Um mês e até agora nada sobre a execução da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. Será que é por causa daquela história conhecida de polícia investigar polícia? Por que tanto sigilo em torno do caso que continua um mistério?

Não somente a sociedade brasileira pede agilidade e algum pronunciamento em torno do assunto, mas também os organismos internacionais onde o Brasil é visto como violador dos direitos humanos e país da impunidade. A anistia aos torturadores da ditadura civil-militar de 1964 é um dos exemplos, entre milhares de outros mortos por criminosos no mesmo modus operandi.

Fiquei logo desconfiado quando vi aquela encenação toda em torno da captação das imagens de câmaras, percurso dos carros dos assassinos, velocidades e direções dos tiros e muita gente na cena do crime. Será que eles acharam que as placas dos carros dos atiradores eram verdadeiras?

A polícia sabe bem que os caras são profissionais e tudo foi bem montado para não deixar pistas, pelos menos para os detetives do tipo brasileiro. Enquanto a mídia fazia seus espetáculos com estardalhaços, como sempre, os indivíduos aproveitaram para apagar seus rastros. Não acredito mais em nada.