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:: 30/mar/2016 . 22:24

O “GOLPE” DE DILMA

Que todos eles lavem suas roupas sujas nas cadeias e não soltos por aí infernizando a vida já sofrida do nosso povo! Que todos os “partidos” tenham um mínimo de respeito para com nossas crianças, jovens e idosos que almejam um país decente para se morar! Não podemos ser tratados como molambos!

Subjugaram-nos a conviver no dia-a-dia com os absurdos e às contradições. O processo de julgamento do impeachment de Dilma está sendo conduzido por um presidente da Câmara dos Deputados que está chafurdado no lamaçal da corrupção, apurada pela Operação Lava Jato. O presidente do Senado, Renan Calheiros, trama nos bastidores com a hiena 171 para abafar as investigações. Os oportunistas e os filhotes da ditadura saem da toca para pousar de éticos e defender a tão maltratada democracia.

Com a crise, todo dia é histórico no Brasil. Do jeito que a casa está desmoronando, ruim com Dilma, mas pior ainda com os outros conservadores, vampiros da direita e da extrema que também estão envolvidos em maracutaias e deitam esplêndidos no velho sistema das benesses. O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) esteve na linha de frente contra a ditadura e abrigou ideias sociais renovadoras, mas depois que colocou o “P” na frente, tornou-se um partido fisiologista.

Mamou durante anos nas tetas do poder, ou melhor, foi um dos que mais roubou o leite mirrado do povo. Conspira e salta do barco furado como rato calunga de dentes afiados. Cinicamente sai do governo falando de ética e independência para depois retornar ao banquete. O alvo do Catilina é exclusivamente o poder e não a moralização do país e tirar a população do buraco profundo que todos eles ajudaram a cavar com as roubalheiras, as mentiras e os escândalos.

É de doer no coração ver agora o Romero Jucá, vice-presidente do PMDB, falar de combate ao “toma lá dá cá” e de que queremos um Brasil mais forte para recuperar a economia. É de doer ver o cinismo estampado na cara de roedores como Eduardo Cunha, Paulinho da Força e outros cupins prometendo defender a cumeeira da nossa casa.

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O MÉDICO E O PACIENTE

Dizem que de médico e louco todo mundo entende um pouco. O funcionário trabalhava em um escritório de uma revenda automobilística, cujo setor comportava vários colegas de ambos os sexos. Era portador de psoríase, doença da pele, estava com uma lesão na perna. Procurou um médico para fazer uma avaliação, o qual lhe aviou receita de uma pomada concernente, recomendando que voltasse após oito dias para avaliação.

Comentando o fato no escritório, um dos colegas de trabalho lhe informou que, melhor que a pomada receitada, seria a aplicação da tinta contida na caneta esferográfica, o que surtia bom resultado, pois ele já havia comprovado a eficácia em si próprio.

Por insensatez, o incauto elemento fez uso das duas indicações – a pomada receitada pelo médico e a tinta de caneta esferográfica indicada pelo colega. Ocorre que, no lugar onde friccionou a tinta, a pele absorveu a substância química constituída de um corante azul, provocando um azulão estranho.

Com a aproximação do dia da revisão médica para o doutor avaliar a eficácia do medicamento receitado, o indivíduo tratou de remover, por todos os meios, o azul impregnado na pele, mas não logrou resultado. Mesmo assim, procurou o médico. Este, ao ver a lesão, surpreendeu-se com a coloração azul, perguntando o que acontecera.

Dadas as explicações, o médico, visivelmente irritado pelo procedimento inadequado, observando que a substância química aplicada poderia tê-lo intoxicado, pegou o paciente pelo braço, afirmando: “Você não precisa de médico, já sabe o que deve fazer!” e colocou-o para fora do consultório, batendo a porta. O paciente ficou indignado com a atitude do doutor.

O esculápio, que era cliente da revendedora, aonde sempre levava o seu veículo para as devidas revisões e reparos, contou o ocorrido a um diretor de seu conhecimento. Este chamou o funcionário para as devidas considerações, dizendo-lhe: “Você está no lugar errado, deveria montar um consultório médico”. Após as explicações e pedido de desculpas, as pazes voltaram a reinar entre médico e paciente/funcionário.

O bom senso deve prevalecer nas atitudes das pessoas para não cometer desatinos. “É preciso termos muito bom senso para sentirmos que não temos nenhum.” (Pierre Marvioux, França 1868-1783).

Antonio Novais Torres

antorres@terra.com.br





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