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:: 31/ago/2016 . 23:33

A CÂMARA DE CONQUISTA NÃO PASSA NO QUESITO TRANSPARÊNCIA

A questão maior das nossas câmaras legislativas não é só de despreparo na grande maioria de seus membros (baixa representatividade), mas também de falta de transparência com os gastos das casas. A quantidade não trouxe qualidade como anunciado e persistem os vícios do voto assistencialista de cabresto, bem como a inversão das funções principais. No lugar de fiscalizar o executivo, promessas de obras e ações fora das competências de um vereador.

Fala-se muito em democracia nos discursos políticos, principalmente nos tempos atuais do impeachment da presidente Dilma, mas, na mesma proporção, a palavra tem sido maltratada e vilipendiada quando se trata da prestação fiel das contas públicas para a população. A sensação que passa é que as leis foram feitas no país para serem descumpridas por eles mesmos, e dane-se a ética e a seriedade.

VIAGEM JUAZEIRO II 008

Em 29º lugar com nota 1,13, a Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista foi reprovada na avaliação transparência feita pelo Conselho de Cidadãos que realizou pesquisa em 27 capitais e mais três municípios escolhidos aleatoriamente (Feira de Santana e Conquista na Bahia) e Guarulhos no interior de São Paulo.

Nesta época de eleições, fica difícil o eleitor saber quanto gasta sua câmara com os vereadores eleitos pelo povo. No caso de Vitória da Conquista são 21 parlamentares, e você, por acaso, quando vai digitar seu voto na urna tem ideia sobre o custo mensal de cada um deles, incluindo salário, verba de gabinete e o número de assessores? O site da instituição municipal da nossa cidade, infelizmente, não traz estes dados que, por lei, deveriam ser exibidos.

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UMA MÁ COMPARAÇÃO

Carlos Albán González – jornalista

Com a arrogância que tem caracterizado suas atitudes à frente, desde 1995, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman tem procurado, nos contatos com a imprensa, atribuir à sua gestão, o que ele chama de sucesso, o desempenho dos nossos atletas nos XXXI Jogos Olímpicos da Era Moderna. Vaidoso, o vitalício dirigente faz planos de continuar no cargo até 2024, deixando bem claro que não concorda com o projeto de lei que limita o mandato nas entidades esportivas. “Eu não vejo ninguém mais preparado para ocupar meu lugar, embora não me considere insubstituível”, afirma, sem querer revelar quais são suas fontes de renda.

A meta do Brasil de ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas da Rio 2016 não foi alcançada. Para Nuzman, isso não importa. Depois das competições, o que mais tem abalado seu estado nervoso é tentar mostrar para seus críticos que o 12º lugar (sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze) conquistado foi “o resultado de sete anos de luta e trabalho, mas valeu a pena cada segundo, cada minuto, cada dia e cada ano”.

Um dos argumentos de Nuzman na defesa de sua fantasiosa tese foi a de comparar o desempenho, nas arenas cariocas, dos atletas brasileiros com o dos espanhóis. Meu caro presidente, a Espanha (área de 505.954 km² e população de 46,77 milhões de habitantes), que ficou uma posição abaixo do Brasil, também com sete medalhas douradas, nunca teve a pretensão de se tornar uma potência olímpica. Ao passo que, o nosso país (área de 8,5 milhões/km²; litoral com 7.491 km; população de 206 milhões de habitantes), na voz do COB, levou o brasileiro a crer que os bilhões de reais injetados pela União, pelas estatais e pela iniciativa privada, somados ao vibrante incentivo da torcida, alvo da revolta dos adversários, iria dourar o nosso ego.

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