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POR UMA POLÍTICA CULTURAL PRÓPRIA

Antes de começar a falar sobre uma política cultural conquistense, daria um prêmio de um milhão de dólares para quem descobrir na propaganda eleitoral onde está o terminal de passageiros do novo aeroporto de Vitória da Conquista, cujo processo de licitação está completando um ano e quatro meses para ser divulgado.

Daria dois milhões para quem acertar o mês e o ano de conclusão da barragem de abastecimento de água da cidade e quando a educação será prioridade de qualidade. Quando vai terminar a reforma do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, fechado há dois anos? Fiquei envergonhado quando uma pessoa em Juazeiro me perguntou como estava o nosso centro em termos de atividades artísticas.

Bem, deixando de lado estas questões sempre pendentes e de grande importância para o município e região, atrevo-me a tratar da nossa cultura que continua sendo capenga e um objeto decorativo dos governantes, mais para enfeitar a mesa do que para incentivar, preservar tradições e disseminar conhecimento. Não me refiro apenas às festas juninas e natalícias, mas da criação de uma política cultural própria.

Vou procurar ser objetivo e ir direto ao assunto. Como em Salvador e outros municípios pelo Brasil, Conquista precisa ter também sua própria lei de incentivo à cultura que contemple todas as linguagens artísticas, como a música, o teatro, a dança, a literatura, as artes plásticas e as expressões populares diversas. O que temos hoje é muito pouco.

Falo de uma política planejada com projetos estruturantes que disponibilizem recursos orçamentários próprios destinados à realização dos nossos eventos culturais, tão carentes em Conquista, não dependendo tão somente das verbas estaduais e federais. Junto com a Câmara, Salvador, por exemplo, conta com a Lei de Incentivo à Cultura.

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MUNDIAL DE FUTEBOL DE SALÃO (OU FUTSAL)

Carlos Albán González – jornalista 

Realizado de quatro em quatro anos, o oitavo Campeonato Mundial de Futsal, organizado pela FIFA, está marcado para as cidades colombianas de Cáli, Medellín e Bucaramanga, no período de 10 de setembro a 1º de outubro, com a participação de 24 seleções. O Brasil é o maior vencedor  do torneio, com cinco títulos e um vice; a Espanha tem dois e três vices. Os campeonatos foram realizados na Holanda (1989), Hong Kong (1992), Espanha (1996), Guatemala (2000), Taipé Chinesa (2004), Brasil (2008) e Tailândia (2012).

O futsal, antigo futebol de salão, é quase tão popular no mundo quanto o futebol. Em qualquer cidade brasileira, o garoto dá seus primeiros chutes numa bola numa quadra de cimento ou de terra, com as traves em tamanho menor, em “babas” que obedecem as regras do futsal. Depois é que ele passa a disputar partidas de futebol, em campos de dimensões maiores.

Daí é que, os amantes do futsal não entenderem o porquê do esporte ainda não ter sido oficializado como olímpico, ao passo que, modalidades com pouca aprovação popular, como o golfe e o badminton, fazem parte da programação dos Jogos organizados pelo COI.

Curiosamente, foi o próprio Comitê que, em 2002, legitimou a vinculação do futsal à FIFA, que, desde 1989, sepultou a pioneira Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa), responsável pelos mundiais de 1982, 1985 e 1988, ganhos, respectivamente, pelo Brasil, Espanha e Austrália. 

A fase preliminar do Mundial da Colômbia será disputado por Colômbia, Uzbequistão, Portugal e Panamá, no grupo “A”; Tailândia, Rússia, Cuba e Egito, no grupo “B”; Paraguai, Itália, Vietnã e Guatemala, no grupo “C”; Brasil, Ucrânia, Moçambique e Austrália,  no grupo “D”; Argentina, Cazaquistão, Ilhas Salomão e Costa Rica; Espanha, Irã, Marrocos e Azerbaijão. Avançam para as oitavas de final as duas primeiras equipes de cada grupo e as melhores quatro seleções colocadas em terceiro lugar na etapa preliminar. :: LEIA MAIS »

UMA NAÇÃO PARDA

O negro, antes de lutar pelos seus direitos cívicos de igualdade na sociedade, precisa se orgulhar da sua própria etnia africana. Nas eleições de 2012 as chapas majoritárias de Salvador tinham no mínimo um negro como vice. No atual pleito o único negro é Fábio Nogueira, do PSOL. O candidato sargento Isidório (PDT) declarou-se pardo para o TSE (Tribunal Regional Eleitoral).

Somente 17,1% dos 15,2 milhões de baianos se registraram negros, contra 59,2% que se disseram pardos, índice este discutível. Pelo visto, temos uma nação parda. O próprio TSE divulgou ser a Bahia o estado que mais tem candidatos negros: 5.721 (15,66%). Muito pouco.

Passando de um polo para outro, na sua concepção, o Bolsa Família é um programa assistencialista ou uma política de inclusão social? Fica aqui a reflexão, mesmo sabendo que o brasileiro, pela sua própria formação cultural, não é dado a pensar, mas engolir o que recebe.

A oposição do “golpe” alardeia que o Michel Temer chegou à presidência da República sem um único voto. A Constituição Federal no seu parágrafo 1º do artigo 77 declara que “a eleição do presidente da República importaria a do vice-presidente com ele registrado”. Os 54.501.118 votos para Dilma foram ou não sufragados a favor do vice? Quem está certo?

Fora desta questão, de uma coisa tenho medo que me pela do Temer, o mordomo de Drácula. Ele vai distribuir um pacote de concessões para a iniciativa privada. Está batendo aí em sua porta a maior opressão contra as classes trabalhadoras deste país. Leia o poema do russo Maiakovski. Pelo menos lhe servirá de alerta.

TERCEIRIZAÇÃO É CALOTE E ESCRAVIDÃO

Sob o comando do mordomo de Drácula estão ressurgindo das profundezas da terra brasis os zumbis para escravizar mais ainda os trabalhadores e as classes mais desfavorecidas. O projeto da terceirização irrestrita que já passou pela Câmara dos Deputados está indo para o Senado onde será por certo aprovado pelos representantes dos patrões famintos por almas penadas que há anos dão seu sangue para sustentar as elites.

Dentro do pacote bomba estão as livres negociações coletivas entre sindicatos e as empresas. Em crise econômica profunda com o PIB (Produto Interno Bruto) em queda e 12 milhões de desempregados, onde o trabalhador vai ter poder de barganha para negociar acordos? Na mesa do empresário a única proposta: Se não aceitar será demitido.

Com a terceirização e a livre negociação, com baixos salários e corte dos benefícios (13º, FGTS, extras, férias, seguro), a nação retorna a conviver com a opressão dos tempos da ditadura militar onde quem mandava era Drácula representado pelo capitalismo doméstico e estrangeiro predador. A tudo isso o capital denomina de tratado moderno globalizante.

A terceirização é o mesmo que reduzir salários com o condicionante ainda dos donos (feitor e proprietário) passarem o calote de atrasar e não efetuar os pagamentos e os benefícios dos trabalhadores. Isto já vem ocorrendo com os terceirizados da educação e da saúde no estado e nas prefeituras. O pior de tudo é que o poder público dito de esquerda é quem dá o péssimo exemplo deixando os contratados à mingua.

O mourão e as chibatas estão voltando ao lombo de todos nós por conta de um partido que deu todo espaço para os inimigos aliados que nunca engoliram dividir o bolo. Mas, quem disse que para manter o poder faria coligações até com o diabo? Esqueceram, entretanto, que o danado do chifrudo satanás belzebu não faz pacto sem troco. E quem vai pagar esta conta? Nem é preciso responder.

O PONTO DA QUESTÃO

LAMBANÇA POLÍTICA

Façam suas apostas, senhores: A lambança do Senado que decidiu fatiar o impeachment da ex-presidente Dilma, preservando seus direitos políticos foi um agrado “bondoso” de Renan depois da sua mordida vampiresca, intenção de beneficiar a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha ou uma trama do PT para melar o processo? Não fique ai com “a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar” porque o mordomo de Drácula pode lhe pegar. “Quem sabe faz a hora não espera acontecer”- como já dizia o grande poeta e compositor Geraldo Vandré. Com toda esta lambança, cheguei à conclusão que as manifestações de rua e os políticos, na verdade, não quiseram tirar Dilma, mas o PT do poder. A lambança foi taxada também de excrecência, extravagância e bizarrice. Gedel Vieira Lima apareceu com esta de gesto cristão.

Dá pena ver o país regredindo nas suas conquistas tudo por conta de um grupo arrogante que destilou veneno do “nós contra eles”. Dá pena ver o país cuja população perdeu sua autoestima por conta de um partido que fez um pacto com o diabo que agora quer o troco. Dá pena ver um país que caminha a passos largos para o conservadorismo retrógrado com sérias ameaças de um autoritarismo tudo por conta dos equívocos de um governo que imaginou que poderia conciliar essa política de mercado com a política de distribuição de renda e inclusão social. Os “amigos” dos acordos e alianças espúrias de ontem viraram agora nossos inimigos.

“FEIRINHA” CARECE DE ESTRUTURA

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Pelo seu tamanho, diversidade de produtos e sua história ao longo dos anos que conseguiu reunir todas etnias, credos, cores e níveis de instrução, a “Feirinha do Bairro Brasil” em Vitória da Conquista, como carinhosamente é chamada, poderia ser tombada como patrimônio cultural do município e contar com mais atenção de apoio da parte do poder público, principalmente em termos de ordenamento, fiscalização e limpeza da área, em benefício dos próprios comerciantes e consumidores.

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O que é um prazer, divertimento, ponto de encontro para bate papo e até expressão cultural de um povo, a feira está se tornando um tormento para os amantes do local onde tem de tudo. É que logo cedo motoristas estacionam seus carros em filas duplas nas transversais que dão acesso à “feirinha”, fechando praticamente as ruas e tornando o local um verdadeiro “inferno” para a circulação de pedestres e veículos. Não existe fiscalização do trânsito e cada um faz o que bem quer, de forma individualizada e egoísta própria do brasileiro. Virou uma tremenda bagunça!

 

IMG_1114  Outro grande problema, além da falta de ordenamento e disciplina entre as barracas, é o lixo que se acumula em determinados pontos. Muitos comercializam verduras e outros produtos alimentícios nas calçadas, sem a devida higienização. Os sanitários do mercado não atendem mais à demanda e estão sempre sujos. Para se manter viva e mais atrativa, a “Feirinha”, realizada todos os domingos, carece de mais estrutura, segurança e fiscalização. O nome mais moderno seria revitalização e acompanhamento da prefeitura porque mesmo sendo uma atividade comercial de cunho popular não pode imperar a total desorganização.

OBRA INACABADA

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O tempo passa e o mato continua a invadir um conjunto inacabado de casas do programa “Minha Casa, Minha Vida” logo na entrada da cidade de Tanhaçu, no sudoeste baiano. Sabe-se que o projeto foi iniciado há mais de quatro anos e foi interrompido por irregularidades na construção, deixando dezenas de famílias de fora do processo habitacional prometido pelos políticos em eleições anteriores. Trata-se de mais dinheiro do contribuinte jogado fora, num município pobre do sertão e de cerca de 15 mil habitantes, distante pouco mais de 100 quilômetros de Vitória da Conquista. É mais uma cena que causa revolta e atesta os desmandos dos governantes. Veja o que disse a urbanista Raquel Rolnik sobre o programa: “É mais uma política industrial que beneficia, ao fim, bancos e construtora”. Mais ainda que serve para criar lucro político e usado para remover assentamentos informais que estão em áreas bem valorizadas das cidades.

CALÇADÕES NO CENTRO

Em Juazeiro, no norte da Bahia, a prefeitura local está realizando um trabalho digno de ser seguido por outras cidades de grande porte do interior da Bahia, como exemplo Vitória da Conquista. Todo centro de Juazeiro está recebendo calçadões, melhorando o convívio dos moradores com a cidade, o que significa a retirada de veículos em circulação nas áreas mais congestionadas. Os lojistas e a comunidade gostaram e estão apoiando a iniciativa urbanística.

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Em visita à cidade na semana passada veio logo à minha mente o centro poluído de sons, placas e carros de Vitória da Conquista, principalmente entre as praças Barão do Rio Branco e a Tancredo Neves. Pensei como seria mais confortável e humano se toda esta área fosse calçada e urbanizada, livre de dos carros.

O mesmo poderia ser feito no sujo e poluído Terminal de Ônibus da Lauro de Freitas onde o candidato do PT promete requalificar o local. Aí eu indago: Requalificar mais o quê ali, se não existe mais espaço para ampliação? Só se for dar uma mão de cal! Pelo seu tamanho, Conquista merece outro terminal de ônibus bem moderno visando a melhoria da mobilidade urbana, desafogando o trânsito no centro.

O Terminal daqui está mais para um galinheiro ou um curral apertado de difícil locomoção e enfeia a cidade, só que mesmo assim os comerciantes não querem nem ouvir falar de tirar dali o ponto de ônibus achando que vão perder negócios, quando, na verdade, um calçadão ali todo urbanizado reanimaria mais o comércio, sem contar a limpeza.

ADUTORA DO ALGODÃO

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BURACOS NO TURISMO DA CHAPADA

Quem visita a Chapada Diamantina e passa pelo trecho entre as cidades turísticas de Andaraí e Mucugê, na BA-142, vai se deparar com uma surpresa desagradável de doer com os buracos por todos os lados numa estrada estreita, sem acostamento e muitas curvas sinuosas e perigosas. Por ser uma região de turismo, principalmente agora com a entrada do verão, a pista é bastante movimentada e requer a maior intenção dos motoristas.

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A situação é crítica próxima da cidade de Mucugê, um contraste com as belezas naturais que só o Governo do Estado não vê por causa dos recursos despejados em propagandas enganosas de obras e serviços que já foram realizados há anos. No trecho mais esburacado, de dois ou três quilômetros, os motoristas são obrigados a atravessar os carros na estrada que não tem mais asfalto.

Ainda na Chapada, de Barra da Estiva até o cruzamento para Ibicoara, os buracos que estão lá há muito tempo foram “tapados” com terra e estão se abrindo. Tudo indica que foi um trabalho de mutirão feito pelas prefeituras locais para minimizar o problema dos produtores rurais já que se trata também de uma região agrícola de intenso escoamento de produtos, como café e hortigranjeiros.

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Outro trecho complicado e que exige muito cuidado dos motoristas locais e de turistas visitantes é o que liga as cidades de Tanhaçu a Ituaçu onde já ocorreram vários acidentes. A pista estreita de 25 quilômetros, sem acostamento e cheia de lombadas, precisa ser toda refeita, mas está lá há 20 anos. Em Ituaçu tem a Gruta da Mangabeira, uma das mais lindas e movimentadas da Bahia e do Brasil justamente neste mês de setembro. A Chapada é por demais linda, mas as estradas estão feias, sem sinalização e esburacadas, senhor governador que só viaja de avião!

macariojeremias@yahoo.com.br

 

UM AGRADO DOS 16 HIPÓCRITAS DO SENADO

Ninguém tem mais dúvida de que a votação pelo impeachment de Dilma foi eminentemente política (pelo conjunto da obra) e a história já pode imprimir este capítulo. Este fato ficou bem evidente e confirmado no final da sessão do Senado (Destaque de Votação em Separado) quando decidiram dividir o processo do afastamento e o da inelegibilidade da presidente, passando por cima da Constituição.

O ato denota que, com dor de consciência, os 16 hipócritas (61 pelo sim do impeachment e 42 pela inelegibilidade na segunda etapa da votação, com três abstenções), puxados pelo hipócrita-mor, Renan Calheiros, quiseram simplesmente fazer um agrado à ex-presidente. Na verdade, os mesmos vampiros que morderam, depois assopraram. Foi como assinar embaixo que não houve crime que justificasse a cassação.

Ora, reza a Constituição que consumado o impeachment, o presidente da República fica automaticamente inelegível (perda dos direitos políticos por oito anos). Dito isto, por questão de coerência do voto, coisa que eles jogaram no lixo há muito tempo, os senadores não tinham mais que abrir brecha esdrúxula e casuística, ou precedente, para dar uma de bonzinhos e de peninha da julgada.

Não vou entrar aqui no mérito da questão dos equívocos cometidos pelo Governo do PT desde o segundo mandato do ex-presidente Lula, com o Mensalão, Petrolão, indicação de Dilma e as alianças com as piores figuras mais diabólicas da República, erros estes que levaram ao desfecho do dia 31 de agosto (olha aí o mês agourento!). No entanto, a atitude final do Senado (da Câmara também) foi uma tremenda molecagem de moleques vadios de ponta de rua. Ah, isto foi!

A emenda final de preservar os direitos políticos da ex-presidente foi digna do processo circense mambembe tupiniquim começado lá atrás pela maior excrecência abortada pela política brasileira que foi o Eduardo Cunha, capaz de ainda se livrar da cassação do mandato. O The End foi de um tremendo cinismo de mau caráter, tamanho daquele onde o torturador assassino paga o funeral e vai ao velório da vítima.

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NOTAS OLÍMPICAS

Carlos González – jornalista 

Petrobras ajuda – A Petrobras cedeu aos insistentes apelos dos organizadores das Paraolimpíadas, liberando R$ 10,5 milhões para viabilizar, pelos menos, a alimentação dos atletas. Em troca, a estatal exige que o canoísta Izaquias Queiroz, a judoca Rafaela Silva, o pugilista Robson Caetano e o jogador de vôlei Serginho, medalhistas dourados, sirvam de garotos-propaganda da campanha que será inserida nos veículos de comunicação, com a finalidade de melhorar junto à opinião pública o conceito da empresa, abalado após sucessivos escândalos, envolvendo ex-diretores e empreiteiras.  

Desvio de verbas – A Operação Nemeus, deflagrada pela Polícia Federal e  Ministério Público Federal, tem como alvos as confederações brasileiras de Tae-kwon-do e de Tiro Esportivo e empresas privadas, suspeitas de terem desviado recursos públicos, num total de R$ 26 milhões, destinados à preparação de atletas para os Jogos do Rio. O Ministério do Esporte foi acusado de omissão, por não ter acompanhado a aplicação das verbas liberadas.

O lutador de tae-kwon-do Diogo Silva, campeão pan-americano em 2007, comemorou o afastamento do presidente da confederação, Carlos Fernandes. “Ele prejudicou muitos atletas. Como gastava todos os recursos e fechava sempre a conta no vermelho, os patrocinadores deixavam de investir no tae-kwon-do. As prestações de conta também nunca batiam”, afirmou o lutador.

O delegado Tácio Muzzi, da Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros, afirmou que há indícios de que outras três confederações estejam envolvidas no esquema fraudulento.

Preço da manutenção – Manter funcionando as instalações do Parque Olímpico da Barra e do Parque de Deodoro, usadas nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, custará R$ 59 milhões por ano aos cofres públicos. Essa é a previsão calculada pela prefeitura do Rio e pelos ministérios do Esporte e da Defesa, responsáveis pela administração dos locais.

A maior parte desses gastos – R$ 46 milhões por ano – será bancada pelo Ministério do Esporte e pelas Forças Armadas, que cuidarão da manutenção dos equipamentos esportivos de Deodoro. Já a prefeitura do Rio terá de arcar com R$ 13 milhões por ano para fazer a gestão e operação do Parque Olímpico da Barra, em parceria com a iniciativa privada.

Para construir os equipamentos, o governo federal e a prefeitura gastaram juntos R$ 2,8 bilhões. A União bancou R$ 2,09 bilhões e a prefeitura R$ 732 milhões. A iniciativa privada gastou R$ 4,2 bilhões para levantar as Arenas Carioca 1, 2 e 3, o Centro de Imprensa, o hotel de mídia, a Vila Olímpica e o campo de golfe.

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A CÂMARA DE CONQUISTA NÃO PASSA NO QUESITO TRANSPARÊNCIA

A questão maior das nossas câmaras legislativas não é só de despreparo na grande maioria de seus membros (baixa representatividade), mas também de falta de transparência com os gastos das casas. A quantidade não trouxe qualidade como anunciado e persistem os vícios do voto assistencialista de cabresto, bem como a inversão das funções principais. No lugar de fiscalizar o executivo, promessas de obras e ações fora das competências de um vereador.

Fala-se muito em democracia nos discursos políticos, principalmente nos tempos atuais do impeachment da presidente Dilma, mas, na mesma proporção, a palavra tem sido maltratada e vilipendiada quando se trata da prestação fiel das contas públicas para a população. A sensação que passa é que as leis foram feitas no país para serem descumpridas por eles mesmos, e dane-se a ética e a seriedade.

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Em 29º lugar com nota 1,13, a Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista foi reprovada na avaliação transparência feita pelo Conselho de Cidadãos que realizou pesquisa em 27 capitais e mais três municípios escolhidos aleatoriamente (Feira de Santana e Conquista na Bahia) e Guarulhos no interior de São Paulo.

Nesta época de eleições, fica difícil o eleitor saber quanto gasta sua câmara com os vereadores eleitos pelo povo. No caso de Vitória da Conquista são 21 parlamentares, e você, por acaso, quando vai digitar seu voto na urna tem ideia sobre o custo mensal de cada um deles, incluindo salário, verba de gabinete e o número de assessores? O site da instituição municipal da nossa cidade, infelizmente, não traz estes dados que, por lei, deveriam ser exibidos.

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UMA MÁ COMPARAÇÃO

Carlos Albán González – jornalista

Com a arrogância que tem caracterizado suas atitudes à frente, desde 1995, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman tem procurado, nos contatos com a imprensa, atribuir à sua gestão, o que ele chama de sucesso, o desempenho dos nossos atletas nos XXXI Jogos Olímpicos da Era Moderna. Vaidoso, o vitalício dirigente faz planos de continuar no cargo até 2024, deixando bem claro que não concorda com o projeto de lei que limita o mandato nas entidades esportivas. “Eu não vejo ninguém mais preparado para ocupar meu lugar, embora não me considere insubstituível”, afirma, sem querer revelar quais são suas fontes de renda.

A meta do Brasil de ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas da Rio 2016 não foi alcançada. Para Nuzman, isso não importa. Depois das competições, o que mais tem abalado seu estado nervoso é tentar mostrar para seus críticos que o 12º lugar (sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze) conquistado foi “o resultado de sete anos de luta e trabalho, mas valeu a pena cada segundo, cada minuto, cada dia e cada ano”.

Um dos argumentos de Nuzman na defesa de sua fantasiosa tese foi a de comparar o desempenho, nas arenas cariocas, dos atletas brasileiros com o dos espanhóis. Meu caro presidente, a Espanha (área de 505.954 km² e população de 46,77 milhões de habitantes), que ficou uma posição abaixo do Brasil, também com sete medalhas douradas, nunca teve a pretensão de se tornar uma potência olímpica. Ao passo que, o nosso país (área de 8,5 milhões/km²; litoral com 7.491 km; população de 206 milhões de habitantes), na voz do COB, levou o brasileiro a crer que os bilhões de reais injetados pela União, pelas estatais e pela iniciativa privada, somados ao vibrante incentivo da torcida, alvo da revolta dos adversários, iria dourar o nosso ego.

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