:: 27/ago/2015 . 21:59
“FORMAÇÃO DO IMPÉRIO AMERICANO” (II)
Após comprar da França a Lousiania, em 1819, os UA forçaram a Espanha a ceder-lhe a Florida depois de ocupá-la militarmente. O 17º presidente Andrew Jackson (1829/37) anexou o território sem solicitar aprovação do Congresso, como fez McKinley em 1900 ao enviar cinco mil soldados para reprimir uma rebelião na China. Assim, foram sempre fabricando pretextos através do movimento conhecido como “Manifest Desting”.
Durante o século XX, desde 1900, os Estados Unidos promoveram ou se envolveram em mais de 200 intervenções militares, sempre com objetivos de defender interesses econômicos e estratégicos e não de construir uma democracia, conforme concluíram cientistas políticos.
Nos últimos 50 anos, fracassaram quase todas as guerras, com exceção de Granada e Panamá, por se tratarem de territórios pequenos sem forças para reagir e resistir. Só para citar, perderam contra Cuba na invasão da Baia dos Porcos, em 1961, quando a CIA mandou pra lá mercenários e exilados cubanos. O bloqueio econômico não conseguiu derrubar Fidel Castro. No Vietnã, em 1975, os soldados tiveram de fugir às carreiras.
Voltando à analise anterior reportada pelo escritor baiano Luiz Alberto Muniz Bandeira, em “Formação do Império Americano”, a usurpação do México, em 1849, levou os norte-americanos a criarem olho grande sobre a nossa Amazônia. O diplomata brasileiro Sérgio Teixeira de Macedo advertiu que a abertura da Amazonas à navegação pretendida pelos EUA iria escancarar a porta à formação de empreendimentos e à imigração deles. Estava em seus planos a conquista da ilha de Marajó e outras áreas.
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