:: 16/maio/2014 . 10:23
FORRÓ DE CANTORIA
Êta, moço! Boa música de raízes da terra, misturadas ao melaço de cana, esse projeto “Forró de Cantoria” montado pelos compositores e cantores Mano Di Souza, Papalo Monteiro, Dorinho Chaves e sua ritmada banda de triângulo, zabumba e saxofone. Pode pegar a estrada que vai ser um sucesso por onde passar!
Pena que não tinha ainda uma multidão para aplaudir estes grandes artistas, mas os cabras fizeram um show e tanto na quinta-feira à noite (dia 15 de maio) no espaço do Theatro Carlos Jheovah. Numa mistura final de forró e cordel, o Forró de Cantoria encantou o público presente.
Foi um show imperdível de Mano Di Souza e Papalo Monteiro no violão, e Dorinho cantando e contando suas belas histórias. O projeto está pronto, bonito e pode se espalhar neste mundão para propagar suas criações.
Temos aqui na terra de Elomar e Glauber Rocha grandes talentos musicais, pena que contam com pouco apoio dos poderes públicos e do setor privado. A população também precisa chegar junto e prestigiar a iniciativa.
Na ocasião foram apresentado os novos CDs de Mano Di Souza e Dorinho Chaves, este em parceria com Alisson Menezes, que também estava lá acompanhando. Lídia Rodrigues estava empolgada e não parava de filmar o show. Precisamos despertar Vitória da Conquista para a cultura e reviver aqueles tempos das décadas de 50 e 60. Parabéns ao grupo!
QUE LEGADO?
Melhor seria que o governo Dilma do PT fizesse mea culpar e reconhecesse que a briga há sete anos para que o Brasil sediasse a Copa do Mundo foi um erro do que tentar convencer o povo que o evento vai deixar um legado de grande importância para a população. Que legado?
Isso é puro engodo e não dá pra colar diante dos fatos. O marqueteiro do governo bem que poderia mudar o discurso e encarar a realidade, pois o povo não está mais nessa. Grande legado para a Fifa que vai embolsar tudo em dólares e euros e deixar aqui estádios vazios. A esta altura muita gente esqueceu do estádio João Avelange que está lá todo enferrujado no Rio de Janeiro.
A verdade é que é lamentável dizer, mas estamos na boca de uma convulsão social de proporções não previsíveis. Nas ruas, as categorias de trabalhadores pedem aumentos salariais de 30%. Assim vai quebrar a banca, ou a economia que já está descendo pela ladeira, com a inflação subindo a outra.
Grupos mascarados quebram estabelecimentos comerciais e até a polícia militar, com suas greves inconstitucionais, abre espaço para os aventureiros de plantão fazerem saques e arrastões. O povo levanta bandeiras reivindicando melhorias na educação, na saúde e mais segurança.
Em 1970, em plena ditadura militar, o presidente Médici esguia estádios de futebol em todos os estados, mas ninguém ousava contrariar ou contestar porque seria levado para os porões das torturas e lá sumia.
Estamos numa democracia (não é a ideal) e a presidente precisa aprumar o prumo para acalmar os ânimos e não ficar enganando que a Copa vai deixar um grande legado. A esta altura “Inês já é morta” e não dá mais para tapiar com pontuações que só fazem mais irritar e revoltar a população.
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