:: 5/nov/2015 . 22:07
CONSELHOS DESPREPARADOS
As eleições para escolha dos conselheiros tutelares da criança e do adolescente, da forma como são realizadas, num círculo fechado de nomes para os cargos indicados por membros das igrejas evangélicas, grupos políticos, associações e sindicatos, não passam de mais um embuste democrático. O resultado desse processo é que a maioria dos eleitos é despreparada e não tem compromisso para com o exercício da função.
Recentemente, o Fórum Nacional de Membros do Ministério Público, denominado de “Pró-Infância”, divulgou uma moção de repúdio, acusando o despreparo do estado e omissão da Justiça Eleitoral na realização das eleições – conforme denunciou uma jornalista na imprensa de Salvador. Enfim, o Fórum classificou o pleito como um atentado à democracia.
Essa opção “democrática” que não leva em conta o mérito e a competência foi iniciada nos anos 80 e transformou-se num complô. As primeiras eleições terminaram em vexame diante das irregularidades, fraudes, compra e troca de votos como acontece com o sistema eleitoral vigente que elege os parlamentares e governantes.
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