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:: 19/dez/2024 . 23:58

UM CAOS NO TRÂNSITO DO CENTRO

Se você vai ao centro de Vitória da Conquista, seja de carro ou de ônibus, antes tome um banho de descarrego, faça uns minutos de meditação ou se prepare psicologicamente, porque, na verdade, vai passar muita raiva e ficar estressado. O trânsito no centro da cidade se tornou um caos, principalmente na Praça Barão do Rio Branco e imediações, como Praça do Índio, Francisco Santos, Dois de Julho, Régis Pacheco e Siqueira Campos nas proximidades do Banco do Brasil. É uma loucura, meu amigo, sem falar na falta de vagas na Zona Azul e até nos estacionamentos que cobram cinco reais por uma hora. Nesses locais deveria ser proibido o trânsito de ônibus e veículos pesados que até fazem desembarque de cargas em lojas, complicando mais ainda a circulação de carros pequenos. A Praça Barão do Rio Branco, por exemplo, deveria ser um calçadão, bem como a travessa (esqueci o nome) onde estão localizados a lotérica e o sebo de livros. Os urbanistas modernos falam tanto em humanizar as cidades oferecendo mais espaços livres para as pessoas, mas o poder público faz o contrário. Cadê aquele projeto do shopping a céu aberto de Conquista? Fizeram alguns calçamentos e nada mais. A Barão do Rio Branco ficaria mais aprazível com o plantio de árvores, mais bancos e até quiosques do que aquele amontoado de carros. O Terminal da Lauro de Freitas é outro inferno com toda aquela poluição visual e sonora, sem falar dos gases tóxicos dos combustíveis, mas os lojistas, de mentalidade atrasada, adoram o ambiente contaminado de fuligens. O ar no centro está ficando irrespirável.

NA ESTRADA DA VIDA

Autoria do jornalista e escritor Jeremias Macário

Pela estrada da vida,

Aperto o cinto em cada saída,

Às vezes as vistas ficam turvas,

Temo o labirinto das curvas,

Reduzo a marcha,

Alivio o acelerador,

Olho quem vem na frente,

No retrovisor tem gente,

Assim avanço em meu destino,

Tentando cicatrizar minha dor,

Lembrando do meu amor,

Que partiu e me deixou.

 

Na estrada da vida,

Adoro as retas,

Sigo pelas setas,

Atento às encruzilhadas,

Sinto a sensação do vento,

Nas poeiras do tempo,

Aprecio a paisagem,

Cada qual em sua viagem,

E lá vai o homem com sua enxada,

Acolá o vaqueiro em seu gibão,

Toca uma rês desgarrada,

Cortando o agreste do sertão,

Como fazia meu velho pai,

Que cumpriu sua travessia,

Como o existir previa.

 

Na estrada da vida,

Uns apressados exageram,

No asfalto da velocidade,

Tudo depende da idade,

Outros preferem o compasso,

Deixar na terra seu traço,

E com fé carregar sua cruz,

Ora ao farol do escuro,

Ou iluminado pela luz,

Viajando no passado,

No presente apegado,

Mirando suas metas no futuro.

 





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