Você já recebeu um telefonema importante no momento exato (ou pior, meio minuto depois) em que sentou no vaso? O ônibus que você esperava há mais de meia hora chegou no instante exato em que você acendeu o cigarro? Não começa a chover “sempre” que você lava o carro, e para de chover logo que você compra um guarda-chuva?

Já ouviu falar da Lei de Murphy, do Princípio de Peter ou da Lei da Democracia Relativa? O que está acontecendo com nosso país, especialmente na política e na economia, não parece coincidir com essa tal Lei de Murphy?

Para entender tudo isso, por curiosidade, leia a “Lei de Murphy e outros motivos por que tudo dá odarre”, do autor Arthur Bloch, traduzido por Millor Fernandes e ilustrado por Jaguar. No prefácio, Millor fala sobre a Lei de Murphy e as antileis risofísicas.

Dentre tantas outras, o jornalista e escritor brasileiro cita a Antilei de Lowry: “O momento exato em que você se torna excelente em determinada coisa coincide com o momento em que você não precisa mais dela”.

Antilei de Fretter: “Se o conserto ficou perfeito é porque se usou a ferramenta errada”.

Antilei de Milton: “o parente mais próximo e mais violento do jogador de futebol que você xinga está sempre sentado exatamente à sua frente, na arquibancada do Maracanã”.

Antilei de Pondiczery: “A vida é a causa da morte”. Tem as leis da sabedoria: Quando em dúvida, rosne. Quando em dificuldade, delegue. Quando no poder, aceite o nosso apoio irrestrito. Regra de Procedimento Parlamentar: Moção para adiar os debates nunca é debatida.

Não precisa acreditar nessas baboseiras, mas é bom ler a Lei de Murphy para relaxar desses acontecimentos de tantas lamas escorrendo pelos rios e prisões de políticos que só fazem nos aborrecer Saia do estresse e curta um bom final de semana.