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:: 26/jul/2025 . 10:28

A IMPONÊNCIA DAS CATEDRAIS

Desde o início do cristianismo, principalmente com o imperador romano Constantino, que tornou essa religião oficial, se unindo ao Estado como poder político, a Igreja Católica passou a construir as catedrais com toda sua grandiosidade e imponência. Cada bispado, com seus condados e territórios, com dinheiro de seus condes, duques, barões, reis e rainhas, à custa dos pobres miseráveis, instalou suas ricas e suntuosas igrejas para eles mesmos, prometendo o reino dos céus. São belas obras de arte, inclusive banhadas a ouro, que encantam os visitantes. Conheci muitas delas em minhas andanças, mas sempre preferi as capelas que acolhem gente mais simples, verdadeiras e honestas. A Igreja, com sua demagogia, e para atrair o lado sentimental dos fiéis, sempre impôs aquela cultura de que os templos são para agradar a Jesus, seu maior redentor. Acho isso tudo falso, mentiroso e hipócrita. Será que Cristo aprova essa exibição de riqueza. Acredito que abomina e condena. No Rio de Janeiro, as lentes da minha máquina, na subida do bondinho, lá do alto de Santa Tereza, flagraram a Catedral Metropolitana entre prédios luxuosos, como forma de poder e grandeza. Tenho certeza que a fé, o fervor do cristão está mais nas capelas e acho elas mais belas. O Papa Francisco, com toda sua simplicidade, não via com bons olhos essa empáfia e até quis desfazer de muitas riquezas da Igreja, mas sofreu a resistência dos conservadores, que falam a palavra do Senhor, mas praticam outra coisa e só querem viver em suas mordomias.

 

OS ORGANISMOS INTERNACIONAIS PERDERAM SEU PODER DE LIDERANÇA

Após a II Guerra Mundial, que ceifou milhões de vidas humanas e deixou vários continentes arrasados, principalmente a Europa, foram criados três grandes organismos internacionais que ao longo dos anos perderam seus objetivos principais e seu poder de liderança, sem contar que os países signatários não mais cumprem suas ordens.

Isso ocorreu em razão de mudanças geopolíticas com o grande desequilíbrio entre nações ricas e pobres. Seus estatutos estão defasados e as grandes potências simplesmente não aceitam uma correlação de forças, nem a entrada de outras nações como membros permanentes. As decisões perderam seu valor, ou foram banalizadas.

Três delas, como a ONU (Organização das Nações Unidas), a Corte Internacional de Justiça ou Corte de Haia e a OMC (Organização Mundial do Comércio) perderam seus propósitos. Seus interlocutores só falam, lamentam, condenam e tudo termina em pizza ou samba, como se diz no Brasil.

Através da Carta das Nações Unidas, em 26 de junho de 1945, foi criada a ONU, em 24 de outubro de 1945, justamente no final da II Guerra, com objetivo de manter a paz, a segurança internacional, fomentar a amizade entre as nações, bem como defender a cooperação.

O que temos hoje é um mundo em guerra ditada por facínoras arbitrários que não são detidos pela ONUN, caso específico do primeiro ministro de Israel que está determinado a exterminar os palestinos através de um claro genocídio humano, com bombas e por meio da fome. O outro é o Putin, da Rússia, que invadiu a Ucrânia com fins de anexar ao seu território.

As sanções econômicas e políticas não têm demonstrado seus efeitos de parar com as matanças de civis.  Os Estados Unidos, por exemplo, com seu poder de veto, são os maiores aliados dos judeus que praticam um holocausto palestino. Os maiores líderes internacionais apenas ficam no blábláblá, à base do lamento.

Pela Carta das Nações Unidas, também foi criada, em junho de 1945, a Corte Internacional de Justiça, ou como é chamada, a Corte de Haia, que fica no Países Baixos. Suas ações tiveram início em abril de 1946. É o principal órgão da ONU com a função de resolver disputas entre os Estados. O Palácio da Paz, em Haia, conta com 15 juízes.

Muitos criminosos de guerra permanecem impunes cometendo suas atrocidades. Ainda nesta semana, a Corte de Haia fez um pronunciamento óbvio e ululante de que as mudanças climáticas, no caso o aquecimento global, estão ameaçando o planeta e sentenciou que os ´países cumpram com seu dever de preservar o meio ambiente.

O que vemos é cada um medindo forças para produzir cada vez mais, aumentar seus PIBs e jogar mais gases tóxicos na atmosfera. Assinam documentos em cúpulas climáticas garantindo reduzir a elevação da temperatura e fazem o contrário com a emissão de mais poluição na terra.

Outro organismo internacional que perdeu seu poder e sua liderança foi a OMC (Organização Mundial do Comércio), criada em 1995, que substituiu o antigo Acordo Geral de Tarifas e Comércio – GATT, instituído em 1947.

Entre seus objetivos estão o de promover o livre comércio (impera o protecionismo), estabelecer regras, solucionar controvérsias entre países membros e monitorar as políticas comerciais.

O exemplo mais escandaloso de desobediência à OMC partiu do maluco do Trump, dos Estados Unidos, com seus tarifaços comerciais contra outros países. Como a OMC é pouco ouvida, os atingidos pelo seu protecionismo descabido estão procurando entrar em acordos bilaterais.

O Brasil está sendo o mais afetado, não por questões técnicas e econômicas, mas exclusivamente política, com intuito de intervir em decisões do Supremo Tribunal Federal com relação ao julgamento do ex-presidente da República por tentativa de um golpe na democracia.

 

 





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