junho 2015
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  

:: jun/2015

SÓ PARA REFLETIR

PACOTE DE PROPAGANDA

O Programa de Investimentos em Logística (PIL), uma segunda versão requentada de 2012, não passa de mais um pacote eleitoral de propaganda para encobrir os malfeitos da presidente Dilma. O pior é que tem muita gente que acredita e entra na onda. A maioria dos projetos de concessões, ou seja, de privatizações, citados nem passou pelo papel. Das propostas de investimentos em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, no total de 198,4 bilhões de reais, só 35% (69 bilhões de reais) cobrem o mandato da presidente até 2018 e o governo não tem recursos para bancar. A essa altura da situação em meio a tantas burocracias e desgastes quem tem interesse nessa parceria? Quem diria! Antigamente privatização para o PT era palavrão e coisa diabólica do capitalismo. É mais um doce para enganar o choro da criança.

FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO

Venho dizendo que nosso país está entrando numa zona perigosa do fundamentalismo evangélico de extrema direita. Formou-se no Congresso, a partir do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, uma bancada conservadora que está aprovando projetos retrógrados para a nação como a redução da maioridade penal e impedindo-se a abertura para a tolerância religiosa, sem falar no clima homofóbico ditado por membros mais radicais que comandam a Casa. Estamos vendo uma guerra declarada contra grupos gays e de quem pensa diferente deles. Logo, logo, vamos ter aí projetos pedindo o fechamento dos terreiros de candomblé. Este é um assunto que merece maior aprofundamento. Só não podemos deixar que essa história se repita. O povo não pode se iludir com estes moralistas.

EVAPORANDO

Não se engane com os pacotes de propagandas de investimentos que, numa nação sem a devida instrução, funcionam como instrumentos para desviar os desastres na política e na economia. Com o dragão da inflação soltando fogo, a renda daquela massa salarial que avançou um pouco na década passada está se evaporando e sumindo no ralo. Quem mais está sofrendo é a classe média baixa e os aposentados porque para o pessoal pobre do bolsa família não pode piorar mais do que está. O caminho é aumentar mais ainda as desigualdades sociais. A produção prometida lá na frente não se revelou propulsora de maiores salários porque ela é de baixa qualidade. Os trabalhadores estão mais empobrecidos e se sujeitando a receber uma remuneração mais baixa. Eis aí a escravidão!

O QUE MENOS DEVOLVE

O melhor regime ainda é o democrático, mas o pior sistema é o capitalismo praticado no Brasil que lesa descaradamente o cidadão. Entre 30 países do mundo que mais arrecadam impostos, o Brasil é o que menos devolve os tributos aos contribuintes. Aqui, por falta de educação e saúde, os brasileiros estão morrendo à mingua, especialmente nos corredores dos hospitais, sem falar na violência e nos precários serviços de saneamento. Vale a pena viver, mas não está valendo tanto viver neste país.

IRONIA

Difícil falar desse emaranhado de coligações espúrias e desavergonhadas que empurram a sujeira para debaixo do tapete e nos empurram cada vez mais para o abismo. Até há pouco tempo não passava de uma heresia se falar que o prefeito de Salvador, ACM Neto, um dia seria disputado pelos partidos ditos de esquerda, como o PSB e o PPS. Outra ironia é ver o pastor Everaldo, com toda sua pompa moral em Israel condenar a presidente Dilma e aconselhar que ela se inspire no rei Salamão. O que diria Cristo se vivo estivesse?

 

 

ESCRAVIDÕES

Blog Refletor   TAL-Televisión América Latina

De Orlando Senna

Indicado por Itamar Aguiar

Ninguém sabe quando e onde teve início o crime da escravidão, do ser humano roubar a liberdade de outro, transformando-o em uma ferramenta de trabalho ou para qualquer uso (militar e sexual entre eles). Na Antiguidade era um costume considerado normal, uma prática considerada inerente à nossa espécie, um direito. Foi a base da economia de todas as civilizações daquela época, da China, índia, Mesopotâmia, Grécia, Egito e da riqueza e poder do Império Romano. Os antigos hebreus e árabes tinham escravos, mencionados na Bíblia e no Alcorão. Na Idade Média a prática era tida como o único formato econômico capaz de manter o equilíbrio social e os europeus e asiáticos souberam que a escravidão também era praticada, há milênios, pelas tribos da África e da América pré-colombiana.

Essa informação inspirou uma nova modalidade para o grande negócio: a escravidão racial. Antes os escravos eram os nativos de países ou regiões invadidos e dominados por outros povos. Agora não precisava invadir e dominar, era só capturar pessoas. A escravidão racial mostrou-se super vantajosa para os comerciantes europeus de escravos: milhares de chineses e milhões de africanos foram aprisionados e vendidos na Europa e nas Américas (bom negócio também para os comerciantes de escravos da África e da China). A aplicação da escravidão racial com os nativos das Américas, ditos indígenas, não deu muito certo porque eles estavam em seu território e, por isso, sabiam escapar do terrível destino.

Essa situação e essa “legitimidade” da escravidão só foi repensada no século XVIII, a partir do Iluminismo europeu, movimento cultural que buscava a racionalidade individual, a independência de pensamento (“ter coragem para fazer uso da própria razão”, escreveu Kant) e resultou no florescimento de ideias e forças progressistas. Entre elas uma forte militância abolicionista que levou os países europeus a proibir a escravidão.

:: LEIA MAIS »

CADÊ O AEROPORTO DE CONQUISTA?

 

DSC_9058

Por quanto tempo Vitória da Conquista (distante 510 quilômetros de Salvador) vai ter ainda que esperar pela conclusão definitiva do novo aeroporto que esteja à altura do porte da cidade? O atual “Otacílio Fonseca” mais parece um galpão de pouso; virou um caso de polícia e envergonha moradores e visitantes.

Quem é obrigado a pegar um avião em Conquista tem que antes rezar muito; ser assistido por um psicólogo e um cardiologista; e torcer para que tudo dê certo. Nem é preciso dizer que o espaço e o atendimento deixam os passageiros irritados e estressados.

A pista e os acessos do novo aeroporto estão em fase de conclusão, mas nada de iniciar a construção do terminal de passageiros, cuja licitação do Governo do Estado prevista para março passado está atrasada. Será que vamos ter mais uma obra no rol das inacabadas no Brasil? Isso pode acontecer se não houver uma mobilização da sociedade.

DSC_9060

Depois de mais de dez anos de lutas, as obras da pista de pouso e decolagem de 2.100 metros de comprimento por 45 de largura e 7,6 metros de acostamento de cada lado, pátio, mais as vias de acesso e as instalações do Corpo de Bombeiros, iniciadas em fevereiro de 2014, estão dentro do cronograma estabelecido para ficarem prontas em janeiro de 2016, conforme garantiu o engenheiro chefe da construtora responsável “Paviserve Cunha Guedes”, Luis Machado.

A nova pista terá capacidade para receber até aviões de grande porte e ainda pode ser ampliada para mais mil metros se houver demanda para cargueiros. O engenheiro Luis Machado acha que a entrega dos serviços pode até mesmo acontecer antes do prazo determinado.

Aeroporto fracionado

Por falta de recursos, o empreendimento aeroviário de Conquista foi fracionado e, desde novembro de 2013, organizações da sociedade têm pedido ao Governo do Estado o lançamento da nova licitação e a garantia de liberação de uma verba de R$26 milhões para erguer o terminal e seus equipamentos necessários.

Diante da demora nesta decisão, o “Movimento Conquista Voa Mais Alto”, liderado pelo empresário José Maria Caires, se diz preocupado que o aeroporto de Conquista, ao término dos serviços da pista orçados em R$58 milhões (80% federal e 20% contrapartida estadual), termine virando mais um equipamento abandonado.

Na opinião de José Maria, é preciso que haja uma forte mobilização de toda sociedade conquistense para que a licitação seja logo concluída e os recursos liberados para que as obras do terminal sejam iniciadas.

DSC_9072

Distante cerca de 10 quilômetros da cidade, numa localidade plana do povoado “Pé de Galinha”, outra preocupação é com a construção de um viaduto na BR-116 e a duplicação da pista até o perímetro urbano para evitar congestionamentos no tráfego.

Quanto a essas vias que fazem parte do projeto, não se tem nada de concreto, e o aeroporto poderá ficar sem essas obras essenciais como aconteceu com o Anel Viário de Conquista que depois de 15 anos continua sem os viadutos nos cruzamentos de acesso para as cidades de Barra do Choça, Anagé e Itambé, provocando constantes acidentes.

A idealização do projeto tem muito mais que dez anos, conforme atesta o agrimensor Edmilson Santos. Foi dele, inclusive, a indicação para localização do empreendimento que abriga uma área de 600 hectares toda plana e com uma bela vista para a cidade.

De indenização aos proprietários da terra, o governo desembolsou R$1,6 milhão, numa faixa de R$60 mil por alqueire. Num local de planalto, sem obstáculos de serras, bastante apropriado para voos de aeronaves, de acordo com peritos no assunto, os serviços de terraplenagem, drenagem, asfaltamento das pistas e o prédio do Corpo de Bombeiros estão avançados.

 

JORNALISTA LANÇA DICIONÁRIO DE ESCRITORES BAIANOS

Com o apoio da União Baiana de Escritores – UBESC e o Círculo de Estudo, Pensamento e Ação – CEPA, será lançado no dia 12 de junho (sexta-feira), às 18h, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Salão Nobre Kátia Mattoso), nos Barris, em Salvador, o “Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia”, uma publicação organizada pelo jornalista Carlos Souza Yeshua, que apresenta 206 verbetes de autores baianos. A obra sairá pela Editora CEPA e tem prefácio do professor Germano Machado. Durante a apresentação do dicionário, também será lançado o livro de poesia “Criação”, da escritora Morgana Gazel. A noite dedicada aos amantes da literatura será um momento de celebração e contatos profissionais entre os participantes.  “Teremos um lançamento coletivo, pois diversos integrantes do dicionário farão sessão de autógrafos de suas obras. Portanto, os leitores não terão apenas o livro biobibliográfico, mas publicações de diversos gêneros. Vale apena marcar presença para prestigiar os autores baianos”, recomenda Yeshua. Livros da Editora Òmnira (Roberto Leal), do Movimento Cultural Artpoesia (José da Boa Morte e Carlos Alberto Barreto), da Cogito Editora (Ivan de Almeida), do Projeto Alma Brasileira (Sandra Stabile), também serão disponibilizados.

O trabalho de catalogação e preparação das notas biobibliográficas durou aproximadamente dois anos e embora não registre todos os artistas da palavra em atividade no estado, nomes importantes do cenário literário estão disponíveis em suas páginas, como por exemplo: Antônio Torres (Academia Brasileira de Letras); Aleilton Fonseca, Antônio Brasileiro, Aramis Ribeiro Costa, Carlos Ribeiro, Florisvaldo Mattos, Ruy Espinheira Filho, Cyro de Mattos (Academia de Letras da Bahia); Valdomiro Santana, Hugo Homem, Jolivaldo Freitas, José Inácio Vieira de Melo, Adelice Souza, Morgana Gazel, Állex Leilla, Roberto Leal, Valdeck Almeida de Jesus, César Romero, Felisbelo da Silva, Germano Machado, Heloísa Prazeres, Vanda Angélica, Karina Rabinovitz, Mariana Paiva, Luislinda Valois, Oleone Coelho Fontes, José Carlos Limeira, Henrique Ribeiro, Cymar Gaivota, Igor Rossoni, Marcos A. P. Ribeiro, entre muitos outros.

Escritores que desenvolvem trabalhos importantes em diversas regiões da Bahia, além de Salvador, também enquerissem o dicionário com suas participações: Araken Vaz Galvão, Alfredo Gonçalves (Valença); Almir Zarfeg, Celso Kallarrari, Fabiana Pinto Silva, Athylla Borborema (Teixeira de Freitas); Maria Izabel – Bebela (Juazeiro);Clarissa Macedo, Franklin Maxado, Eduardo Kruschewsky, Lidiane Nunes, Jotta Rios, Sandra Popoff, Lélia Fernandes, João Rocha Sobrinho, Josué Brandão, Raymundo Luiz Lopes (Feira de Santana); Luiz Américo Lisboa Junior, Pawlo Cidade, Hans Schaeppi (Itabuna), Pablo Rios (São José do Jacuípe / Mairi); Zilda Freitas, Maria Afonsina Ferreira Matos, Jorge Luiz Rosa, Domingos Ailton (Jequié); Crispim Quirino (Maragogipe).

O principal objetivo desse trabalho é promover os autores e suas obras, reunindo em um só lugar as mais completas e confiáveis informações dos escritores da Bahia, além de resgatar e valorizar a memória da literatura do estado onde começou o Brasil. “Este dicionário visa também ser um livro de referência e um instrumento de pesquisa para leitores, estudantes, historiadores, jornalistas, bibliotecários, além de instituições culturais, universidades, veículos de imprensa e outros segmentos interessados em literatura, especialmente a da Bahia”, destaca Carlos Souza.

“Eu participo deste dicionário porque acho de suma importância estar numa obra que reúne artistas da palavra da contemporaneidade, pessoas com as quais eu convivo, outras das quais ouço falar, tantas outras que conheço pelas escritas. É um espaço democrático, de registro histórico-literário, que vai ficar de herança para pesquisadores, historiadores, estudiosos, amantes da literatura”, diz o escritor Valdeck Almeida de Jesus.

No prefácio o professor Germano Machado destaca que “um dicionário é de importância fundamental para todos: no caso, contém o que os autores produziram, quer seja em textos de prosa, de poesia, de conto, em suma, de suas tendências literárias pessoais. É a inicial importância, seguindo-se que serão conhecidos e até mesmo reconhecidos no amanhã a partir de hoje”.

Organizador – Carlos Souza Yeshua é jornalista, profissional de marketing e professor. Presta serviço de assessoria de imprensa e marketing pessoal para escritores, instituições culturais e artistas em geral. Autor dos livros: João Alfredo Domingues – Pau pra toda obra: Revolução Pessoal – Seu Próximo Desafio. É organizador dos livros: Carta ao Presidente – Brasileiros em busca da cidadania (2012) e Carta ao Presidente – O que deseja o brasileiro no séc. XXI (2010). É associado da União Brasileira de Escritores – UBE e da União Baiana de Escritores – UBESC.

Lista completa dos verbetes – A. J. Cardiais, Adelice Souza, Aleilton Fonseca, Alex Dias, Alfredo Gonçalves, Alino Matta Santana, Állex Leilla, Almir Zarfeg, Ana Pires, Andréa Mascarenhas, Antoniella Devanier,Antonietta D´Aguiar Nunes, Antonila da França Cardoso, Antonio Barreto, Antônio Brasileiro,  Antonio Cedraz, Antonio Moreira Ferreira, Antônio Santana, Antônio Torres, Araken Vaz Galvão, Aramis Ribeiro Costa, Arlinda Moscoso,   Ary Txay,  Athylla Borborema, Audelina Macieira, Aurélio Schommer, Benjamin Batista, Bruno de Souza, Calisto Ribeiro dos Santos, Carla Elisio, Carlos Alberto Barreto, Carlos Conrado, Carlos Ribeiro, Carlos Souza Yeshua, Carlos Ventura, Carlos Vilarinho, Celeste Buisine, Celeste Carneiro, Celso Kallarrari, César Romero, Cézar Santos, Cezar Ubaldo, Clara Maciel, Clarissa Macedo, Conceição Castro, Coracy Bessa, Crispim Quirino, Cristiano Sousa, Cymar Gaivota, Cyro de Mattos, Daniel Marques, Darcy Brito, Deomídio Macêdo, Derval Magalhães, Diva Luiz, Domingos Ailton,  Dorival Ferreira da Silva, Durval Carvalhal, Edilson Rodrigues de Almeida, Edla A. Angelim, Edna Alencar, Edneia Andrade, Eduardo Kruschewsky, Elisenilda Cristina de Almeida, Emérita Andrade Ramos, Ernane Gusmão, F. F. Vasques, Fabiana Barros, Fabiana Pinto Silva, Fátima Gomes, Felisbelo da Silva, Fernando Alcoforado, Flávio Luz, Florisvaldo Mattos, Franklin Maxado, G. Amarante, Germano Machado, Gibran Sousa, Gilberto Nogueira de Oliveira, Gleide Dammas, Gutox Wintermoon,  Hans Schaeppi, Hélio Motta, Heloísa Prazeres, Henrique Ribeiro, Hugo Homem, Igor Rossoni, Iray Galrão, Irma Galhardo, Israel Alves Ferreira, Ivan de Almeida, Jair Lisboa, Jeanne Paganucci, Jeremias Macário de Oliveira, João Bosco Soares dos Santos, João Mattos, João Mendonça, João Rocha Sobrinho, Jolivaldo Freitas, Jorge Garrido,  Jorge Luiz Rosa, José Carlos Limeira, José Carlos Santos Concessor, José da Boa Morte, José Dionísio Nóbrega, José Erenilson da Silva, José Inácio Vieira de Melo, José Moraes de Souza, José Olívio, José Siquara da Rocha, José Walter Pires (Zewalter), Josué Brandão, Josue Ramiro Ramalho, Jotta Rios, Juarez Wanderley, Juvenal Payayá, Karina Rabinovitz, Lamartine Augusto, Landulfo Almeida, Leandro de Assis, Leandro Flores, Lélia Fernandes, Lene Muniz, Lene Oliveira, Leomária Mendes Sobrinho, Letícia Prata, Licínia Ramizete, Lidiane Nunes, Lucas Yuri, Luislinda Valois, Luiz Américo Lisboa Junior, Luiz Carlos Café, Luiz Carlos Santos Lopes, Luiz Menezes, Luiz Natividade,Luiza Câmera, Lula Miranda, Malú Ferreira, Manoel Porto, Marcelo de Oliveira Souza, Marcio Leite, Marcos A. P. Ribeiro, Margarida Souza, Maria Afonsina Ferreira Matos, Maria Cavalcante, Maria Izabel (Bebela), Maria Lúcia, Maria Prado de Oliveira, Mariana Paiva, Marina Gentile, Mario Gordilho, Marivaldo E. Hora, Marly Ramos, Miguel Najar, Miriam de Sales Oliveira, Mogg Mester, Moina Bartilotti, Morgana Gazel, Moysés Fraga, Nádia Cerqueira,Nádia São Paulo, Nadja Nunes, Nivaldo Wanderley de Omena, Oleone Coelho Fontes, Olinda Prata, Osvaldo Ventura, Pablo Rios, Paulo Balôba, Pawlo Cidade, Pedro Raimundo dos Anjos, Pollyana Lima, Rafael Medeiros,Raimundo Gonçalves Gama, Raymundo Luiz Lopes, Renato Prata, Rex Schindler, Ricardo Vidal, Rita Maria Oliveira, Roberto Leal, Romilton Batista de Oliveira, Rômulo de Andrade Moreira, Roque Sátiro, Rosana Paulo,Rosane Vilaronga, Rui Patterson, Ruy Espinheira Filho, Sandra Stabile, Sandra Popoff, Sayuri Suto, Sérgio C. Barreto, Sonia Lobo, Tatiana Amaral,Taurino Araújo, Ubirajara Brito, Valdeck Almeida de Jesus, Valdomiro Santana, Valmari Nogueira,Valter Bitencourt Júnior, Vanda Angélica, Vanja Cardoso Santos,  Varenka de Fátima Araújo, Vera Passos, Wanderley Ribeiro, Welbert N. dos Santos,Yara Falcon, Zilda Freitas. 

 

 

NOSSO SARAU EM FESTA

 

DSC_9421

Mais uma vez o Espaço Cultural “A Estrada”, no Jardim Guanabara, em Vitória da Conquista, recebeu os amigos para mais uma noitada de bate papo e troca de ideias no campo da literatura, da política e outras áreas que fazem parte do cotidiano de nossas vidas.

DSC_9411

Nosso sarau que já vem sendo realizado há anos com a participação de artistas, estudantes, professores e intelectuais desta vez foi no início de maio e marcou mais uma festa com a troca de conhecimento, sempre um respeitando o pensamento do outro num ambiente de cordialidade entre um vinho, uma cerveja gelada, uma boa música e uma comidinha que ninguém é de ferro.

DSC_9417

Foi muito prazeroso o encontro com o professor Itamar Aguiar, com o fotógrafo José Carlos D´Almeida, nossa companheira Lídia Rodrigues, a psicóloga Regina Chaves, de Caraíbas, com seu bebê e outros que sempre nos brindaram com suas presenças.

De novidade tivemos a participação da professora da Uesb –Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Andreia com seus filhos que ficaram encantados com o Espaço Cultural. Surpresa maior ainda foi o reencontro com a nossa amiga Nadir que há tempo não aparecia por questão de ordem pessoal.

Para este mês de junho, antes do São João, já estamos programando outro sarau, desta vez em homenagem ao eterno compositor, poeta e letrista Raul Seixas que está completando 70 anos de vida, isto mesmo porque ele não morre.

DSC_9415

Nossos amigos Dorinho, Marta Moreno, Mano Di Souza e mais outros músicos violeiros e contadores de histórias já são nossos convidados. É claro, não pode faltar o professor e filósofo Itamar Aguiar, bem como, os demais que sempre aqui estiveram.

 

O BRASIL ESCANCARADO

A impressão que temos é a de que vivemos num país medieval, bem antes da Revolução Francesa (1789). De um lado temos reis e rainhas, príncipes e princesas, duques e duquesas, condes e condessas, e, do outro lado, os súditos vivendo na pobreza e na subserviência das injustiças.  Nobres e lordes lá do alto que manobram a massa ignara e sempre querem mais e mais.

Estamos numa nação de mordomias e safadezas escancaradas entre os três poderes (executivo, legislativo e judiciário) que não temem mostrar as vísceras das desgraças de um povo, por considerarem que se trata de uma gente que nunca vai reagir, mesmo que se arranque tudo dela, além da dignidade e a vontade de viver. O que esses nobres pensam é que esse castelo nunca vai ruir.

O título acima poderia ser também de “O Brasil Envergonhado” porque cada vez mais roubam e nos entopem de propagandas enganosas do tipo de que as eleições, do modo que eles plantaram, são as saídas para a moralização, quando deixam tudo pior do que antes. Tudo neste país atrasado é mentiroso e nos ensinam a viver nos faz de conta, na base de um enrolando o outro.

Já dizia o estadista francês George Clemanceau que “nunca se mente tanto quanto antes das eleições, durante a guerra e depois da caça.” Nem é preciso falar muita coisa sobre o que está acontecendo, mesmo depois das manifestações nas ruas. Li há pouco tempo um comentário que cita kierkgaard; “Só os ladrões e os ciganos dizem que não se deve voltar onde já se esteve”. Ocorre que no Brasil os ladrões voltam, inclusive para saquear a mesma vítima.

:: LEIA MAIS »

NA ROTA DAS BURAQUEIRAS

  • JUAZEIRO ANIVERSÁRIO 129
  • Uma viagem de Vitória da Conquista para Juazeiro, na Bahia, cortando a Chapada Diamantina, é muita prazerosa não fossem as inúmeras irregularidades e a buraqueira das estradas. As belas paisagens se desfazem na irritação constante do motorista, provocada pelos estragos nas pistas.

Com a crise política e econômica nos governos estadual e federal, a situação das estradas baianas tende a piorar e alguns trechos já estão intransitáveis. Se o quadro já era de abandono, imagine agora com a extinção do Derba e a falta de recursos para recuperação!

JUAZEIRO ANIVERSÁRIO 131

O terror da viagem começa a partir do entroncamento de Anagé para Tanhaçu num percurso de cerca de 60 quilômetros só de buracos. Aí, os amortecedores do seu carro começam a baixar, sem contar a perda de um pneu, ou sofrer um acidente fatal. Animais estão por toda parte cruzando a estrada.

De Tanhaçu para Ituaçu são 25 quilômetros num corredor apertado de um resto de asfalto cheio de “costela de vaca”. A trepidação do veículo deixa você tonto e exige atenção redobrada, principalmente nas ultrapassagens. Nem pensar em acostamento!

O trecho para Barra da Estiva, mais 25 quilômetros, é melhor, mas irregular e sem sinalização. Nos municípios de Ibicoara até Mucugê a vista é deslumbrante e deixa qualquer um encantado. As fazendas agropecuárias de hortigranjeiros sinalizam prosperidade e o asfalto ainda está em bom estado.

JUAZEIRO ANIVERSÁRIO 134

O alívio termina a partir de Mucugê para Andaraí, cerca de 50 quilômetros de pista estreita, tortuosa e de buracos em vários locais. De Andaraí até a BR-242 as árvores e os matos invadiram a estrada de mais 50 quilômetros. Nem pergunte por sinalização horizontal e vertical!

Perigo maior ainda é na BR-242 (Bahia-Brasília). Para quem vai em direção a Ruy Barbosa para sair em Baixa Grande, o motorista que não conhece bem o trecho federal pode ser apanhado de surpresa com as enormes crateras no asfalto e sofrer um sério acidente.

A estrada conhecida como do “Feijão”, de Feira de Santana a Xique-Xique, também está esburacada. Coisa feia mesmo é se o viajante for obrigado a passar por Piritiba, Miguel Calmon e Jacobina, pegando Caem para sair em Antônio Gonçalves próximo a Senhor do Bonfim.

Aí, meu amigo, são quase 100 quilômetros de só tormento entre a buraqueira numa estrada tipo “caminho da roça” e tomada pelo mato! O perigo está a todo o momento. É uma viagem estressada de mais de duas horas de volante e cuidado redobrado para não estourar um pneu.

JUAZEIRO ANIVERSÁRIO 136

Melhor pegar Mairi e Capim Grosso para sair em Senhor do Bonfim e chegar a Juazeiro. Mesmo assim, de Várzea da Roça até Capim Grosso o trecho está inacabado. De um modo geral, as estradas baianas estão caindo aos pedaços. Só nesta viagem, dos mais de 800 quilômetros, mais da metade são de buraqueiras num corredor que dá medo.

VIOLÊNCIA BUDISTA

Blog Refletor   TAL-Televisión América Latina

De Orlando Senna 

Indicado e comentado por Itamar Aguiar

A migração de refugiados no Mediterrâneo é um acontecimento angustiante e marcante da atualidade. Milhares de pessoas fugindo de seus países em barcos precários, tentando escapar de conflitos bélicos, perseguições étnicas e religiosas e da fome. O destino sonhado é a Europa e estão à mercê de organizações de traficantes de gente, que lucram milhões de dólares com o negócio e tratam os migrantes como gado descartável. Como mercadoria que, já tendo sido paga e sem credor para recebê-la, pode ser jogada fora, afogada. O número de mortos é impressionante e não para de crescer no que está sendo classificada como a “rota migratória mais letal” que se tem notícia.

O trânsito criminoso também acontece no Oceano Índico, mas fiquemos com o Mediterrâneo, um mar interior com uma estreita saída para o Atlântico, entre a Europa, a África e a Ásia. Os refugiados são majoritariamente provenientes da Líbia, Síria, Iraque, Sudão, Eritreia e Bangladesh, países islâmicos, e Mianmar, controlado pelo budismo. A União Europeia, assustada, está realizando operações de resgate de barcos à deriva e de combate aos traficantes e apresentou uma nova agenda sobre migração, com programas de asilo em todos os países do bloco e rapidez na legalização dos asilados. Espero que os programas sejam implementados imediatamente, pois a cada meia hora alguém morre afogado ou assassinado nas águas mediterrâneas.

:: LEIA MAIS »





WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia