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:: 2/mar/2016 . 21:51

“A CORTE DO CZAR VERMELHO” (PARTE II)

Final dos anos 20 (século XX) e início dos anos 30, milhões de camponeses (kulaks) morreram de fome e fuzilamento pelo Terror decretado por Stálin e seus magnatas, os quais exageravam na dose para bajular seu grande líder, que tudo fazia para alinhar sua gente ao massacre como ter as mordomias da Casa do Cais.

Segundo relato do escritor Simon Sebag Montefiore, em “A Corte do Czar Vermelho”, a Ucrânia foi o povo mais sacrificado pela perseguição totalitária do regime em tomar os grãos na marra para sustentar as cidades famintas. O homem chamado Khruchióv que abriu o dossiê dos crimes de Stálin depois da sua morte, em 1953, foi um dos maiores carrascos dos ucranianos ao lado do chefe da NKVD, o depravado Iejov (depois o Béria).

Somente em 1938 quando Hitler começava suas anexações e invasões na Europa, 106 mil foram presos pelo Terror do czar vermelho que substituiu Lênin em 1924. Antes imperava o Nicolau II que caiu com a Revolução de 1917. Os executores dos camponeses e de todos aqueles suspeitos de contrariar o regime sobreviviam bebendo em suas datchas nas festas intermináveis.

Para punir as loucuras de Iejov que levava até homossexuais para fazer orgias no Kremlin, Stálin teve que importar, contra seu gosto, toda gangue do inconveniente e indesejado Béria que, um dia, por volta de 1943/44 ele o chamou de olhos de serpente. Não confiava no homem, mas tinha que aturá-lo.

Como todo russo é um czar, conforme declarou alguém da corte, nos dias de hoje temos o Putin que herdou a mão de ferro e tenta imitá-lo. Não por menos, seu avô (de Putin) chegou a ser chefe de cozinha em uma das datchas de Stálin e serviu ao perverso Rasputin e Lênin. O esquema sempre foi o de dividir para governar, método ainda aplicado nos dias atuais.

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