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:: 25/nov/2015 . 23:30

LEIA “UMA CONQUISTA CASSADA”

Quer saber como aconteceu o cerco da ditadura militar em Vitória da Conquista, em maio de 1964? É só ler “Uma Conquista Cassada – Cerco e Fuzil na Cidade do Frio”, do autor Jeremias Macário de Oliveira, cuja obra foi lançada em julho do ano passado e se encontra nas principais bancas de revistas e nas livrarias Nobel da cidade.

Jornalista e escritor, Jeremias Macário, após cinco anos de pesquisas e entrevistas, narra no livro como os militares chegaram a Conquista e prenderam mais de 100 pessoas consideradas pelo regime como subversivas comunistas. Na época, o prefeito José Pedral Sampaio foi preso e depois teve seu mandato cassado num processo truculento contra os vereadores da Câmara Municipal.

O livro já foi lançado em Vitória da Conquista, várias cidades da região e em Salvador. Dentre os episódios que deixaram os moradores em pânico, destaque para o suposto suicídio do vereador Péricles Gusmão encontrado morto numa das celas da Companhia Militar. Além de Conquista, o autor também faz relatos sobre a ditadura no Brasil, inclusive foca o período da guerrilha do Araguaia, mortes e desaparecimentos de presos políticos.

A obra pode ser também adquirida através do e-mail macariojeremias@yahoo.com.br ou pelo telefone 77 988182902. Numa linguagem simples, o trabalho é de suma importância para estudiosos no assunto, professores e estudantes, principalmente jovens com interesse em compreender o que foi a ditadura civil-militar em nosso país.

DOS CORONÉIS AO “SENADINHO”

Vitória da Conquista é hoje uma cidade de economia pujante postada numa encruzilha entre o Sul e o Nordeste, carente de grandes projetos de infraestrutura, que tem muitas histórias, estórias e causos pra contar desde a vila dos coronéis até os tempos atuais do “Senadinho” que funciona em tempo integral de dois turnos ali na praça Barão do Rio Branco, diferente do nosso Congresso Nacional que só abre três dias por semana para infernizar a vida dos mortais.

No outro quarteirão temos a Câmara Municipal de Vereadores, na rua Coronel Gugé, que faz duas sessões por semana e dá muitas moções de aplausos; realiza inúmeras indicações e sessões especiais; delimita o lote eleitoral de cada um; e vez por outra tasca pauladas na nossa língua portuguesa entre suas 21 excelências. Logo mais vão dizer que precisamos de mais alcaides para melhor representar nossa querida terrinha.

Luxo mesmo é o “Senadinho” que tem duas bancadas, uma ao lado da Loja Insinuante pela manhã e outra ao lado do Banco do Nordeste pela tarde e já teve personalidades importantes que lá iam para avaliar seu peso político e trocar algumas ideias de mudanças para a cidade. Sempre na sombra, não gasta energia elétrica, água, equipamentos e materiais, nem tem funcionários marajás.  O “Senadinho” é nosso e poderia ser tombado como patrimônio imaterial.

No embalo das fofocas da vida alheia de quem tem dinheiro e os que vivem só de aparência, quem se separou e corneou quem, numa conversa e outra sobre política local, baiana e brasileira, rola uma agiotagezinha dentro daquelas bolsas que ninguém é besta e de ferro pra ficar parado. Ora, os bancos também ao lado são agiotas! Só acho que o “Senadinho” está precisando de uma renovação de sangue novo como se diz por aí. Temos um Senadinho também no “Beco da Tesoura”, mas a bancada é bem menor.

Depois desse “blábláblá”, queria dizer que a terra não é só rica no café, no comércio e na educação. Somos imbatíveis também na boataria, no arquivo de processos de crimes insolúveis e temos um patrimônio folclórico sem igual, com personalidades pra lá de inusitadas. Semana passada mataram meu amigo e companheiro fotógrafo José Silva. Quem me deu a primeira notícia, com ar de riso, foi meu xará técnico das máquinas das lentes.

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