agosto 2016
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031  

:: 24/ago/2016 . 22:52

DÕEM OURO PARA O BRASIL

O povo brasileiro sempre teve esperanças e acreditou nos políticos governantes nos momentos mais difíceis da nação. Acontece que sempre foi passado para trás. Sempre estamos sendo vítimas de suas vigarices, e o maior exemplo disso são as eleições. Neste Brasil de tantas mazelas e desigualdades sociais, o voto tem sido a maior vítima.

Estava aqui pensando comigo mesmo hoje e lembrei-me da campanha do doe ouro para o Brasil, feita pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand (sempre ele) e um bando de pilantras durante a Revolução Constitucionalista de 1932, há exatos 74 anos. Como hoje, o país estava em crise econômica e sem reservas cambiais que pudessem conter a alta do dólar.

O ouro serviria para gerar lastro e o povo contribuiu, só que até hoje não se sabe o que fizeram com as doações. Teve gente que deu alianças, correntes, anéis e até barras de ouro. Em junho de 1964, há 52 anos, no início do regime ditatorial, houve outra campanha desse tipo e forram arrecadadas 400 arrobas de ouro, o equivalente a meio bilhão de cruzeiros.

Na época o presidente do Congresso Nacional era Auro Soares de Moura, aquele que no dia 2 de abril decretou a vacância do presidente da República Jango Goulart, sendo que ele estava ainda em território brasileiro. Tancredo Neves o chamou de canalha! O general Amaury Kruel era o “Legionário da Democracia”. Bem, nem é preciso dizer que o ouro depositado nos cofres do Tesouro Nacional sumiu.

Quem sabe, uma campanha dessas nos dias de hoje pode estourar por aí e pegaria todo mundo ainda com o espírito olímpico para doar ouro para a formação dos nossos atletas, para que tragam mais medalhas de ouro nas próximas Olimpíadas de Tokyio, em 2020! Duvido que seria um fracasso!

 

 

A MÍDIA, O PÚBLICO E A FALTA DE CRÍTICAS NAS OLIMPÍADAS

Se as Olimpíadas foram programadas no Brasil com capricho para que tudo desse certo foi mais por se tratar de um evento internacional com o fim precípuo de desfazer a imagem negativa do país lá fora. O público interno foi beneficiado por consequência e não por respeito a ele. Por que, só para citar um exemplo, continua a violência nos estádios de futebol? Rezemos para que toda estrutura não comece a ser desmontada e vire um grande elefante branco logo depois dos jogos paraolímpicos!

Concordo aqui com meu amigo e jornalista Carlos Gonzalez que demonstrou através de números, sem subterfúgios, que o resultado do Brasil nas competições foi pífio, principalmente quando feito um paralelo entre os investimentos e as medalhas adquiridas. Qual o índice de produtividade de 17 medalhas para 19 em quatro anos? Aliás, em se referindo a outros setores da nossa vida, produtividade é um palavrão que não existe no dicionário do Brasil.

Passada a festa, voltamos a cair na amarga realidade das escolas com instalações precárias, do ensino deficitário, do amontoado de doentes nos corredores dos hospitais, das quilométricas filas do SUS para se marcar um exame médico, da violência nas ruas, da falta de justiça aos mais necessitados, das desigualdades sociais e do roubo escancarado aos cofres públicos, só para ficar nestas mazelas.

:: LEIA MAIS »

NOTAS OLÍMPICAS

Jornalista Carlos Gonzalez

Constrangimento – O presidente interino Michel Temer causou um mal estar junto à comitiva japonesa, que foi ao Rio para o encerramento das Olimpíadas, ausentando-se do Maracanã na noite de domingo último, com receio de que, como ocorreu na cerimônia de abertura, houvesse uma segunda sessão de vaias. A gafe adquiriu maiores proporções porque esteve presente o primeiro-ministro do país sede dos próximos Jogos, Shinzo Abe, que recusou o convite do Planalto para ir a Brasília, alegando estar com a agenda cheia.  

Futebol – Nosso esporte mais popular está recuperado com a conquista do ouro, pelo menos até os próximos jogos pelas eliminatórias da Copa de 2018. Os “pacheco”, torcedores-símbolos da seleção, criado antes da Copa de 1982, na Espanha, voltaram a endeusar Neymar, esquecendo que o goleiro Weverton foi o maior responsável pela vitória, defendendo um pênalti, e os jogadores que converteram as outras quatro cobranças. “Vocês vão ter que me engolir”, ameaçou o “capitão” do time, repetindo Zagalo, em 1994.

100% desnecessário – Neymar aproveitou a vitória para, mais uma vez, fazer proselitismo religioso, exibindo uma faixa em volta da cabeça com a frase “100% Jesus”, o que poderá lhe causar uma punição por parte do Comitê Olímpico Internacional (COI), que proíbe as manifestações  religiosas, comerciais, políticas, culturais e sociais durante os Jogos. A CBF também pune a militância religiosa em campo. O jogador, que tem uma vida social não condizente com os padrões evangélicos, ao que parece não incomoda o pastor Newton Lobato, da Igreja Batista Peniel, de São Vicente (São Paulo), mantida com as contribuições (dízimos) ofertadas pela família Silva Santos. O jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva escreveu no “Estadão”: “Sou fã de Neymar, e mais ainda de Jesus. Mas, sei que cada um deve estar no seu tempo e no seu lugar. 100% desnecessário”.

Silêncio – O COI não atendeu ao pedido feito por mais  de 12 mil pessoas, para que se realizasse na abertura dos Jogos um ato pela paz no mundo. Seria feito  um minuto de silêncio em homenagem aos mais de 300 mil japoneses, vítimas das bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos, em agosto de 1945, em Hiroshima e Nagasaki.  Por outro lado, a prefeitura do Rio lembrou os 11 atletas israelenses mortos por um grupo terrorista durante os Jogos de Munique 72. Presente ao ato religioso, o ministro do Exterior, José Serra, condenou o antissemitismo que, na sua visão, enodou o evento no Rio. :: LEIA MAIS »

PROJETO DE LEI BENEFICIARÁ O SEMIÁRIDO BAIANO

Foi aprovado na tarde desta terça-feira (23), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o Projeto de Lei nº 21718/16, de autoria do Poder Executivo, que institui a Política Estadual e o Sistema Estadual de Convivência com o Semiárido. O PL, que foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares, teve como relatora a deputada estadual Fátima Nunes (PT), agora segue para sanção do governador Rui Costa.

De acordo com a deputada, que é defensora do sertão baiano, a aprovação do projeto só trará benefícios para a população que vive no semiárido da Bahia. “Como sertaneja nata, considero essa uma grande conquista para todos que vivem no sertão do nosso Estado. Um projeto que aprovado por todos os deputados, sem nenhuma emenda, só reforça a importância dessa política para a região. O que antes era considerado terra seca, de chão rachado, hoje é visto como terra de mudanças, levando ganhos para todos”, declarou.

Para José Moacir dos Santos, presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia (Consea-BA), faltava no estado uma política para valorizar o semiárido. “A nossa região era vista como local de fome. Faltava uma política que favorecesse a nossa população. A aprovação do projeto abrirá caminhos para realização de pesquisas, além de eliminar a insegurança alimentar e hídrica”. Maedson Araújo, representante da Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido (Arcas), destacou a importância da sociedade civil na elaboração do projeto. “Elaboramos esse PL juntamente com o Governo do Estado, visando ajudar o homem do campo. Essa é uma grande vitória para o semiárido”, comemorou.

Estiveram presentes no plenário da Alba representantes Arcas, Consea, Cooperativa de Assistência à Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte (COFASPI), Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres), Território Semiárido Nordeste II (Tesane), Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), Rede das Escolas Famílias Agrícolas Integradas do Semiárido (REFAISA), Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e Caritas.

Fonte: Ascom da deputada estadual Fátima Nunes (PT)-

Cláudia Fonseca

Jornalista

(71) 98800-2517 / 98121-1231

 





WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia