:: 21/ago/2016 . 22:55
O PONTO DA QUESTÃO
ENCERRAMENTO E COMPETIÇÃO
Gostei mais do encerramento das Olimpíadas Rio 2016 do que da abertura que ficou a dever em termos da nossa história. As apresentações musicais, danças e as expressões artísticas do Nordeste foram o ponto alto do evento, principalmente quando foi cantada Asa Branca, lembrando nosso grande Gonzagão. Muito bom o vídeo de Tokyio, (Japão), que sediará as próximas Olimpíadas de 2020. Mais uma vez, o Carlos Nuzman, presidente do COB há mais de 20 anos, fez um discurso ufanista sob os aplausos de uma arena que mais lembrou a Roma antiga dos tempos dos Césares.
Quanto ao resultado geral do Brasil nas competições, a mídia de sempre ficou na mesmice, cheia de elogios e maravilhas, sem ao menos tecer críticas positivas, quando, na verdade, temos muito ainda que evoluir e bem mais que os outros países da comissão de frente. Saímos de 17 medalhas em Londres (2012) para 19 no Rio. É muito pouco. A natação, por exemplo, foi um desastre. Não tivemos nenhuma medalha nesta modalidade.
TODOS SÃO PARDOS
Conhece aquele ditado popular que diz que “Na noite todos os gatos são pardos”? Pois é, assim fizeram os candidatos a prefeito de Salvador (com exceção de Da Luz) que registraram sua “etnia” no Tribunal Regional Eleitoral como pardos, isto é, afrodescendentes para fazer a média política. Segundo cientistas políticos, esta é uma forma de fraudar o sistema e consideram este tipo de distorção própria de sociedades incivilizadas. É muita cara de pau, mesmo!
Com as cotas universitárias e em concurso públicos, agora todo mundo é pardo ou negro. A fraude vem ocorrendo em outras áreas. No concurso do Itamaraty passou um candidato que se declarou afrodescendente, sendo judeu, branco e neto de alemães de classe média alta. Aqui em Vitória da Conquista passou uma menina no vestibular de medicina com um falso documento de quilombola. A malandragem fala mais alto.
FALSA IMAGEM
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