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:: 2/ago/2016 . 0:41

A LUZ DE D. PAULO EVARISTO ARNS

(Colaboração de Lídia Rodrigues)

Tudo era cinzento naquele ambiente politicamente viciado do início dos anos 70. Desde a implantação do Ato Institucional nº 5, vivíamos sob uma guerra surda e suja, em que nosso lado era vítima de “tiroteios” onde só o inimigo atirava e só a nossa turma morria.

Por Haroldo Lima*, especial para o Vermelho

As casas onde residíamos, os “aparelhos” onde escondíamos gráficas e outros pertences “estouravam” como eles diziam, e na seqüência companheiros “desapareciam”. Sabíamos que foram mortos ou estavam nos suplícios das torturas.

As torturas passaram a ser o tratamento rotineiro que era dado aos que faziam oposição ao regime ditatorial e que eram presos. O povo vivia atemorizado, amordaçado, encurralado, arrochado. Como diria o Chico Buarque, “falando de lado e olhando pro chão”.

E tinha a turma que resistia, apesar disso e por isso mesmo. A natureza humana é assim. Se tem os covardes que tremem quando os blindados ocupam as esplanadas, tem os que se decidem mais ainda a tirá-los de lá, de qualquer jeito, custando o que custar. Estes lutam com diversas armas, mas a principal é sua vontade e determinação.

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