SERTÃONESTE
De autoria do jornalista Jeremias Macário
macariojeremias@yahoo.com.br
A corda está cara
Couro cru não tem mais
Então, vai mesmo de pano,
Este corpo veio que virou vara
No Nordeste bíblico desumano.
Sertãoneste carrasco de aço
Do rachado chão do agreste
Cordel viola e compasso
Que renasce como a Fênix
E valente ergue o Sudeste.
Sertãoneste do bravo Corisco
Todo riscado de espinho
Que das cinzas rompe o verde,
Da serra corre o São Francisco
Pra irrigar o fruto e o vinho.











