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:: 14/dez/2017 . 23:52

BANDO DE BÁRBAROS E SELVAGENS!

Coisa feia o que vimos nos últimos dias 12 e 13 (terça e quarta-feira) no futebol brasileiro através da torcida selvagem do Flamengo! Coisa de marginais primitivos! Aliás, uma vergonha o nosso futebol, com um campeonato medíocre, sem craques há muitos anos, e gente que não tem o mínimo quilate esportista.

Fazer barulho no hotel onde os adversários estão hospedados é atitude primitivista das antigas! Futebol é no campo com classe, coisa que não existe mais no Brasil. Não passa de provincianismo, termo que nem estes elementos baderneiros sabem o que é. Sentiria vergonha do meu time se fosse flamenguista, mas ainda bem que não sou.

No dia do jogo (quarta-feira) foi outra imagem de selvageria praticada por bárbaros da pior espécie. Depois ainda dizem por aí que estamos num mundo civilizado. Os caras queriam ganhar na marra, na tora e no arrastão. Flamengo e Corinthians têm duas torcidas no Brasil que nos envergonham por serem as mais agressivas, conforme fatos concretos ocorridos nos últimos anos.

Nem os jogadores deram exemplo, como regem as normas esportistas. No final da partida renegaram as homenagens pelo vice-campeonato da Sul-americana. Cadê a diretoria do time e da comissão técnica para colocar decência e respeito nesses jogadores indisciplinados? Isso é uma péssima conduta, e em nada contribui para o futebol.

Aliás, há anos que o nosso futebol vive em decadência, culminando com o 7×1 que levou contra a Alemanha. Depois de Neymar, nunca mais surgiu um craque neste país. A maioria é de nível médio, e alguns estão um pouco acima da média. Não mais que isso. Temos pernas-de-pau de “bater o pau”.

No campo, só rasteiras, chutes a esmo, brutalidades, cusparadas, xingamentos, preconceitos, racismo, cotovelos nas caras e dedos imorais em partes íntimas, como no jogo Ponte Preta e Vitória. Quase nada se vê de dribles fantásticos, jogadas eloquentes e jogo limpo e educado. Com eles, não dá mesmo para falar em educação. É o item mais raro na cabeça dessa gente. Os técnicos também não dão exemplo. A deformação é total, descambando para a degeneração geral.

O que aconteceu nestes últimos dias no Rio de Janeiro, no Maracanã e em torno do estádio foram cenas horripilantes e bárbaras para o mundo, justamente no Brasil que já está com sua imagem tão manchada lá fora diante de tantas corrupções e mazelas. Isso nunca foi futebol.

DOS SUMÉRIOS A BABEL (V)

O POEMA DA CRIAÇÃO

No livro “Dos Sumérios a Babel”, o autor Federico A. Arbório Mella cita que, provavelmente, Hammurabi (1792-1750 a.C.) foi o maior rei da Mesopotâmia, e Babel era uma cidade próspera no mesmo porte de Assur, Larsa e Echunna. Para manter boas relações com estas potências, o jovem rei usou da diplomacia através de cartas com frases gentis e cheias de promessas.

Com suas habilidades, disciplina, acordos e força, Hammurabi conseguiu dominar todas as nações em torno do seu reino, inclusive Mari, do último Zimri-Lim. No decorrer de nove anos, fundou um império e empreendeu o grande trabalho de unificação entre sumérios, acádicos, amorritas, cananeus, assírios e tribos das montanhas. Proclamou-se, então, rei das Quatro Partes do Mundo, com o título de “Sol de Babel”.

No seu reinado, procurou montar um Estado centralizado, nomeando governadores a ele subordinados; criou taxas para os templos; distribuiu terras para seus soldados; e dividiu a população em classes sociais entre burgueses, plebes e escravos.

Seu propósito era criar uma Nação, e tão logo, reuniu seus sábios e ordenou que inventassem o acádico-babilônio como língua diplomática daquela parte do mundo. A unificação se deu também no plano religioso, não proibindo a liberdade de culto, mas impondo ordem entre os milhares de deuses semíticos e sumérios.

Nas escolas de teologia nasceram as grandes trindades de Anu, Enlil e Ea (Céu, Terra e Água Doce). Depois deles, Sin, Chamach, Ictar e um novo deus Abad, da tempestade. Marduk, o deus da capital Babel, assumiu importância emblemática. Para conferir-lhe esplendor, os sacerdotes criaram o “POEMA DA CRIAÇÃO”, o mais sacro da Mesopotâmia, chamado de “Enuma Elich”, o que significa “Quando no Alto”.

O Céu não tinha nome, e embaixo só existia o Apsu (o Oceano) e Mummu (reunião das águas doces com as águas salgadas). Como o Destino ainda não estava estabelecido, Apsu e sua mulher Tiamat criaram os primeiros deuses Lakhmu, Anchar e Quichar. Anchar procriou Anu, igual a si mesmo, e Anu fez Nudimmud (Ea, Enqui).

Depois deles nasceram muitos outros que tomaram toda terra fazendo muito barulho, não deixando Apsu e Tiamat dormirem em paz. Irritado, Apsu resolveu exterminar este enxame de vagabundos, seguindo os conselhos malignos de Mummu, mas a mulher se opôs.

As vítimas divinas choram, e o sábio Ea, compadecido, deteve a ameaça pondo em ação um esconjuro mortal com o qual consegue matar Apsu no sono. Depois se apodera de Mummu, amarra-o, tira-lhe a coroa, castra-o e lhe arrebenta o cérebro. O vitorioso fixa os lugares sagrados do oceano e ali estabelece sua residência.

Foi, então, no meio do Oceano, no Santuário dos Destinos, que a mulher de Ea colocau Marduk no mundo, o mais sábio dos deuses. De belas formas, nutrido com leite divino, seu pai lhe deu duplas virilidade, visão e audição. Quando Marduk estava irado, da sua boca saiam chamas e seu esplendor era igual a de dez deuses.

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