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:: 5/set/2016 . 23:49

TERCEIRIZAÇÃO É CALOTE E ESCRAVIDÃO

Sob o comando do mordomo de Drácula estão ressurgindo das profundezas da terra brasis os zumbis para escravizar mais ainda os trabalhadores e as classes mais desfavorecidas. O projeto da terceirização irrestrita que já passou pela Câmara dos Deputados está indo para o Senado onde será por certo aprovado pelos representantes dos patrões famintos por almas penadas que há anos dão seu sangue para sustentar as elites.

Dentro do pacote bomba estão as livres negociações coletivas entre sindicatos e as empresas. Em crise econômica profunda com o PIB (Produto Interno Bruto) em queda e 12 milhões de desempregados, onde o trabalhador vai ter poder de barganha para negociar acordos? Na mesa do empresário a única proposta: Se não aceitar será demitido.

Com a terceirização e a livre negociação, com baixos salários e corte dos benefícios (13º, FGTS, extras, férias, seguro), a nação retorna a conviver com a opressão dos tempos da ditadura militar onde quem mandava era Drácula representado pelo capitalismo doméstico e estrangeiro predador. A tudo isso o capital denomina de tratado moderno globalizante.

A terceirização é o mesmo que reduzir salários com o condicionante ainda dos donos (feitor e proprietário) passarem o calote de atrasar e não efetuar os pagamentos e os benefícios dos trabalhadores. Isto já vem ocorrendo com os terceirizados da educação e da saúde no estado e nas prefeituras. O pior de tudo é que o poder público dito de esquerda é quem dá o péssimo exemplo deixando os contratados à mingua.

O mourão e as chibatas estão voltando ao lombo de todos nós por conta de um partido que deu todo espaço para os inimigos aliados que nunca engoliram dividir o bolo. Mas, quem disse que para manter o poder faria coligações até com o diabo? Esqueceram, entretanto, que o danado do chifrudo satanás belzebu não faz pacto sem troco. E quem vai pagar esta conta? Nem é preciso responder.

O PONTO DA QUESTÃO

LAMBANÇA POLÍTICA

Façam suas apostas, senhores: A lambança do Senado que decidiu fatiar o impeachment da ex-presidente Dilma, preservando seus direitos políticos foi um agrado “bondoso” de Renan depois da sua mordida vampiresca, intenção de beneficiar a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha ou uma trama do PT para melar o processo? Não fique ai com “a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar” porque o mordomo de Drácula pode lhe pegar. “Quem sabe faz a hora não espera acontecer”- como já dizia o grande poeta e compositor Geraldo Vandré. Com toda esta lambança, cheguei à conclusão que as manifestações de rua e os políticos, na verdade, não quiseram tirar Dilma, mas o PT do poder. A lambança foi taxada também de excrecência, extravagância e bizarrice. Gedel Vieira Lima apareceu com esta de gesto cristão.

Dá pena ver o país regredindo nas suas conquistas tudo por conta de um grupo arrogante que destilou veneno do “nós contra eles”. Dá pena ver o país cuja população perdeu sua autoestima por conta de um partido que fez um pacto com o diabo que agora quer o troco. Dá pena ver um país que caminha a passos largos para o conservadorismo retrógrado com sérias ameaças de um autoritarismo tudo por conta dos equívocos de um governo que imaginou que poderia conciliar essa política de mercado com a política de distribuição de renda e inclusão social. Os “amigos” dos acordos e alianças espúrias de ontem viraram agora nossos inimigos.

“FEIRINHA” CARECE DE ESTRUTURA

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Pelo seu tamanho, diversidade de produtos e sua história ao longo dos anos que conseguiu reunir todas etnias, credos, cores e níveis de instrução, a “Feirinha do Bairro Brasil” em Vitória da Conquista, como carinhosamente é chamada, poderia ser tombada como patrimônio cultural do município e contar com mais atenção de apoio da parte do poder público, principalmente em termos de ordenamento, fiscalização e limpeza da área, em benefício dos próprios comerciantes e consumidores.

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O que é um prazer, divertimento, ponto de encontro para bate papo e até expressão cultural de um povo, a feira está se tornando um tormento para os amantes do local onde tem de tudo. É que logo cedo motoristas estacionam seus carros em filas duplas nas transversais que dão acesso à “feirinha”, fechando praticamente as ruas e tornando o local um verdadeiro “inferno” para a circulação de pedestres e veículos. Não existe fiscalização do trânsito e cada um faz o que bem quer, de forma individualizada e egoísta própria do brasileiro. Virou uma tremenda bagunça!

 

IMG_1114  Outro grande problema, além da falta de ordenamento e disciplina entre as barracas, é o lixo que se acumula em determinados pontos. Muitos comercializam verduras e outros produtos alimentícios nas calçadas, sem a devida higienização. Os sanitários do mercado não atendem mais à demanda e estão sempre sujos. Para se manter viva e mais atrativa, a “Feirinha”, realizada todos os domingos, carece de mais estrutura, segurança e fiscalização. O nome mais moderno seria revitalização e acompanhamento da prefeitura porque mesmo sendo uma atividade comercial de cunho popular não pode imperar a total desorganização.

OBRA INACABADA

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O tempo passa e o mato continua a invadir um conjunto inacabado de casas do programa “Minha Casa, Minha Vida” logo na entrada da cidade de Tanhaçu, no sudoeste baiano. Sabe-se que o projeto foi iniciado há mais de quatro anos e foi interrompido por irregularidades na construção, deixando dezenas de famílias de fora do processo habitacional prometido pelos políticos em eleições anteriores. Trata-se de mais dinheiro do contribuinte jogado fora, num município pobre do sertão e de cerca de 15 mil habitantes, distante pouco mais de 100 quilômetros de Vitória da Conquista. É mais uma cena que causa revolta e atesta os desmandos dos governantes. Veja o que disse a urbanista Raquel Rolnik sobre o programa: “É mais uma política industrial que beneficia, ao fim, bancos e construtora”. Mais ainda que serve para criar lucro político e usado para remover assentamentos informais que estão em áreas bem valorizadas das cidades.

CALÇADÕES NO CENTRO

Em Juazeiro, no norte da Bahia, a prefeitura local está realizando um trabalho digno de ser seguido por outras cidades de grande porte do interior da Bahia, como exemplo Vitória da Conquista. Todo centro de Juazeiro está recebendo calçadões, melhorando o convívio dos moradores com a cidade, o que significa a retirada de veículos em circulação nas áreas mais congestionadas. Os lojistas e a comunidade gostaram e estão apoiando a iniciativa urbanística.

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Em visita à cidade na semana passada veio logo à minha mente o centro poluído de sons, placas e carros de Vitória da Conquista, principalmente entre as praças Barão do Rio Branco e a Tancredo Neves. Pensei como seria mais confortável e humano se toda esta área fosse calçada e urbanizada, livre de dos carros.

O mesmo poderia ser feito no sujo e poluído Terminal de Ônibus da Lauro de Freitas onde o candidato do PT promete requalificar o local. Aí eu indago: Requalificar mais o quê ali, se não existe mais espaço para ampliação? Só se for dar uma mão de cal! Pelo seu tamanho, Conquista merece outro terminal de ônibus bem moderno visando a melhoria da mobilidade urbana, desafogando o trânsito no centro.

O Terminal daqui está mais para um galinheiro ou um curral apertado de difícil locomoção e enfeia a cidade, só que mesmo assim os comerciantes não querem nem ouvir falar de tirar dali o ponto de ônibus achando que vão perder negócios, quando, na verdade, um calçadão ali todo urbanizado reanimaria mais o comércio, sem contar a limpeza.

ADUTORA DO ALGODÃO

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BURACOS NO TURISMO DA CHAPADA

Quem visita a Chapada Diamantina e passa pelo trecho entre as cidades turísticas de Andaraí e Mucugê, na BA-142, vai se deparar com uma surpresa desagradável de doer com os buracos por todos os lados numa estrada estreita, sem acostamento e muitas curvas sinuosas e perigosas. Por ser uma região de turismo, principalmente agora com a entrada do verão, a pista é bastante movimentada e requer a maior intenção dos motoristas.

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A situação é crítica próxima da cidade de Mucugê, um contraste com as belezas naturais que só o Governo do Estado não vê por causa dos recursos despejados em propagandas enganosas de obras e serviços que já foram realizados há anos. No trecho mais esburacado, de dois ou três quilômetros, os motoristas são obrigados a atravessar os carros na estrada que não tem mais asfalto.

Ainda na Chapada, de Barra da Estiva até o cruzamento para Ibicoara, os buracos que estão lá há muito tempo foram “tapados” com terra e estão se abrindo. Tudo indica que foi um trabalho de mutirão feito pelas prefeituras locais para minimizar o problema dos produtores rurais já que se trata também de uma região agrícola de intenso escoamento de produtos, como café e hortigranjeiros.

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Outro trecho complicado e que exige muito cuidado dos motoristas locais e de turistas visitantes é o que liga as cidades de Tanhaçu a Ituaçu onde já ocorreram vários acidentes. A pista estreita de 25 quilômetros, sem acostamento e cheia de lombadas, precisa ser toda refeita, mas está lá há 20 anos. Em Ituaçu tem a Gruta da Mangabeira, uma das mais lindas e movimentadas da Bahia e do Brasil justamente neste mês de setembro. A Chapada é por demais linda, mas as estradas estão feias, sem sinalização e esburacadas, senhor governador que só viaja de avião!

macariojeremias@yahoo.com.br

 





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