:: 5/mar/2015 . 22:49
O CÂNION DE CONQUISTA
Muito lixo e entulhos se acumulam numa grande vala aberta pelas enxurradas das chuvas nas imediações do anel viário que dá acesso à BA-262 em direção à cidade de Anagé e próxima à carcaça de cimento em forma de pirâmide onde seria erguido um memorial em homenagem ao cineasta conquistense Glauber Rocha.
A vala hoje, em razão do tempo e das águas que por ali escorrem, continua se aprofundando e se alargando, mais parecendo com um cânion que logo pode se tornar local de visitação turística. Fora a brincadeira, a situação em plena zona urbana, é crítica e tem afetado os moradores dos bairros adjacentes.
O poder público precisa tomar uma providência urgente para tapar a vala e realizar uma obra de drenagem das águas das chuvas. Ali já se tornou uma área de infestação de insetos, ratos, cobras, escorpiões e outros animais peçonhentos. Nem é preciso falar das consequências à saúde humana, sem levar em conta a invasão desses animais nas residências mais próximas.
CONQUISTA PERDE JOGO E DINHEIRO
Carlos González – jornalista
O Esporte Clube Primeiro Passo de Vitória da Conquista, que em janeiro completou uma década de fundado, enfrentou na última quarta-feira o que, sem exagero, pode ser avaliado como o maior desafio de sua vida. Apesar de já ter disputado as séries “C” e “D” do Campeonato Brasileiro, o melhor representante do futebol do interior baiano, 76º colocado no ranking nacional, foi um dos 80 clubes selecionados pela CBF para participar da Copa do Brasil, torneio que leva o campeão à Libertadores da América.
Infelizmente, o Conquista não deu nem o primeiro passo. A esperança, que estava no verde de sua camisa, se desvaneceu nos 20 minutos finais do jogo contra o Palmeiras. No duelo entre o Bode e Porco ganhou aquele que mais se adapta ao terreno lamacento, como realmente se encontrava o campo do Estádio Lomanto Júnior, apesar dos esforços, tardios, é verdade, da prefeitura conquistense, que não evitaram as críticas da imprensa visitante.
Na minha opinião, o Conquista encarou o Palmeiras, nos 45 minutos iniciais, de igual para igual. Sofreu o primeiro gol, aos 13 minutos, através de um pênalti duvidoso. O time não se abalou, chegando ao empate no começo do segundo tempo. A queda de rendimento físico, consequência da correria do primeiro tempo, num campo de grama alta e enlameado, veio com o segundo gol palmeirense, e, nem mesmo com um jogador a mais – Arouca foi expulso aos 28 minutos -, o Conquista reagiu ao jogo mais técnico do adversário, que venceu por 4 a 1.
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