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ITAMAR INDICA E COMENTA ORLANDO SENNA

COISA DE CINEMA

Blog Refletor  TAL-Televisión América Latina

Creio que muitos de vocês já usaram ou ouviram a expressão “coisa de cinema” (ou simplesmente “de película”, como dizem os hispânicos), significando algo bonito, diferente, estranho, espetacular ou que se trata de uma mentira ou exagero. Uma vertente das coisas de cinema são as lendas cinematográficas, no mesmo sentido que damos a lendas urbanas ou lendas industriais — fatos que podem ter acontecido realmente, mas não se tem certeza ou não se sabe exatamente como aconteceram e, por isso, as lacunas são preenchidas com a imaginação.

Glauber Rocha, com seu jeito muito peculiar de ser cineasta, é um manancial dessas lendas, uma fonte que está se tornando inesgotável com o passar do tempo, de vez em quando escuto uma história nova sobre seu comportamento atrás e diante das câmeras ou com pessoas que cruzaram seu caminho em sets de gravação, mesas de debates ou polêmicas (sobre seu famoso discurso nas ruas de Veneza, em 1980, já ouvi muitas versões diferentes e às vezes contraditórias).

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O MUNICÍPIO DA VITÓRIA

Dário Teixeira Cotrim

Academia Montesclarense de Letras

Na historiografia dos municípios baianos localizamos várias monografias que foram publicadas na tradição das “corografias”, assim como eram utilizados no curso dos séculos XVIII e XIX, pelos estudiosos da época. Foi assim, também, que o acadêmico Tranquilino Leovigildo Torres escreveu e publicou o livro O Município da Vitória (Vitória da Conquista). Esta magistral obra histórica foi, inicialmente, publicada na Revista Trimensal do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, agora reeditado pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia, em parceria com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

O livro O Município da Vitória tem apresentação do eminente escritor Ruy Araújo Hermann Medeiros e introdução de ilustre Humberto José Fonseca. O autor da obra, Tranquilino Leovigildo Tores, era natural do município de Santo Antônio da Barra (hoje cidade de Condeúba – Bahia). Entretanto, este não é o único trabalho do autor, ele escreveu as monografias sobre os municípios de Condeúba, Poções e Mucugê, entre outros trabalhos literários. Os organizadores da reedição deste livro afirmam que “a importância da obra de Tranquilino Torres para a História da região polarizada por Vitória da Conquista é indiscutível”. Aliás, toda e qualquer obra de Tranquilino Torres tem uma importância impar para a preservação da história dos municípios brasileiros.

Na introdução da obra, elaborada por Humberto José Fonseca, foi anotado que “o texto da corografia de Tranquilino Torres […] é dividido em duas partes que se completam. Na primeira ele descreve aspectos geográficos da região, como limites, serras, morros etc. Descreve também aspectos relacionados às riquezas minerais, à fauna e à flora. A segunda parte é dedicada à História propriamente dita, que como lembra Ruy Medeiros, embora destituído de espírito crítico, é bastante informativo”.

Como foi dito no paragrafo anterior, Tranquilino era natural da cidade de Condeúba, filho do padre Belarmino Silvestre Torres e de dona Umbelina Emília dos Santos. Nasceu no dia 30 de agosto de 1859 e faleceu em 22 de maio de 1896. Casou-se com dona Maria da Purificação Coutinho França, com quem teve vários filhos. Ele é considerado o fundador do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

È importante salientar que traça o autor neste livro a história mais antiga e a mais completa sobre a cidade de Vitória da Conquista. Na verdade, tinha ele o conhecimento das informações e dos fatos históricos, haja vista que era dito e falado, reconhecidamente, um rato de biblioteca e dos arquivos históricos da cidade de Salvador. Foi por esse sinuoso caminho que lhe surgiu a brilhante ideia de se criar o Instituto Geográfico Histórico da Bahia. Portanto, é digno este encômio sobre a obra e a vida de Tranquilino Leovigildo Torres, um servidor anônimo das velhas tradições e dos costumes do povo sertanejo. Como dizia o mestre Euclides da Cunha: “O sertanejo é antes de tudo um forte!”

 

UMA DAS PIORES ESTRADAS DO SUDOESTE

 

POÇO AZUL IGATU 045

Buracos e animais na pista estão fazendo da estrada estadual que liga Anagé à cidade de Tanhaçu, cerca de 60 quilômetros, numa das piores e mais perigosas da região sudoeste. Até o início dos anos 2000 era só cascalho e pedras. O tempo que se levava de carro, quando não chovia, durava mais de quatro horas.

A estrada foi asfaltada no governo de Paulo Souto e de lá para cá praticamente não foi feita manutenção. Atualmente, a pista está cheia de buracos, matos em suas margens e os motoristas terminam entrando na contramão para desviar das crateras que se formaram ao longo da rodovia.

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Como se não bastassem a buraqueira e a falta de acostamento, animais  como cabras, bois e jegues estão sempre atravessando a estrada provocando acidentes fatais. Sem a fiscalização da polícia rodoviária estadual para apreender os animais e multar seus donos, a rodovia encontra-se em completo estado de abandono.

A estrada que liga com a BA-262 no sentido Brumado é uma porta de entrada para a Chapada Diamantina através dos municípios de Ituaçu, Barra da Estiva e Mucugê para quem sai de Vitória da Conquista. Portanto, é muito importante para o turismo, sem falar no escoamento dos produtos da região como os hortifrutigranjeiros.

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Como Conquista é uma cidade polo de desenvolvimento do sudoeste e bastante procurada pela população, o movimento de carros leves e pesados pela estrada é intenso, ficando ainda mais perigosa com os buracos e a circulação de animais. A situação tende a piorar com a aproximação dos festejos do São João e a romaria à Gruta da Mangabeira, em Ituaçu, logo após no segundo semestre.

Pelo quadro crítico em que se encontra e se não houver reparos imediatamente, o asfalto tende a desaparecer. Não é possível que o governo estadual não tome uma providência antes que a pista se torne totalmente intransitável, bem pior quando ainda era só cascalho! Quem transita pela rodovia Anagé-Tanhaçu, passando pelo povoado de Suçuarana, todo cuidado do motorista ainda é pouco. O risco de acidente é constante.

POÇO AZUL IGATU 058

 





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