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:: 23/jul/2025 . 23:25

EU SÓ QUERIA ENTENDER COMO FUNCIONA ESSA JUSTIÇA BRASILEIRA!

Policiais e um guarda municipal de Manaus, se não me engano (isso pouco importa), estupraram na delegacia uma indígena por vários dias e os monstros, como falam nesses casos, apenas foram afastados das suas atividades.

Caso fossem civis que tivessem praticado este ato, imediatamente seriam presos e levados para uma penitenciária, com riscos de serem linchados e até mortos na cadeia por outros prisioneiros. Eu só queria entender, como no antigo programa humorístico do Planeta dos Macacos, como funciona essa justiça brasileira!

Ainda neste planeta chamado Brasil, os crimes de policiais militares ou outros fardados são julgados pela Justiça Militar, do Exército, da Marinha, da Aeronáutica ou suas correspondentes ouvidorias. Me corrijam se estou errado.

Ora, qual a diferença que existe entre um fardado ou um civil estuprar uma mulher? O estupro consumado no ato sexual carnal forçado não é o mesmo, ou por ter sido uma indígena, não tem lá essa importância?

Será que o índio ou a índia, em pleno século XXI, ainda é considerado como um animal selvagem pagão, como diziam os jesuítas quando aqui se aportaram nesta terra Vera Cruz tupiniquim do pau Brasil? Até parece que ainda estamos em pleno 1500! Sinceramente, eu só queria entender!

Um estupro é um estupro e acabou, não importa se foi cometido por um soldado, um pobre, um intelectual, um político, um poderoso ou ricaço. No entanto, não é assim que funciona perante a justiça dos humanos, essa espécie em extinção.

A maior falácia e mentira é dizer que a lei é igual para todos, o mesmo quando se propala por aí que a voz do povo é a voz de Deus. Por ignorância, desconhecimento ou por instinto maquinal, as pessoas repetem as coisas como papagaios, sem refletir e pensar no que está dizendo. Temos preguiça e dificuldade em fazer o bem, mas somos dispostos, astutos, ardilosos e até inteligentes quando se tratar do mal.

Sem fugir do assunto sobre a questão da punibilidade entre a ação criminosa praticada por um policial e um civil comum, o estupro é apenas um exemplo. Nem é preciso comentar mais que o maior crime deste país é a impunidade. A lei não é igual para todos. Parem de falar essa besteira!

Me causa indignação e revolta quando assisto, lei ou ouço uma notícia dessa natureza onde a autoridade, simplesmente, diz que os policiais que estupraram a indígena foram afastados de suas funções. “Tudo será investigado, apurado e os culpados serão punidos”. É a mais bárbara fake news.

Sabemos muito bem como funciona a justiça neste país e nos conformamos tanto com isso que chegamos a considerar como normal e comum. “As coisas são assim”. São palavras que mais ouvimos das pessoas em geral. “Não podemos fazer nada”.

Como ocorre em relação a outros crimes de violência contra cidadãos de bem em geral, a “justiça” deles é retirar por pouco tempo esses fardados psicopatas de circulação e depois retornam às ruas. Quando, raramente, são expulsos da corporação, ficam respondendo os inquéritos em liberdade.

Qual moral que tem a nossa mídia de chamar um pobre civil de monstro quando ele estupra alguém do outro sexo? A nossa sociedade e as nossas instituições estão caindo de podres e fedem, pior que esgotos de fezes e outros excrementos venenosos a céu aberto.

 

 

O NEGÓCIO ENGROSSOU E O BRASIL DECLAROU “GUERRA” AOS IANQUES

De um lado o Eduardo Bolsonaro foi para os Estados Unidos para instigar os republicanos a pressionarem o maluco do Trump a retaliar o Brasil no comércio. Do outro lado, o governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal, na pessoa do ministro Alexandre de Morares, se enfezaram e declararam “guerra” aos imperialistas norte-americanos.

No termo mais popular, podemos dizer que deu “xabú”, ou o tiro saiu pela culatra. De início o Trump mandou um recado, como se fosse dono do mundo, que parassem de perseguir “o grande presidente” Jair Bolsonaro, o capitão insubordinado que foi expulso da corporação do exército e tentou dar um golpe de Estado, ou seja, um atentado contra a democracia.

Os Estados Unidos sempre trataram os países americanos, abaixo da sua linha de fronteira, como republiquetas de bananas. Invadiram e impuseram várias ditaduras nas Américas Central e do Sul, só que as coisas mudaram e o império vive num estado permanente de decadência, como ocorreu há mais de mil anos com o Império Romano.

O Brasil sempre baixou a cabeça para os ianques terroristas e derrubaram vários governos, a exemplo de Getúlio Vargas que se suicidou e Jango que foi deposto pelo golpe civil-militar de 1964. Acontece que dessa vez o negócio azedou ou engrossou e não se sabe o final dessa novela.

O Trump que mandou invadir o Capitólio caiu na armadilha dos bolsonaristas extremistas que agiram como verdadeiros traidores da pátria, e não como patriotas como se auto intitulam. Azucrinaram em seu ouvido que seu rompante de ditador iria dar certo.

Os bolsonaros e seus seguidores deram mais uma prova de trapalhões e embarcaram numa barca furada. A ação desastrada do Eduardo, filho, que se licenciou da Câmara dos Deputados para agir contra o Brasil, foi o estopim para o ministro do Supremo mandar colocar tornozeleira no pai. Tivesse ficado quieto, esse caso iria rolar por mais tempo e terminaria em samba.

O irônico em tudo isso é que temos um presidente que já foi preso pela Operação Lava-Jato (o processo foi anulado, mas não o inocentou) e outro prestes a ir para a cadeia. Naquela época, isto há seis ou sete anos, de uma forma diferenciada, o PT de Lula também apelou para a interferência de instituições internacionais e até para governos da social-democracia.

Os bolsonaristas fizeram uma linha burra, como se diz no palavreado futebolístico e levaram um gol legitimado pelo juiz. A esta altura, o Trump já deve ter se arrependido porque ficou na zona do impedimento e nem precisou de “VAR” para analisar a jogada.

Numa outra linguagem, podemos dizer também que dessa vez o zagueirão batedor que entra para quebrar a canela do atacante cometeu uma falta clara na pequena área e o juiz deu pênalti claro.

Sua entrada foi dura, bem longe da técnica usual, quando taxou os produtos brasileiros por um motivo exclusivamente político. Foi, por assim dizer, um ato inédito. Para o outro lado, no caso o Brasil, só restou a reação de dar uma resposta de que não é assim que se joga.





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