QUEM É O FASCISTA?

É irônico e hilário demais!  Não sei de dá para chorar ou rir! O senador Fernando Collor de Mello, entre tantas afrontas e desrespeito, chamou o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de fascista, de agir com retrocesso e ser o vazador de denúncias, sem contar o xingamento de “filha da puta”. Quem é mesmo o fascista?

Poderíamos dizer que o maior culpado disso tudo que está acontecendo em nosso país foi quem votou nele e em outros tipos do quilate de Renan Calheiros e Eduardo Cunha, mas, se formos ao fundo do baú da história vamos ver que os verdadeiros responsáveis por essa hecatombe nacional são os governantes do passado que sempre procuraram deixar o povo ignorante para que o voto fosse sempre comprado.

O Brasil não merece tanta sujeira, tantos desmandos, ladroagens, tanta incompetência e tanta falta de planejamento e gestão juntos. É triste ver uma nação dividida com gentes nas ruas misturando coerências e incoerências. Não compactuou com posições contraditórias dos dois lados. Não se sabe hoje qual a pior crise que vivemos, se a política, econômica ou a moral.

ROTA DA MORTE

Tanta gente morrendo como bichos sufocados em porões de navios e em caminhões frigoríficos, tentando furar o cerco das fronteiras na rota da morte! Tanta desesperança, tantos sofrimentos nas guerras e nos massacres fanáticos em nome de etnias, tribos e religiões, enquanto as nações ricas e os organismos internacionais só dão depoimentos de pesar lamento!

Estou falando dos imigrantes da África, da Síria, do Iraque, da  Ásia e de outros continentes que estão morrendo nas fronteiras cercadas de muros e arames, enquanto entidades ambientais estão preocupadas em salvar as baleias e as tartarugas. Bilhões são gastos em armamentos e foguetes ao espaço para descobrir outros planetas, enquanto o próprio ser humano está em via acelerada de extinção. Como salvar os animais, se não salvamos a nós mesmos? Oh, quanta desumanidade!

PARQUÍMETROS SEM FISCAIS

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Muito bom mesmo delimitar as áreas de estacionamentos de veículos com parquímetros para que todos usem os equipamentos dentro das normas estabelecidas. Acontece que, com a precária fiscalização, muitos nem estão mais aí com horários de permanência, quanto mais em pagar. Isso está ocorrendo com os parquímetros que ficam aos arredores do centro, como na rua Otávio Santos, praça do Fórum, praça da feira (Teatro Jeová de Carvalho) e imediações. Como quase não se vê fiscais nessas áreas, motoristas nem estão aí para os solitários parquímetros que servem mais como decoração das ruas. Em outro mundo mais civilizado culturalmente, todos respeitam, mas aqui entre nós, infelizmente, as leis e as regras só funcionam na base do policiamento e da fiscalização.

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FESTIVAL OU SHOWS DE VERÃO?

Todo ano é assim em Vitória da Conquista: Um festival de verão num parque aberto ao som de arrebentar ouvidos que mobiliza todo policiamento para um só local, enquanto os bandidos ficam livres para agir nos bairros desguarnecidos. Pela tradição secular, a polícia sempre esteve mais a serviço dos poderosos que dos pobres. Não vou nem questionar o nível musical e se o evento é mesmo um festival ou não. Como se trata de uma festa fechada de cunho particular de uma empresa, o promotor deveria assumir com todos os custos de segurança, mas não é isso que vemos em nosso país.  É sempre o contribuinte de menor poder aquisitivo que paga o máximo e recebe o mínimo. Pelo calendário é inverno, mas o tempo diz que é verão. O parque de exposição agropecuária da cidade é o local menos apropriado para realizar shows de bandas com decibéis além do recomendado.

E OS TERRENOS VAZIOS?

É elogiável a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista (Secretaria de Serviços Públicos) fiscalizar no rigor da lei a poluição sonora de bares, casas noturnas e carros na cidade que tiram a tranquilidade dos cidadãos, principalmente em horários impróprios. Torço que a providência seja levada a sério; multe e prenda quem abusa do som alto, principalmente certos imbecis que transformam os carros em trios elétricos. Aqui entre nós, será que o pau que dá em Francisco, dá em Chico também? É aquela história: “Sabe com quem está falando”?

O poder público local deveria fazer o mesmo com relação aos terrenos vazios que se transformaram em lixões e focos do mosquito da dengue porque, sem a fiscalização, os donos não cercam seus lotes. Por que não colocar fiscais nas ruas para multar os especuladores de imóveis que nem estão aí para quem mora ao lado de um terreno vazio e abandonado. Na minha rua existem vários. Temos muitas leis para quase nenhuma fiscalização e isso ocorre em todos os setores.