do agronegócio quando foram discutidos temas importantes para o desenvolvimento industrial da região, tendo como base a produção de grãos.

 

 

O CENTENÁRIO DO POETA

Quando se estava na década de 60 e 70 com a alma triste, de vazio existencial, pessimista e melancólica, podia se dizer que o indivíduo estava na fossa. Lia-se muito sobre o existencialismo do francês de Jean-Paul-Sartre. “Estou na fossa, cara, Me deixa curtir minha fossa”.

Tudo isso, e mais o tema da morte, tem a ver com a poesia do paraibano de Sapé, Augusto dos Anjos, que hoje (dia 12/11) completa cem anos da sua morte e continua conquistando leitores com seus versos rasgados e desgraçados sobre o outro lado da alma humana.

Augusto dos Anjos viveu apenas 30 anos (morreu em Leopoldina – Minas Gerais) e publicou o único livro “EU”. Mesmo menosprezado e criticado na época, é um dos poetas mais editados no Brasil, com mais de 40 edições. È muito para um escritor nordestino. Falou para acadêmicos e gente simples que admiram seus versos que mostram o outro lado da alma humana. Marcou época entre o rural e o urbano.

Como reconhecimento pela sua obra, foi criado em 2006, em Sapé (Paraíba), o Memorial Augusto dos Anjos. Recentemente, o quadrinista Jairo Cézar Soares lançou o roteiro “Augusto dos Anjos em Quadrinhos” e recomendou ler o poeta, sem medo. “Esqueçam o pessimismo, a podridão, porque ele é muito mais metafórico, precisa ser relativizado”.

Impactante e diferente, o poeta chama a atenção do público por suas frases fortes, especialmente quando fala da morte e da melancolia. Para a filósofa Ísis Nery, por sua abordagem negativa e pessimista da condição humana, “o poeta favoreceu uma perspectiva mais plural acerca do que somos”.

A casa onde o poeta viveu seus últimos quatro meses em Leopoldina (faleceu de pneumonia) foi transformada no “Museu Espaço dos Anjos”. Augusto dos Anjos foi parnasiano, simbolista e pré-modernista.

Versos Íntimos é um de seus poemas mais famosos: Vês! Ninguém assistiu ao formidável/Enterro de última quimera./Somente a Ingratidão – esta pantera – /Foi tua companheira/Inseparável!

Acostuma-te à lama/que te espera!/O homem, que, nesta/terra miserável,/Mora, entre feras,/sente inevitável/Necessidade de/também ser fera.

Toma um fósforo./Acende teu cigarro!/O beijo, amigo, é a /véspera do escarro,/A mão que afaga/ é a mesma que apedreja.

Se alguém causa inda/pena a tua chaga,/Apedreja essa mão/vil que te afaga,/Escarra nessa boca/que te beija!

CÂMARA HOMENAGEIA PROFESSOR

 

HOMENAGEM 013 - Cópia

Ontem (dia 11/11), em noite de casa cheia, com a presença de estudantes, professores, jornalistas, personalidades políticas e representantes de diversos segmentos da sociedade, a Câmara Municipal de Vitória da Conquista prestou uma homenagem ao professor e cientista geofísico, Ubirajara Brito, filho do município de Tremedal, que chegou a ser ministro da Ciência e Tecnologia no Governo Sarney.

HOMENAGEM 016 - Cópia

Logo após a abertura dos trabalhos pelo presidente da Câmara, Fernando Jacaré, foi apresentado aos presentes um vídeo que contou sobre todas as etapas da vida do professor Ubirajara, mais conhecido como Bira, desde menino em Tremedal, como estudante no Colégio Padre Palmeira, em Conquista, no Colégio Central, em Salvador, na Universidade Federal da Bahia até sua militância política de enfrentamento da ditadura civil-militar, culminando com sua ida para Paris onde lecionou na Sorbone.

Desde cedo, o menino Ubirajara, alfabetizado aos quatro anos, foi um entusiasta dos grandes clássicos da literatura brasileira e universal e logo depois um estudioso da ciência. O estudante e professor fez carreira se notabilizando pelos seus trabalhos acadêmicos, sem deixar de lado a militância política. Logo após o golpe militar de 1964 chegou a ser preso pelo regime em Juiz de Fora (Minas Gerais). Sua trajetória durante este período é contada no livro “Uma Conquista Cassada- Cerco e Fuzil na Cidade do Frio”, do jornalista e escritor Jeremias Macário.

A Câmara de Vereadores prestou uma justa homenagem ao professor Ubirajara pela sua atuação de destaque em prol do desenvolvimento do país e da região sudoeste, sempre com suas posições firmes em defesa das causas sociais e de uma educação de qualidade.

HOMENAGEM 018 - Cópia

 





WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia